Eu sei que não

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    🐰 Freen POV


- Senti sua falta. – confessou e eu nada respondi, não quero demonstrar mais sentimentos. Voltei a beijar seus lábios na intenção de não a deixar falar mais. Abrir cada botão de sua camisa com lentidão e joguei pra trás sem saber pra onde ela tinha ido. Puxei seu short de algodão pra baixo absorvendo a imagem de cada pedaço da pele bronzeada. Rebecca já estava nua da cintura pra cima e sua pequena calcinha não cobria quase nada. Me aproximei de seu pescoço e o beijei com carinho, sentindo ela se arrepiar e arfar com meu toque. Rebecca me empurrou e eu deitei na areia. Ela puxou a calça de moletom que eu usava. E logo depois abriu o sutiã e nos livramos das ultimas peças. – Quero guardar uma última lembrança dessa casa de praia.

- Transa comigo? – perguntei e ela deu um pequeno sorriso.

- Fazer amor com você debaixo desse céu estrelado e de lua tão bonita. – ela disse e meu corpo estremeceu. Cadê a merda do colete?

- Cala a boca, Becca. – falei e voltei a nos girar ficando por cima dela. Cada palavra que saia de sua boca era um pedaço de vidro que eu engolia. Ela vinha com palavras doces e no outro dia me machucava com palavras ruins ou desprezo. Eu não quero ouvir mais. Não aguento mais. Mas o pior é que quero estar com ela, meu corpo pede pelo seu, e meu coração se esquenta ao lado dela. Colei nossos lábios acariciando seu corpo, Rebecca acariciou minha nuca e abraçou meu corpo. Separei nossos lábios e fui até seus seios. Mesmo querendo que durasse a eternidade eu a queria logo.

- Eu quero você, Bunny. – ela disse e eu puxei suas mãos, as prendendo, não deixando que ela me tocasse. Não hoje.

- Hoje não. – falei e ela me olhou em dúvida. Os olhos que me arremetem a tantos sentimentos, são os mesmos que me trazem tanta dor. Deslizei a língua sobre seu mamilo e ela arfou. O suguei e comecei a chupa-lo com certa agressividade, Rebecca gostou por que seus gemidos ficavam cada vez mais altos. Mudei de seio repetindo o mesmo processo.

- Oh, assim. – seus gemidos se misturavam ao som do mar. Mordi seu mamilo e senti-a estremecer. Segui para a sua virilha e não dei tempo antes de sugar seu sexo. Eu precisava tê-la, ou então provavelmente enlouqueceria. Deslizei três dedos pra dentro dela facilmente e ouvi o começo de um grito que ficou preso em sua garganta. Seu corpo se arrepiou. Depois de alguns segundos esperando ela se acostumar eu comecei a me movimentar dentro dela, ouvindo gemidos de aprovação. Minha língua se concentrou em seu clitóris pulsante e inchado. – Ah, Bunny. – arqueou o corpo pra frente e diminui a velocidade dos movimentos dentro dela. – Mais... – ela engasgou quando belisquei seu clitóris. – Forte. – terminou de falar e eu curvei meus dedos dentro dela, ganhando mais um gemido alto de aprovação. Levei minha mão livre até seu seio e o belisquei. Ela apertou minha mão ali. Sua respiração desregular, o peito subindo e descendo, os olhos fechados, a boca entreaberta. Talvez Rebecca seja o próprio demônio. Isso é a única explicação. Escalei seu corpo e beijei seus lábios. Ela mordeu meu lábio com força quando acertei seu ponto G e o gosto metálico se misturou em nossas bocas. – Desculpa. – ela pediu sabendo que tinha cortado meu lábio.

- Tudo bem. – falei e suguei sua língua pra dentro da minha boca. Meus movimentos frequentes e fortes a faziam gemer cada vez mais alto.

- Quero gozar junto com você, Freen. – ela disse e eu me retirei de dentro dela, sentando em seu sexo, os colando e fazendo uma pressão gostosa. Nós duas nos movimentamos juntas. E assim a fricção cada vez trazia mais prazer a nós duas, já gemíamos juntas. Rebecca acariciava meu corpo e eu já não tinha forçar pra lutar contra o sentimento que aflora a cada dia mais. Mas é preciso. Chegamos ao ápice juntas e eu cai ao seu lado. – Eu não queria ir embora daqui. – falou ainda com a respiração alterada.

- Nossa realidade não é aqui. – respondi com o coração apertado. Ela não ligou para o meu tom e se deitou no meu peito. Acariciando meu busto com as pontas dos dedos. E a dor na boca do estômago estava ali. E agora eu entendi o que é. É por que tenho que deixar minha garota ir. – É melhor voltamos pra casa, daqui a pouco temos que voltar a Miami. – falei e ela assentiu sentando na areia.

- Tenho que tomar um banho, to coberta de areia. – ela disse e eu ri ao olhar por corpo dela e ver que até seus seios tinham areia. – Não ri não idiota, você também está toda suja e vai comigo.

- Mas não vou mesmo, nessa água fria? Vou nada. – falei me levantando.

- Vamos Bunny, você vai conseguir se vestir com toda essa areia no seu corpo? E outra, você sempre toma banho no chuveiro gelado, não faz diferença. – ela disse e fez um bico no final, estendeu sua mão pra mim que bufei e logo a segurei. Entramos na água e ela estremeceu. A puxei pra mim e abracei seu corpo. Rebecca segurou meu rosto, o trouxe pra perto do seu e depositou um beijo leve em meus lábios. – Agora vamos. – ela disse me puxando pra fora da água. Começamos a nos vestir e faltava apenas minha blusa pra eu terminar. – Cadê minha camisa? – ela perguntou e eu olhei ao nosso redor. E terminei nela com os seios descobertos e procurando pela camisa branca.

- Ops. – falei e ela me olhou, eu apontei o pano branco no mar e ela bufou alto batendo os braços nas laterais de corpo. Ela buscou a camisa encharcada e a torceu.

- Você não podia ter deixado ela na areia? – perguntou e eu ri. Entreguei minha blusa pra ela, que tinha um bico fofo. Segurei a camisa molhada e ela vestiu a blusa. Rebecca se aproximou e entrelaçou nossas mãos, começamos a andar e ela logo parou pra pegar as três garrafas de cerveja. Fomos andando em passos lentos até a casa. – Vou sentir falta daqui. – falou olhando o lugar.

- Eu também. – respondi e ela parou de andar e olhou em meus olhos.

- Por quê? Você pode vir sempre que quiser. – ela perguntou e eu engoli todo meu orgulho.

- Mas não será mais com você. – falei e ela arregalou os olhos. Seu rosto suavizou e ela se aproximou abraçando meu corpo.

- Freen...

- Eu sei. Eu sei. – falei abraçando seu corpo com todo o carinho que eu tinha.

- Eu nunca me senti tão bem em um lugar ou com alguém. Obrigada. – ela disse e beijou minha bochecha.

- Não precisa agradecer. – ainda estávamos abraçadas.

- Tem tantas coisas que eu queria te falar. – ela enterrou o rosto no meu pescoço.

- Eu prefiro que não fale nenhuma. – eu disse e ela levantou o rosto pra me encarar.

- Eu sei que não. – colocou suas mãos em meu rosto e o trouxe pra perto dela. Logo iniciando um beijo, que definição não era necessária. Terminamos o beijo com um selinho e voltamos a andar em direção a grande casa. Fomos todo o caminho de mãos dadas e quando chegamos em frente a casa as separamos.

My Sweet Delirium - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora