My Sweet Delirium - FreenBecky

Tá contratada

       🐰 Freen POV

- Senhorita Sarocha, Sofia Armstrong chegou. – Ruth disse pelo telefone. Apertei o botão pra respondê-la.

- Okay, pode a deixar entrar. – falei e em segundos ela entrou na sala admirando tudo.

- Isso aqui é enorme, quase me perdi no elevador. – ela disse e eu ri.

- Senta ai cunhadinha. – falei e ela se sentou na minha frente.

- Por que me chamou? Taylor quase não me deixou vir. – ela disse pegando uma caneta e rodando entre seus dedos.

- Ela já manda em você assim? – perguntei gargalhando.

- Não sei do que está rindo. Você é a maior pau mandado da história quando se trata da minha irmã. – ela disse rindo e eu fechei a cara.

- Fica quietinha, cunhadinha. – eu dei língua pra ela que apenas riu. – Eu te chamei aqui por que queria saber mais sobre esse seu conhecimento tecnológico. – falei e ela me olhou analisando minha expressão.

- Isso atrás de você é um cubo mágico? – perguntei e eu olhei pra trás pegando o pequeno cubo colorido.

- Sim, eu comprei a alguns meses. Nunca consegui montar, tá ai de enfeite. – falei olhando o brinquedo totalmente misturado. Sofia pediu o brinquedo esticando uma mão e eu o joguei pra ela. O analisou por alguns segundos e começou a movimentá-lo. Em menos de um minuto ela o montou completamente e o jogou de volta pra mim.

- Tudo é matemática. – ela disse enquanto eu olhava para o cubo totalmente montado, com todas as peças em seus devidos lugares.

- E o que fez pra consertar o bug naquele sistema operacional do último celular da corporação Sarocha? – perguntei por que já tínhamos lançado algumas atualizações do sistema e nada o concertava.

- Pra falar a verdade eu só tive que decodificar o sistema e adicionar um " vírus do bem ", ele fez o resto por mim. – ela disse e eu a olhei impressionada, nunca soube desse seu talento.

- E esse " vírus do bem " onde você o conseguiu? – perguntei bebendo um pouco de água.

- Eu o fiz no computador da Tay. – ela disse e eu fiquei impressionada. Porra eu contratei cinco dos melhores programadores do país pra poder concertar um pequeno erro no sistema e uma garota com quinze anos o fez facilmente. – Apenas abrir o aparelho pra poder conhecê-lo melhor. E em minha opinião, deveriam melhorar o processador, não será um custo tão grande e deixará os celulares mais rápidos e mais chamativos para os clientes. – ela disse e eu abrir a boca em um perfeito "O".

- Tá contratada. – falei e estendi a mão pra ela que a apertou.

- Sabe que minha irmã não vai me deixar trabalhar antes de terminar a escola, não é? – ela disse sorrindo alegremente.

- Eu vou correr o risco, mas no momento quero apenas que crie uma atualização com esse seu vírus pra consertarmos o sistema operacional dos celulares. – falei e ela assentiu. – E pra isso vou te presentear, com um computador da loja. Pode escolher os componentes dele. Mas tarde eu o levo pra você. Temos que abrir uma conta em seu nome, isso vai te render uma boa grana, cunhadinha. – seus olhos brilharam e eu fiquei feliz em saber que ela gostou tanto assim.

- Valeu Sá. – ela se levantou pra ir embora e voltou a se sentar. – Hum, eu posso conversar com você? – perguntou com o rosto ruborizado.

- Claro. – voltou a se sentar, ela desviava o olhar a cada segundo. Mas eu consegui ver em seus olhos todo o seu constrangimento. – O que tá rolando, Sofi?

- É sobre mim e a Taylor. – ela me olhou rapidamente e se afundou na cadeira. – Eu vou entender se não quiser falar, mas é que eu não sei com quem mais falar sobre isso.

- Pode falar qualquer coisa, Sofi. Você sabe disso. – falei e ela se sentou na cadeira recostando na cadeira melhor.

- É sobre a nossa... você sabe. – ela fez gestos com a mão e eu neguei com a cabeça. – Sexo. Como é que se faz? Como eu sei que ela quer? E o que eu devo fazer? – eu arregalei os olhos e a analisei. Pisquei algumas vezes e no momento eu me ajeitei na minha cadeira corrigindo minha postura.

- Você nunca...? Nunca, nunca? – perguntei e ela negou. – Nem com garotas e nem com garotos? – ela negou novamente. – Uou, nossa. Bom, é legal. – ela revirou os olhos. – Não revire os olhos pra mim, mocinha. O momento vai surgir, mas com a Lizinha lá fica mais difícil. – ela assentiu. – Vai com calma, nada de afobação porque estraga o momento. Se a Becky perguntar isso algum dia nunca me entregue. – ela assentiu mais uma vez e eu suspirei em alívio. – Os seios são sensíveis, mas como ela tá amamentando cuidado. Beijo no pescoço é legal. E lá... sabe lá, lá? – perguntei ruborizada e ela assentiu, mais vermelha do que eu. – Tem um pequeno "botãozinho" que se você o encontrar vai se dar bem. Te recomendo livros lésbicos, ou azul é a cor mais quente, e existe também algo que tem um nome interessante, fã alguma coisa. Fã o que mesmo? Ah lembrei, fanfic. Procura alguma fanfic de algum casal lésbico. Leia, alguns escritores são bem criativos.

- E como você sabe sobre fanfics? – ela perguntou curiosa.

- Criança, eu já fui adolescente curiosa, e tinha Tumblr e Twitter. Sei de tantas coisas que você nem imagina. – falei e me levantei pra sair com ela da sala.

- Freen, e filmes eróticos, podem ajudar? – perguntou e eu neguei com a cabeça.

- Filmes eróticos lésbicos são horríveis, nunca os tire como aprendizado. São terríveis. – falei e ela assentiu. Saímos da sala e fomos até os técnicos pra montar o novo computador dela. É incrível como a garota conhece tudo sobre aparelhos, preciso dizer que até o técnico tirou algumas dúvidas com ela. O computador ficou pronto em cerca de uma hora. E eu decidir ir pra casa junto com ela. Quando chegamos em casa eu a ajudei montar o novo aparelho. E logo depois fui em direção a meu quarto. Assim que entrei fui em direção ao banheiro. Alguns minutos depois ouvi a porta ser aberta e olhei pra trás encontrando Becky entrando no banheiro e tirando suas roupas. Ela veio até mim e eu beijei seus lábios com carinho. – Oi minha princesa. Como foi o trabalho? – perguntei por que ela voltou a trabalhar hoje mesmo.

- Foi bem divertido. - ela começou a contar enquanto nós tomamos banho. Depois de já secas e devidamente vestidas eu tive uma ideia.

- Amor, o que acha de pegamos a Lizinha e dormimos fora com ela qualquer dia desses, para as meninas poderem descansarem? – perguntei e ela analisou a idéia. Foi a melhor idéia que eu tive pra ajudar minha cunhadinha a ficar um pouco mais sozinha com minha irmã.

- Pode ser. Agora vem cá, vamos namorar um pouquinho antes do jantar ser servido. – ela me puxou pra cama e namoramos um pouco, só beijos e carinhos. Ainda ligamos a TV pra assistir um filme romântico bobo. Não demorou muito pra que fossemos jantar, em família. Eu adoro a forma como todo mundo fala e ninguém entende nada na mesa do jantar.

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Oiê amores, boa tarde 😚

Desculpem pela demora, tava ocupada!