Ruídos diferentes

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     🐻 Becky POV


- Am... amor – falei em meio a um gemido, o contato da parede gelada com meu corpo quente me fez arrepiar. – Não podemos, o bebê. – falei e ela me calou com um beijo sedento. Eu não resisti. Até por que não existem possibilidades de conseguir isso. O beijo dela é tão gostoso e tão envolvente. Freen não soltou minhas mãos, continuou as mantendo presas e com a boca grudada na minha.

- Não tem perigo, já deu certo amor. – ela disse e passou a beijar meu pescoço. Eu nem a contestaria mais. Ela mordeu meu ponto de pulso e eu gemi seu nome. – Até meu pai tá namorando, eu também quero. – ela disse e eu ri. Ela deslizou a mão direita que estava livre pra dentro da minha blusa de botões e apertou minha cintura. – Você é tão gostosa, Becca.

- Amor, vamos tirar a roupa logo. – falei pra sentir logo seu corpo no meu. Ela riu no meu pescoço e soltou minhas mãos. Levei até sua calça que eu já tinha desabotoado o botão e a puxei pra baixo de uma vez. – Bem melhor. – falei e mordi o lábio inferior. Tirei sua camiseta e a vi apenas de top e calcinha. Fiquei admirando seu corpo de pele tão reluzente e tão macia. Deslizei a ponta do meu dedo indicador sobre seus ombros, por cima de seus seios, em sua barriga gostosa e parei no cós da sua calcinha preta.

- Estou em desvantagem aqui, minha vida. – ela disse e eu entendi que ela estava quase nua e eu ainda vestida. Sim, ela está em desvantagem. Mas é impossível não se perder no corpo dessa morena. Levei minhas mãos até os botões da minha blusa e abri cada botão lentamente, pra provocar um pouquinho. Freen tinha o lábio inferior preso entre os dentes brancos. Deuses, eu os acho tão sexy. Tirei a blusa e a deixei cair no chão, Freen se aproximou e abriu minha calça, logo a levando pra baixo. Com minhas calças ainda em meus joelhos ela já pousou suas mãos em minha bunda e encostou meu corpo na parede. O único contato quente que eu sentia era das palmas de suas mãos bem espalmadas. – Eu adoro como a sua bunda fica sob minhas mãos. – ela disse beijando meu pescoço. Eu mesma terminei de tirar minha calça balançando minhas pernas. Segurei seus cabelos negros a prendendo no meu pescoço. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e eu estremeci. Puxei os fios negros embolados entre meus dedos e grudei minha boca na sua. Ela puxou meu corpo pra cima e eu entendi, logo entrelacei minhas pernas em torno de sua cintura. Freen tirou meu sutiã com violência e rasgou minha calcinha. Acredito que eu não devia ter ficado tão vergonhosamente molhada como fiquei com seu ato. A senti morder meu lábio inferior até uma dorzinha aparecer e o gosto metálico invadi minha boca. Ela sorriu contra meu lábio e o sugou. Caralho de mulher gostosa e quente do inferno. Sua mão deslizou entre nossos corpos até parar em cima da minha intimidade. Freen serpenteou dois dedos em meu centro e eu suspirei sentindo meu corpo estremecer. – Amo como você fica pronta pra mim sem ao menos chegarmos às preliminares. – ela disse e eu tive que segurar pra não gozar com o tom que ela usou.

- Sem preliminares, sem enrolação hoje. Não estamos fazendo amor, estamos fodendo. – falei e ela me encarou com o sorriso mais pervertido da história e logo estocou três dedos dentro de mim. Me fazendo jogar a cabeça pra trás e gemer audivelmente seu nome. – Tira e enfia de novo. – pedi e ela tirou até apenas a ponta de seus dedos estarem dentro de mim e logo estocou fundo novamente, me fazendo gozar. Foi o orgasmo mais rápido da minha vida, como essa cachorra consegue isso? Meu corpo ainda estremecia em seus braços quando ela começou a movimentar seus dedos dentro de mim. Eu mal havia me recuperado do primeiro e ela queria me dar o segundo. Não consegui segurar nenhum gemido meu. Ainda estava vendo estrelinhas quando ela alcançou meu ponto G e o acariciou. Eu irei morrer de tanto prazer. Freen mantinha uma mão firme em minha cintura, sabendo todos os efeitos que causa em mim. Ela pousou seu polegar sobre meu clitóris.

- FREEN. – gritei seu nome com a onda de prazer se apossando de cada fibra do meu corpo. E ainda tem gente que acha que drogas faz viajar. Tão precisando ter um ótimo orgasmo. Ela fez apenas mais um movimento pra eu gozar novamente e senti um mundo desaparecer. Alguns sons desaparecerem e outros se tornaram ensurdecedores. As batidas do meu coração, minha respiração totalmente desregular, o corpo quente, o cheiro dela. Tudo tinha um sabor, uma vontade a mais. Eu senti minhas pernas fraquejarem e deixei-as caírem da cintura da minha morena. Eu preciso guardar energias pra continuar a respirar.

- Tudo bem, amor? – ela perguntou e eu maneei a cabeça pra cima e para baixo em confirmação. – Agora vamos tomar banho. – ela disse e ia se afastando e eu segurei seus ombros.

- Não se afasta por que eu vou cair. Não sinto minhas pernas. – falei e ela sorriu docemente, antes de me pegar no colo. – Amor, você não pode pegar peso. O bebê. – vi ela revirar os olhos e nem fazer menção de me colocar no chão.

- Quem você acha que está me ajudando a te carregar. E eu nunca vou te deixar cair, minha princesa. Te carrego no colo até quando eu estiver com nove meses de gravides. – ela me colocou na banheira e ligou a água, que começou a encher. Freen se sentou atrás do meu corpo e me puxou para os seus braços.

- Amor, me dá cinco minutos que eu compenso pra você. – falei e ela riu gostosamente. Apertou mais seu braço em volta do meu corpo e beijou meu ombro direito.

- Eu gozei gostosamente quando você gritou meu nome. Acho que você consegue fazer coisas comigo que nem eu e nem vocês imaginamos. – ela disse e nós rimos. Relaxei meu corpo enquanto a água subia vagarosamente e ela acariciava meu corpo.

- Você falou sério? – perguntei.

- O que?

- Gozou mesmo quando eu gritei seu nome? – perguntei e ela entrelaçou nossos dedos.

-Sim, gostosamente. – ela disse e eu fiquei me sentindo com tal informação. Ficamos bons minutos em silêncio. Só com carinhos enquanto a água chegava até o que consideramos o suficiente. Me virei de frente pra Freen e beijei seus lábios com carinho. Senti um ardor em meu lábio inferior, mas o ignorei. Me separei dela e estiquei minha mão para pegar o sabonete liquido e o derramei em minhas mãos. O espalhei em seu busto, pescoço, ombros... – Ai. – ela fez um bico e eu arqueei uma sobrancelha. Olhei para seus ombros e vi o estrago que minhas unhas tinham feito ali. Além de arranhões, tinha também cortes. Eu perfurei a pele dela com minhas unhas.

- Desculpa, amor. Eu fiz um estrago feio aqui. – falei e ela jogou água limpa em seus ferimentos. Continuei a lavar seu corpo e o meu e voltamos ao nosso quarto. Freen vestiu uma calcinha boxer e eu a fiz sentar pra passar uma pomada em seus ombros. Quando terminei dei um selinho nela. Vesti uma calcinha e uma camisa vermelha xadrez da Freen, que chegava a metade das minhas coxas. Ela vestiu um short de algodão e uma blusa preta do Bob Marley. Descemos as escadas entre carícias e fomos até a cozinha, onde encontramos o Chris sentado com um bico nos lábios e uma carinha emburrada.

- O que foi garotão? – Freen perguntou e apertou o nariz dele.

- Eu to como fome. – ele disse eu ri.

- Vou esquentar a macarronada agora, lindinho. – falei, liguei o forno e me sentei no colo da Freen. – Cadê Sofia, Taylor e a Lizinha? – perguntei.

- Estão no quarto a meia hora. Eu fui lá em cima e encostei o ouvido na porta e elas faziam ruídos diferentes. E vocês também estavam trancadas no quarto. – ele disse e eu estranhei, o que será que está acontecendo com as meninas?

- Vou lá ver o que está acontecendo com elas. – quando ia me levantar Freen me segurou e negou com a cabeça. Fez um olhar que eu logo identifiquei. – Oh, elas não estão...? – perguntei e minha namorada assentiu. Arregalei os olhos no mesmo momento. – Eca.

- Eu sei. – ela disse.





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Tadinha da Becky, descobrindo que irmã não é mas inocente 😁

My Sweet Delirium - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora