🐰 Freen POV
Saímos do hospital em direção a minha casa. Becky não me deixou dirigir. E depois de uma pequena discussão ela tomou as chaves da minha mão. E sentou no banco do motorista com aquele bico nos lábios. Eu bufo e aceitei, fazer o quê? Chegamos em casa e tivemos mais uma discussão. Eu não tenho fome e ela tenta me obrigar a comer. Todos ao nosso redor ficavam rindo de nós duas. E eu não sei quem era mais criança, Becky ou eu.
- Você é muito chata. – falei de braços cruzados sentada no sofá encarando a TV.
- E você é muito teimosa. Quantos anos você tem? Cinco? – ela perguntou bufando alto. Sentou ao meu lado com um prato em seu colo com um sanduiche natural. – Come, Bunny. Por favor. – ela mudou o tom, usou aquele tom fofo e doce. Olhei pra ela que me olhou com os olhinhos brilhando e um pequeno biquinho. Droga. Eu não consigo dizer não. Desisti. Peguei o sanduíche e dei a primeira mordida. Ela sorriu animada e eu continuei comendo com a cara emburrada. Ela se aproximou e beijou meu rosto longamente. – Você fica uma gracinha com essa cara emburrada. – ela disse e eu não consegui não rir, foi involuntário. Ainda não conversamos sobre tudo em questão. Mas eu gosto do jeito que está.
- Tay e eu vamos levar a Eliza pra passear. – Sofi disse aparecendo na sala com uma bolsa de bebê no ombro e com a pequena no colo.
- Só aqui perto de casa, não vão muito longe não. – falei e elas concordaram.
- A senhora Roberts e eu vamos dar uma volta também. – meu pai disse e eu já entendi tudo. Eles tão deixando a gente a sós pra conversar. Todo mundo saiu e eu terminei o sanduíche, até que estava bem gostoso.
- Eles nem sabem disfarçar. – Becky disse e eu ri.
- Temos que conversar, não é? – perguntei e ela assentiu. – Você quer conversar? – perguntei ainda hesitante. Ela assentiu. – Quer começar? – perguntei e ela negou. – Eu não sei como começar.
- Você tá bem com tudo isso? – ela perguntou e eu concordei.
- Acho que a gente já conversou tanto, mas agora eu não sei o que falar. – confessei. – Becca? – chamei e ela fez um som nasal. – Eu senti sua falta. – falei e ela me olhou com um brilho no olhar. – Posso beijar você? – pedi e ela sorriu de um jeito fofo.
- Você não precisa pedir. – me aproximei dela com lentidão e colei nossos lábios carinhosamente. Deslizei a ponta dos meus dedos em seu rosto e ela segurou em meus ombros. E eu fui deitando com ela sobre o sofá. O beijo tomando proporções urgentes. As mãos procurando a pele quente e deslizando sobre nossos corpos. – Freen, não. Pará. – ela disse e eu parei respirando fundo.
- Por que não? – perguntei olhando em seus olhos.
- Por que você saiu do hospital agora pouco, tem que descansar. Senta ai vai. – ela deu uns tapinhas no meu ombro fazendo eu me sentar no sofá.
- Mas eu to descansada. Dormi muito no hospital, to nova. – falei e sorri pra ela.
- Freen, agora não. – ela deixou a mão entre meus seios. – Mesmo que eu esteja morrendo de vontade. – ela deslizou a mão até minha barriga enquanto mordia os lábios. Pulou do sofá e ficou andando de um lado pro outro. – Sossega, Freen. – ela disse e eu já estou segurando o riso.
- Mas eu não fiz nada. – falei mordendo o canto da boca.
- Esse é o problema, você não fez e eu to louca pra que faça. – ela disse e eu quis agarra-la.
- Vamos para o quarto? – chamei e ela me encarou, nossos olhos naquela intensidade de sempre. – Podemos fazer devagarinho. – falei e ela me encarou dos pés a cabeça. – Prometo que se eu sentir alguma coisa eu falo. – mordi meu lábio inferior e encarei seus olhos da forma que eu sei que ela adora. Vi seu corpo estremecer e abrir o sorriso de lado.
- Okay, só por que você é uma chantagista de primeira. – ela falou e me puxou pelo cós da calça que eu estou usando até meu quarto. Assim que entramos ela grudou seu corpo no meu e atacou meus lábios em um beijo nada delicado. Eu a guiei até a cama e caí sobre ela. – É sério, se sentir alguma coisas nós paramos, promete? – ela perguntou segurando meu rosto me obrigando a encara-la.
- Prometo. – falei e lhe dei um selinho rápido. Ela sorriu docemente e soltou meu rosto, me deixando livre pra beijar seu pescoço. – Roupa demais, Becca. – mordi o pescoço dela.
- Concordo. – ela disse e eu sorri. Nós arrancamos nossas roupas com desespero e em poucos segundos nos encontramos totalmente nuas. – Bem melhor. – ela apertou meu bumbum enquanto eu me coloquei sobre ela.
- Que fogo é esse? – perguntei mordendo seu queixo.
- Saudade de você, desse jeito. – ela disse deslizando a língua sobre meus lábios. Sorri e beijei seus lábios com carinho. – Freen, eu quero você agora, sem preliminares. Não quero dar chance de sermos interrompidas. – eu sabia que a qualquer momento o pessoal podia chegar e nos interromper. Eu também não quero ser interrompida. Deslizei dois dedos pra dentro dela e senti ela me engolir aos poucos.
- Agora você é minha. – falei e olhei em seus olhos enquanto me movimentava lentamente dentro dela. – Só minha.
- Só nós duas. – ela respondeu com os olhos brilhando. Mordi seu lábio inferior e comecei a beijar seu pescoço, deixando marcas ali. Como se eu estivesse registrando que ela é minha, só minha. – Freen, mais rápido. – ela pediu com a respiração entrecortada e eu acelerei meus movimentos. Seus gemidos invadiram o quarto me entorpecendo. Com ela é sempre uma sensação nova. Ela levantou a coxa a pressionando em meu centro e eu comecei a deslizar sobre ela. Começamos a nos movimentar em sincronia. Becky apertou meus seios me fazendo gemer pelo contato e pela surpresa. Juntamos nossos lábios, saciando nossa vontade. Queremos o contato do corpo, mas não dispensamos o contato dos lábios. Talvez por ser a primeira vez que façamos isso sem nos preocupar com o futuro. Me senti próxima do meu ápice e intensifiquei meus movimentos dentro dela. Os gemidos ficaram mais altos, das duas partes. Os corpos suados se misturando. Demonstrando nossa entrega. Eu me entreguei a Becky, da mesma forma que ela se entregou a mim. Chegamos ao ápice juntas, me deitei por cima dela que começou acariciar minhas costas e beijar meus cabelos. – Tudo bem? – perguntou demonstrando preocupação.
- Melhor impossível. – respondi e a ouvi rir. Deitei ao lado dela e puxei seu corpo pra perto do meu. Abracei-a e ela se aninhou mais a mim. – Ainda bem que você me deu o sanduíche. Se não eu estaria sem forças. – falei e ela riu vitoriosa.
- Tá vendo bobona, dá próxima vez me escute mais rápido. – ela disse e entrelaçou nossos dedos, nunca me senti tão leve em toda a minha vida. Ouvimos uns barulhos e sabíamos que eles tinham voltado pra casa.
- Quer tomar banho? – perguntei acariciando sua mão.
- Você vai comigo? – perguntou com um tom manhoso.
- Pra qualquer lugar do mundo. – beijei sua cabeça com carinho.
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Love e mas love 🤭😊 será?

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My Sweet Delirium - FreenBecky
RomansaFreen Sarocha, uma aluna da faculdade de fisioterapia, que pra não se dar mal em uma matéria resolve dar em cima da professora. Rebecca Patrícia Armstrong, a nova professora de filosofia, que está em um noivado de seis anos, tem um novo desafio, sup...