My Sweet Delirium - FreenBecky

Aprendeu direitinho

      🐰Freen POV

A um mês e meio estou ficando com a Mon. Só ficando mesmo. Não pretendemos ter nada sério, e isso é da parte das duas. Usamos de sinceridade, e é por isso que nos damos tão bem. Nos vemos duas vezes por semana. E Taylor e Sofia ficaram sem falar comigo por que eu estou saindo com alguém, até que eu conversei com elas e expliquei que eu estava querendo curar meu coração machucado. As duas me perdoaram, meu pai não diz nada, assim como meus amigos. Não é como se eu a levasse pra casa, ou pra sair com meus amigos. Mas eles já a viram comigo uma ou duas vezes. E por incrível que pareça, eu estou feliz. Não estou me apaixonando, até por que, Rebecca ainda domina meu coração. Mas eu gosto da companhia dela. Mon me faz rir e não cobra nada por isso. Mas já ouviram aquela frase "nada é perfeito", claro que já. O que acontece é que estou encarando meu celular, especificamente uma mensagem.

"Preciso de você hoje. - Becca"

Falta pouco menos de um mês para o casamento dela, e ela me quer. O pior nem é isso, é que meu corpo implora pelo dela. Nos vimos poucas vezes e todas as vezes eu estremecia. Como agora. Eu também preciso daquela mulher. E provavelmente agora será a última vez de verdade. Mandei um endereço pra ela de uma das casas que estão no nome da empresa Sarocha. As usamos quando queremos causar boa impressão em algum comprador. E falei pra ela estar na casa em uma hora. Óbvio que seria sexo. Mas eu quero fazer durar pra que meu corpo apague todo o fogo que tenha por ela. E agora eu sei que realmente é a última vez. Olhei no relógio da parede e vi que ele marca pouco mais de nove horas da manhã. Sai da minha sala avisando a Ruth que não voltaria mais hoje. Agradeci por não encontrar Troye no caminho e ter que dar explicações. Peguei meu carro e dirigi em direção a minha casa, tomei um banho e vesti algo mais despojado, sai rapidamente indo em direção a bela casa. Cheguei em trinta minutos e rumei a adega de vinhos. Em cada casa tem uma com alguns vinhos bastante caros. Peguei a garrafa do melhor e me servi em uma taça. Vinte minutos e duas taças depois o carro da Rebecca se estacionou na frente da casa. Eu analisei os movimentos pela janela. Ela logo abriu a porta e saiu envergonhada, dava pra notar pelo rosto ruborizado. Caminhei até a grande porta de madeira e a abrir. Nossos olhos se encontraram e todas as sensações adormecidas me invadiram mais uma vez. Achei que tinha acabado. Mas um erro meu. Se bem que quando se trata de Rebecca Armstrong eu vivo errando.

- Entra. – falei e logo após me servindo de um pouco mais de vinho. Talvez eu seja fria, mas é por que tenho que tentar segurar minhas estruturas. Ela veio andando lentamente até entrar na casa e olhar cada canto, admirando a decoração.

- Essa casa é muito bonita. – falou e eu concordei com um som nasal. – Sua namorada não vai se importar de estar comigo aqui não? – ela perguntou com aquele tom de deboche insuportável dela.

- Eu que pergunto, seu quase marido, não achará ruim saber que você me mandou uma mensagem me procurado não? – perguntei e ela virou o corpo encarando meus olhos.

- Talvez tenha sido um erro, desculpa, eu vou embo... – ela começou a andar em direção a porta e eu segurei seu braço, nem a pau que ela vai embora depois de me instigar a provar seu sabor mais uma vez.

- Não, você não vai. Sem joguinhos, viemos aqui pelo mesmo motivo. Então esquece David e Mon. Se concentra no que você quer agora. Que sou eu, estou certa? – perguntei e ela assentiu com um pouco de relutância. Aproximei meu corpo do dela e acariciei seu rosto. Olhei em seus olhos e só agora percebi a falta que o avelã me fez. Deixei a taça na mesa que tinha próxima da gente. E agarrei sua cintura, uma certeza que ela não fugira de mim. Rocei meus lábios nos seus e ela fechou os olhos pra sentir o contato. – Faça o que tem vontade professora. – falei e ela atacou meus lábios com líbido, a conexão de nossas bocas depois de tanto tempo me fez soltar um gemido de aprovação. Apertei meus dedos na carne de sua cintura e a trouxe pra mais perto de mim. Tirei sua jaqueta e a deixei cair no chão. Seus cabelos soltos só a deixam mais linda. Ela tirou meu casaco preto e eu empurrei meus coturnos com os próprios pés.