Tá indo muito bem

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      🐰 Freen POV


Separei nossos lábios e desci meus beijos para seu pescoço, fazendo questão de beijar todas as marcas que o crápula havia deixado ali. Desci meus lábios para seu busto e depois voltei aos seus ombros, beijando cada centímetro de sua pele, passei para o outro ombro, e deixei uma mordida ali. Continuei beijando por toda sua barriga, até chegar na virilha, e logo em seguida voltei minha atenção ao seus seios. Circulei seu mamilo com minha língua e ela arfava a cada toque meu. Senti ela desabotoar meu sutiã e o tirar para longe, ela desceu suas mãos pelas minhas costas, logo depois trouxe suas mãos pra frente e abriu o botão da minha calça, descendo logo em seguida o zíper, puxou a calça pra baixo e eu a ajudei com essa tarefa. Ela se livrou do próprio short e o jogou longe.

- Alguém está com pressa? – perguntei beijando seu rosto.

- Só estava tentando te ajudar. – falou com a respiração pesada e eu acabei sorrindo, terminamos de nos livrar de nossas roupas. A nudez não nos causa constrangimento. Pedi que ela se virasse de costas e ela o fez, comecei beijando seu bumbum, distribui mordidas enquanto ela arfava, e assim fui subindo até chegar em sua nuca, ela puxou os cabelos para o lado enquanto eu me deliciava com o calor se sua pele. Rebecca virou seu corpo e segurou meu rosto, colando nossos lábios, em um beijo de luxúria, com uma dose de desejo e uma de carinho. Provavelmente o beijo mais gostoso ao qual eu experimentei. Ela empurrou meus ombros pra baixo e eu já sabia o que ela queria. Acabei rindo por ela estar tão afim assim. Beijei entre seus seios e fiz um caminho reto até chegar a seu sexo, beijei a parte interna de suas coxas, deslizei minha língua sobre elas e assoprei trazendo a sensação do frio, ela até tentou fechar as pernas mas eu não deixei. Beijei seu sexo já sentindo sua umidade. Abrir seus lábios e afundei minha língua em tudo que me era oferecido, ela arfou e levou suas mãos aos meus cabelos, me prendendo entre suas pernas. Explorei cada centímetro seu e cada gemido só me instigava a continuar sentido seu sabor viciante. A penetrei com apenas um dedo fazendo movimentos dentro dela, Rebecca começou a rebolar procurando por mais contato, introduzi mais dois dedos e ela gemeu alto. Me levando a loucura. – Vem pra cá, eu quero te beijar. – ela disse e eu escalei seu corpo sem parar meus movimentos dentro dela. Ela não me deu um segundo pra poder respirar e já atacou meus lábios com fome. Achei que era pra ser mais fofo dessa vez. Ela cravou as unhas em meus ombros e as levou até meu quadril, eu senti a ardência do arranhão e adorei isso. Ela apertou meu bumbum enquanto gemia em minha boca. Senti uma de suas mãos deslizar para a frente do meu corpo e entrar em contato com o meu sexo, vergonhosamente derramando por ela. Rebecca começou a se movimentar ali e nossos gemidos se misturaram e eu nem sabia que ela sabia brincar desse jeito. – Eu não sei fazer isso direito. – falou separando nossos lábios e logo depois mordendo meu ombro.

- Tá indo muito bem. – falei mordendo o lóbulo de sua orelha, ela apertou meu clitóris e eu gemi perto do seu ouvido. Acertei algo dentro dela e ela gemeu alto e revirou os olhos, encontrei seu ponto G, senhorita Armstrong. Agora eu posso fazer o que quiser do seu corpo, posso fazer uma festa só com seus orgasmos. Pensei com um meio sorriso totalmente malicioso. Ela tinha movimentos rápidos e precisos, como se isso fosse me instigar a ir mais rápido também, e o pior é que estava dando certo. Acertei novamente pra a ouvir gemer.

- Freen... – ela gemeu arrastadamente e isso me arrancou um gemido, além de ter feito um choque percorrer todo meu corpo, eu sabia que ela estava perto, tanto quanto eu, mas eu queria que chegássemos ao ápice juntas. E quando me sentir mais próxima ainda eu aumentei a velocidade dos meus dedos dentro dela e acertei seu ponto G duas vezes pra que ela tivesse seu orgasmo seguido do meu. Me deixei cair ao lado dela e vi estrelas no teto do quarto, só se ouvia nossas respirações ofegantes em toda a casa. Minha mão caiu ao lado do meu corpo e ela se encontrou com a da Rebecca, nós entrelaçamos nossos dedos de forma natural, como se fizéssemos isso todos os dias. O calor que atravessava meu corpo parecia querer me consumir. E as palavras não ditas traziam certo conforto pra aquele momento. Não tinha forças pra fazer mais nada, só precisava dormir. Todas as últimas noites mal dormidas pareciam querer cobrar suas horas de sono agora. Virei de lado e ela ainda olhava para o teto, agora respirando normalmente. – Obrigada. – ela sussurrou e eu fiquei feliz em saber que consegui fazer ela se sentir bem, puxei o lençol que tinha no final da cama e cobri nossa nudez. Não dissemos mais nada, e também não era preciso. Ela se levantou pra sair da cama até que eu segurei sua cintura a fazendo continuar sentada e de costas pra mim.

- Dorme aqui. – falei com um resquício de voz e ela me olhou sobre seu ombro, voltou a se deitar de costas pra mim e eu deixei minha mão direita sobre seu quadril até pegarmos no sono.

(...)

Mas uma vez o dia se inicia, as vezes acho que as noites tinham que ter umas vinte horas, que sono. Levantei e imagens da noite passada me invadiram, voltei meu olhar pra cama e a Rebecca já não estava ali, apenas um bilhete, corri até a cama me atirando nela e pegando o papel e lendo-o.

"Obrigada pela forma como me tratou ontem, e nada de arrependimentos."

Acabei sorrindo ao perceber que ela se lembrara do que eu tinha falo noite passada. Tomei um banho rápido e com apenas o roupão fui até meu quarto lembrando que eu não tinha pegado roupa e levado pro quarto de hóspedes, bati na porta e como não obtive resposta entrei e ri ao ver Rebecca com uma calça jeans branca e apenas o sutiã na parte superior dançando de olhos fechados enquanto ouvia uma música em seus fones de ouvido. Me aproximei dela e comecei a dançar como ela, como se também estivesse ouvindo a música. Ela parou de repente quando me viu. E retirou os fones de ouvido.

- Eu bati na porta, mas você não ouviu, desculpa. – falei e ela sorriu.

- Tudo bem. – falou e vestiu uma blusa rosa que tinha em cima da cama. Fui até o guarda roupa e comecei a procurar uma roupa.

- Dormiu bem? – perguntei como se fossemos velhas amigas.

- Sim e você? – estamos agindo como se não tivéssemos dormido juntas e como se não nos odiássemos na maior parte do tempo.

- Muito bem. – passei por ela e fui até o banheiro. – Vai comigo pra faculdade? – perguntei um pouco alto enquanto vestia minhas roupas intimas.

- Não acho que seria uma boa idéia. – ela respondeu.

- Tudo bem, então como vai? E quer que eu leve a Sofia pra escola? – perguntei vestindo a calça e voltando ao quarto enquanto vestia uma blusa branca.

- Táxi. E seria ótimo se pudesse fazer isso. – respondeu passando base em seu pescoço marcado, sorri ao lembrar como as marcas que ela cobria chegaram ali.

- Tá legal. Café da manhã? – perguntei abrindo a porta do quarto e olhando pra ela.

- Seria ótimo. – ela passou por mim e eu fechei a porta do quarto indo logo atrás dela, eu sabia que estávamos em meio a uma trégua, só não sabia o quanto ia durar.



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Uma trégua, será que dura muito?

My Sweet Delirium - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora