My Sweet Delirium - FreenBecky

Que bom que notou

      🐰 Freen POV

Becky começou a distribuir beijos por meu rosto, nas têmporas, no meu nariz, no queixo, sobre minhas pálpebras. Ela acariciou meu rosto olhando por toda extensão de onde seus dedos tocavam. O brilho de seus olhos de uma forma desconhecida.

- Eu devo ter feito algo muito bom na minha vida pra merecer você. –  disse em meio a sussurros, seu corpo de lado pra não ficar sobre minha barriga espaçosa. Eu sorri docemente e ela grudou nossos lábios, um beijo que palavras não o descrevem. Eu conseguia sentir seu amor, em sua forma mais literal, apenas com o contato de seus lábios. Senti as mãos de Becky em meu quadril e logo começou a puxar minha calcinha pra baixo, eu a ajudei nessa tarefa e ela logo tirou a sua. Nos conhecemos de todas as formas possíveis, mas mesmo assim era diferente. É nossa primeira vez como casadas, não tínhamos pressa, é pra vida toda. É novamente uma entrega, mas algo que não vivemos antes. É como saber que a lua está no céu todas as noites e um dia pisar nela. As pequenas mãos de Becky acariciavam meu corpo de forma despreocupada, nossos lábios ainda grudados, agora em um beijo mais lento. Apenas aproveitando a sensação de nossos lábios grudados. Deslizei minhas mãos pelas costas de Becky, sentindo sua pele se arrepiar sob meu toque. Ergui meu corpo e me coloquei por cima dela, tenho que confessar que agora é mais difícil me manter nessa posição, mas é impossível não querer ficar por cima dessa mulher. Deslizei meu nariz por sobre seu pescoço sentindo o cheiro da minha garota. Eu a amo tanto. Entrelacei meus dedos aos delas enquanto beijava e mordiscava seu pescoço, mordi o lóbulo de sua orelha e a ouvi suspirar. Becky apertou os meus mamilos e eu suspirei com a boca colada em sua pele quente. As mãos geladas em contraste com sua pele quente. Becky me empurrou pelos ombros me fazendo deitar na cama. – Amor, eu quero ficar por cima hoje. Comandar as coisas. – disse e começou a beijar meu busto. Eu entendi que ela quer ser ativa hoje, mas eu quero senti-la também. Ela deslizou a língua sobre meu mamilo direito e eu me deixei desfalecer sobre a cama, mordendo minha mão. Essa mulher sabe enlouquecer qualquer um. As mãos dela se perderam na minha cintura enquanto ela continuava com seus carinhos em meus seios. Becky desceu suas mãos até minhas coxas e as separou lentamente, seus beijos desceram pelo meu corpo, até encontrar minha virilha. – Saro, você cheira tão bem. – ela disse enquanto deslizava seu nariz sobre meu sexo me fazendo estremecer.

- Porra Becky! – falei com os olhos fechados, eu nunca me senti tão molhada e sensível na vida. Deveria ser proibido alguém ter poderes sobre outra pessoa assim. Ela beijou minha virilha. E senti sua mão direita se dirigindo ao meu sexo, Becky separou meus lábios menores e deslizou sua língua desde minha entrada até meu clitóris. Eu gemi seu nome vergonhosamente alto. Ela pareceu gostar do som por que continuou com os mesmos movimentos ritmados. Levei minha mão até seu couro cabeludo e ela a tirou de lá, como se me dissesse que ela vai fazer da maneira dela e como ela quiser. Ela pode fazer o que quiser de mim. Mordi meu lábio inferior pra segurar os gemidos e apenas o soltei quando senti o gosto metálico invadir minha boca. Becky deslizou dois dedos pra dentro de mim, facilmente, por eu estar extremamente molhada. Senti meu canal se contraindo em volta dos dedos dela e me deixei gemer manhosamente. Becky escalou meu corpo ficando por cima de mim sem deixar seu peso sobre mim de verdade. Becky percebeu meu lábio sangrando e o puxou pra dentro de sua boca o sugando e logo estancando o sangue. Seus dedos foram fundo dentro de mim e eu apertei meus dedos em sua bunda. Puxei seu corpo para o lado fazendo assim minha coxa ficar entre suas pernas, levantei minha perna e a puxei pra baixo sentido sua humildade escorrer por minha coxa. Becky gemeu manhosamente e diminuiu os movimentos dentro de mim por conta do contato inesperado. Não demorou muito pra ela recuperar a velocidade e dessa vez eu perder o foco. Recuperamos os movimentos fortes e em sincronia, ela dentro de mim e eu a esfregando em mim. O calor de nossos corpos já havia criado uma camada grossa de suor. Nossos gemidos estavam se misturando e os movimentos ficavam mais rápidos. Becky começou a rebolar em cima de minha coxa e eu já estava me segurando pra tentar chegar ao orgasmo com ela. – Goza comigo amor!. – pedi e ela abriu os olhos me encarando. Estocou mais uma vez fortemente e eu não aguentei mais segurar. A puxei mais uma vez sobre minha coxa e a senti estremecer, só precisávamos daquilo pra chegar ao nosso máximo. Becky se retirou de dentro de mim com cuidado e caiu ao meu lado, nossas respirações desregularam de uma forma que parecíamos ter asma. Preciso da minha bombinha.

- Meu braço está dormente. – ela disse e eu ri alto. O calor começava a se dissipar e no lugar dele entrava um vento fresco que tinha dominado Miami. Olhei no relógio digital ao lado de minha cama e vi que já era mais de duas da tarde, e tínhamos comido um cupcake no dia todo. Puxei Becky pra perto do meu corpo e nos abraçamos em meio a carinhos e beijos apaixonados. – Vamos tomar banho? – perguntou. – Nossas coisas já estão aqui? – ela perguntou enquanto levantávamos.

- Algumas coisas já estão sim, mas temos que buscar o resto na casa do meu pai. – falei e ela assentiu.

- Você ainda tem o que me contar, como fez todo o casamento, e principalmente como meus pais vieram ao nosso casamento. E também tem que me dizer como você consegue ser tão perfeita assim. – ela disse e eu apenas ri de lado, mal sabe Becky que na verdade é ela quem me faz querer ser perfeita apenas pra ela. Seguimos ao banheiro e depois de um banho demorado fomos até o closet e nos vestimos com roupas leves.

- Vamos comer, to com fome. – falei enquanto prendia meu cabelo.

- Ah, esqueci de te dizer. Adorei a decoração de nosso quarto. – ela disse finalmente notando tudo ao seu redor. Os móveis em branco e vermelho, as paredes nos mesmos tons, o chão de madeira, e alguns quadros bem coloridos distribuídos pelas paredes.

- Que bom que notou. – falei rindo de lado e ela segurou minha mão nos guiando pra saída do quarto. Depois de comermos sanduíches monstruosos, tenho que agradecer a Senhora Roberts por ter se lembrado de fazer compras, fomos conhecer cada canto da casa. Becky adorou cada centímetro. Passamos o resto do dia namorando, como aquele primeiro mês de namoro, mas ainda melhor. Fizemos novamente amor à noite antes de dormimos completamente exausta.