🐰 Freen POV
Terminava de abotoar a camisa social, enquanto Becky penteava seus cabelos. Olhei-a pelo espelho e sorri com a imagem dela. Hoje foi o dia que decidimos ir até o presídio pra falar com o imbecil do David. Muita gente acha que Becky nem deveria ir, mas eu a entendo. Também gostaria de ver a cara do imbecil se fosse ela. Passei a mão pela calça social e fui até ela. Fiquei atrás de seu corpo e sorri para seu reflexo que o devolveu.
- Você tá linda, amor. – ela disse de forma doce.
- Obrigada, você também está linda. – olhei seu corpo para ver o caimento da calça jeans branca e a camisa azul escura. Terminamos de nos arrumar e saímos de casa. Seguimos até o presídio no meu carro e depois de conversar com o delegado nós seguimos até uma sala branca acompanhadas de um policial. Só havia duas cadeiras no lugar. Becky se sentou e eu encostei na parede logo atrás dela. A porta foi aberta e eu a ouvi suspirar em nervosismo. A imagem do David com um macacão da cor laranja, as mãos algemadas e o cabelo bem mais curto passou pela porta. O policial ao seu lado o acompanhou até a cadeira e avisou que estaria na porta se precisássemos. David finalmente levantou a cabeça nos encarando.
- O que vocês querem? – disse entre-dentes, como se nós fossemos as que têm mal caráter no ambiente.
- Eu queria falar com você. – Becky se pronunciou.
- E por que a trouxe com você? – perguntou voltando seus olhos em minha direção.
- Por que Becky não é mais uma mulher sozinha. – respondi, mesmo que a pergunta não tenha sido feita a mim. Ele trancou a mandíbula e encarou os pulsos algemados sobre a mesa.
- Fale logo, Rebecca. – falou e eu vi minha namorada relaxar sua postura na cadeira.
- Eu queria apenas olhar nessa sua cara de imbecil, de traste, e dizer algumas coisas que você já devia ter ouvido a muito tempo. – ele levantou o rosto e encarou Becky com um olhar desafiador. Se ele soubesse minha vontade de soca-lo até perder todos os dentes. – Eu fui uma idiota David, idiota por não te colocado um ponto final assim que você levantou a mão pela primeira vez pra mim. Idiota por não ter ido a policia e te denunciar e por ter aceitado tal situação. Ser sua submissa e só servir pra você como mulher na cama, sendo que você nunca foi homem pra mim. Errei em deixar meus pais acreditar que você era um homem bom, e em deixar minha irmãzinha perto de você. Mas ai as coisas começaram a mudar, a Freen apareceu na minha vida. De um jeito torto você trouxe algo bom pra minha vida. E eu tenho algo pra te dizer, se eu fui muito corna durante seis anos, você foi muito mais em alguns meses. – disse com um jeito prepotente. O tempo que passamos juntas começa a fazer efeito. Eu me aproximei de sua cadeira e acariciei seus ombros. – Já podemos ir. – ela disse acariciando minha mão direita. Eu chamei o policial e ele veio buscar o David. O segurou pela algema e ia saindo quando Becky chamou. – Espere, por favor. – ela ficou de frente para o David. E desferiu um tapa tão forte em seu rosto que eu senti a dor, e pelo jeito até o policial. O barulho ecoou por toda a sala e não me admira que tenha saído dela também. O rosto do David virado ainda pelo tapa já ganhou uma coloração vermelha. – Se sua mãe nunca te ensinou, eu te ensino. Não se dever bater em mulheres seu babaca. – ela disse e eu não deveria confessar, mas fiquei excitada.
- Vamos logo bandidinho. Com licença, senhoritas. – o policial o puxou pela porta e eu fui até ele.
- Senhor policial, eu vou fechar a porta pra conversar com a senhorita Armstrong, saímos em alguns minutos. – falei e ele assentiu. O bom de conhecer o comandante é ganhar respeito de seus subordinados. Fechei a porta e Becky me olhou com curiosidade. Me aproximei dela e a empurrei até a parede gelada. – Você ficou tão sexy, com todo aquele ar de superior. Me deixou de uma forma vergonhosa, e agora tem que dar conta. – falei olhando em seus olhos avelã, minha cor preferida desde que eu a conheci.
- Freen, para com isso, nós estamos em um presidio, em uma sala de visita. – ela começou a estapear meus ombros, mas seus olhos já tomavam uma tonalidade escura.
- Seus olhos dizem que você quer. – falei e mordi seu lábio inferior.
- Eles não sabem o que dizem. – ela disse tentando me empurrar, mas sem força alguma. Mostrando que não queria que eu me afastasse.
- Uma rapidinha, imagina que gostoso dizer que transamos dentro de um presídio. – falei e mordi o lóbulo de sua orelha, ela se arrepiou por inteiro e soltou o ar. Levei minhas mãos até sua bunda e apertei colando seu corpo mais ainda no meu. – Quanto mais rápido você parar de tentar resistir, mais rápido fazemos e vamos embora daqui. – olhei em seus olhos e a vi morder o lábio inferior. – Vamos, eu sei que você quer e tá adorando isso de perigo. - ela me empurrou e puxou a cadeira que antes ela estava sentada.
- Vem aqui. – ela chamou e eu fui. Becky desabotoou minha calça e a puxou pra baixo com tudo. Assim como minha calcinha. Pra quem não queria, ela se animou bem rápido em. – Senta. – ela ordenou mais uma vez. Sentei e ela se ajoelhou na minha frente. Tirou minhas calças de vez do meu corpo e abriu minhas pernas com força. – Você é mesmo uma tarada Freen Sarocha. Tá pingando só por que eu fui um pouquinho rude? E se eu for rude com você, vai gozar sem eu nem te tocar? – ela perguntou, eu estremeci e ruborizei, cadê minha namorada tímida? Eu não tive forças pra responder, por que no instante seguinte ela afundou sua língua em mim. Eu gemi e segurei em seu couro cabeludo, praticamente deitei na cadeira pra poder dar mais espaço a ela. Me oferecendo como uma vadia, e porra, eu adoro ser vadia pra ela. Becky começou a fazer movimentos circulares ao redor do meu clitóris e eu já fechei os olhos por não conseguir os manter abertos. Ela o prendeu nos dentes e eu gemi seu nome um pouco alto. – Não faz barulho amor, não queremos chamar atenção. – ela enfiou dois dedos dentro de mim com facilidade e os girou cento e oitenta graus, porra, ela chupou meu clitóris pra dentro de sua boca o acariciando com a ponta da língua. Empurrei sua boca pra longe de mim e seus dentes rasparam sobre meu clitóris, me arrepiei por inteiro e gemi mais uma vez. Ela me olhou maliciosamente e eu senti como se ela fosse a dona do mundo, pelo menos do meu mundo ela é.
- Vem cá, senta aqui. Quero gozar com você. – chamei e ela assentiu, ela levantou e tirou a calça branca e a calcinha minúscula da mesma cor. Se sentou no meu colo e eu percebi o quanto ela também estava excitada. Começamos a nos movimentar juntas e nossos sexos a deslizar um sobre o outro. Conhecidos antigos. Becky levou dois dedos em sua boca e os chupou, fechou os olhos como se experimentasse um manjar dos deuses.
- Deliciosa, Bunny. – ela disse e pousou suas mãos em meu pescoço, assim começou a rebolar com mais rapidez. Eu segurei em seus seios ainda por cima da blusa e os apertei. O mamilo tão rígido que eu consegui senti-lo pelo sutiã. Nossos movimentos cada vez mais rápidos quase nos fizeram cair pra trás por ainda estar em cima da cadeira. Meu ápice veio com tudo, joguei minha cabeça pra trás aproveitando a sensação e senti Becky também gozar. Ela diminuiu a velocidade dos movimentos até parar. Abracei seu corpo pra a deixar descansar um pouco. Depois de alguns minutos na mesma posição nos levantamos e nos vestimos. Ela me ajudou a arrumar meu cabelo e puxou meu rosto para beijar meus lábios. Saímos da sala de mãos dadas e eu cumprimentei dois policiais que estavam perto dali. Seguimos até o carro e logo saímos do presídio. – Freen, e se naquela sala tiver câmeras? Nós vamos ser presas, ai caramba. Por que eu não empurrei você, droga. – ela disse recuperando a sanidade, eu pousei minha mão sobre sua coxa e a acariciei.
- Relaxa amor, não seremos presas. No máximo os policiais terão um showzinho maravilhoso. – falei com um sorriso de lado.
- Você é tão prepotente. – ela disse com o corpo ainda tenso. Mas mesmo assim levou seus dedos até minha mão e os entrelaçou. Não estou preocupada pelo fato de saber que naquela sala não tem câmeras. Mas mesmo se tivesse, também seria divertido.
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Até no presídio elas são taradas 🤭
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My Sweet Delirium - FreenBecky
RomansFreen Sarocha, uma aluna da faculdade de fisioterapia, que pra não se dar mal em uma matéria resolve dar em cima da professora. Rebecca Patrícia Armstrong, a nova professora de filosofia, que está em um noivado de seis anos, tem um novo desafio, sup...