🐰Freen POV
- De manhã na empresa, o que houve chefinha? – Troye perguntou se atirando no pequeno sofá que tinha na minha sala.
- Não estava com disposição de assistir aula hoje, então vim mais cedo. E eu sei que você adorou, tava morrendo de saudade. – falei sorrindo e ele colocou a mão no seu peito e ficou de pé.
- Oh, claro. Eu quase morri por ter de ficar longe do amor da minha vida durante o final de semana. – ele disse enquanto se aproximava de mim e enchia meu rosto de beijos e nós riamos.
- Sossega Troye, você não faz meu tipo. – falei e ele me soltou olhando pra mim com os olhos semicerrados.
- Ainda te conquisto, chefinha. – falou brincando e indo em direção a saída da sala.
- Só se fizer uma cirurgia de mudança de sexo. – falei e ele olhou pra trás, apertou o sexo dele na calça e me mostrou a língua antes de sair. Sim, eu não tenho amigos normais, mas provavelmente vocês já perceberam. Ouvi meu celular tocar e vi que era Brid.
- Oi Brid, tudo bem por ai? – perguntei enquanto apagava e-mails inúteis.
- Sim, só quero saber que horas você pode trazer seu pai ao hospital pra começarmos a fisioterapia. – perguntou e eu olhei o relógio, nove e vinte da manhã.
- Que tal as dez? – perguntei riscando um papel.
- Seria ótimo, espera, não está na faculdade hoje? – perguntou.
- Não, to na empresa, em quarenta minutos estaremos ai, beijo. – ela se despediu e eu desliguei o celular, sai da sala e avisei ao Troye, seguir para minha casa e a senhora Roberts terminava de ajuda-lo a pentear o cabelo, meu pai devia namora-la. Ela tem dois filhos e é viúva, e mora com a gente. – E ai, pai, todo gato, vai onde eu posso saber? Olha só, eu sou um filha ciumenta, e antes de pensar em namorar eu tenho que aprovar, estamos entendidos? – perguntei e ele caiu na gargalhada junto com a senhora Roberts.
- Acho que eu vou ao hospital, a Brid ligou avisando. – ele disse e eu assenti, mas fiz sinal que estava de olho nele, apontando para os meus olhos e depois pra ele. Levei ele até o carro na cadeira de rodas e o ajudei a se sentar, era difícil por ele só ter força em um dos braços, mas sempre conseguíamos, guardei a cadeira no porta malas e seguimos para o hospital falando sobre a empresa. Meu pai sentia falta do trabalho, e isso é nítido. Chegamos ao hospital e o ajudei a se sentar na cadeira, seguimos para a recepção.
- Olá, a doutora Bridgit Mendler está nos esperando. - falei e ela olhou em seus registros.
- Senhorita Sarocha? – perguntou e eu assenti. – No final do corredor vire a esquerda, é a última sala. – ela explicou e eu agradeci seguindo até lá com meu pai, quando chegamos na sala Brid estava ajudando uma garotinha, ela estava dando alguns passos tímidos segurando nas barras.
- Logo será o senhor, pai. – meu velho sorriu de lado, mas seu sorriso parecia desacreditado que isso podia acontecer com ele. Isso me parte o coração.
- O único homem e a única mulher da minha vida. – Brid disse vindo em nossa direção, abraçando e beijando nós dois.
- Acreditamos nisso, claro. – meu pai disse brincalhão.
- Deve dizer isso pra todos os pacientes e as filhas deles. – falei cruzando os braços.
- Sua filha tá carente em Marcus. Isso é falta de... deixa pra lá. Seu pai ainda deve achar que você é virgem, Freen. – ela disse e meu pai gargalhou alto.
- Tenho certeza que não, na madrugada de domingo ela chegou com uma garota em casa e disse que são só amigas. Quando eu era mais jovem e ia na casa de garotas de madrugada elas nunca eram minhas amigas. – ele disse e eu arregalei os olhos.
- Pai, que horror, eu nunca mais vou dormir a noite. – falei e os dois riram da minha cara.
- Vamos começar. – Brid disse levando meu pai mais perto de uma mesa. – Os exercícios de hoje é pra ajudar a recuperar a força do braço. – eles começaram a mexer com uma bolinha e depois de três tentativas meu pai conseguiu aperta-la, mas ele parecia tá fazendo um esforço sobre-humano.
Eu não queria atrapalhar a concentração dele então sai da sala, passei na lanchonete e depois de comer um sanduíche eu resolvi voltar pra sala meu celular apitou e eu o peguei pra ver o que era, mensagem da Vero, quando ia abrir trombei com alguém.
- Desculpa, eu não vi você. – falei me levantando e ajudando a moça loira a se levantar.
- Tudo bem, eu também estava distraída. - ela é bons centímetros menor que eu e estava vestida com um jaleco branco.
- Machucou? – perguntei e ela negou. – Prazer, Freen Sarocha. – estendi minha mão e ela apertou.
- Ariana Grande. – ela sorriu docemente, ela parece ser tão fofa, eu diria que é quase um bebê.
- Tem certeza que não se machucou? – perguntei analisando, minha preocupação é que comparando o meu tamanho com o dela eu podia realmente ter machucado ela.
- Não, obrigado pela preocupação, agora eu tenho que voltar ao trabalho. – ela disse com simpatia.
- Ah, Claro. Até mais. – eu disse e ela retribuiu, voltei a sala e o exercício tinha mudado, meu pai estava na piscina com outro rapaz. Me sentei em uma cadeira que tinha ali e Brid se sentou ao meu lado.
- Ele tá se esforçando. – ela comentou.
- Você acha que ele pode voltar a andar de verdade? –perguntei.
- É claro, Freen. Eu não daria esperanças ao seu pai e a você se não tivesse certeza que isso pode acontecer. – ela disse e eu beijei seus cabelos loiros.
- Desculpa a demora, Brid. Tive um encontrão com uma garota muito bonita no corredor, e se ela fosse um cara eu com certeza pegaria... – a voz da Ariana morreu quando me viu ali, a tonalidade do seu rosto era vermelho pimentão. – Desculpa. – ela disse e ia se retirar.
- Espera, Ariana. – Brid chamou e a garota se virou. – Quero te apresentar. Freen essa é Ariana, minha prima. E Ariana, essa é a Freen Sarocha.
- Já nos conhecemos. – levantei e estendi a mão pra ela. – Desculpa novamente pelo esbarrão. – falei só pra deixa-la desconcertada.
- Desculpa ter falado daquele jeito. – ela disse e eu ri.
- Tudo bem. – Brid olhou para nós duas.
- Espera, essa é a garota que você supostamente pegaria se fosse um cara? – Brid perguntou e a baixinha corou novamente. – Já peguei, não é tudo isso que aparenta não.
- BRID. – eu e Ariana dissemos ao mesmo tempo.
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Sim, Ariana vai tá história, amooo ela 😍
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My Sweet Delirium - FreenBecky
RomansaFreen Sarocha, uma aluna da faculdade de fisioterapia, que pra não se dar mal em uma matéria resolve dar em cima da professora. Rebecca Patrícia Armstrong, a nova professora de filosofia, que está em um noivado de seis anos, tem um novo desafio, sup...