Vamos aos capítulos finais amores, dei um tempo pq me ocupei.
.
.
.
//////////////////
🐰 Freen POV
Sexto mês, nosso menino parece uma bola de tanta fofura. Hoje é sábado e Becky e eu estamos em casa com uma missão impossível, ensinar o pequeno a comer sua papinha de legumes. Ele já come outras coisas, frutas principalmente, mas quando se trata dos legumes, a história muda completamente de rumo. Ele comprime os lábios com força pra não comer. Becky e eu dançamos, fazemos graças, imitamos aviões com a colher, o menino apenas nos olha com curiosidade, as bochechas grandes e sempre levemente coradas e a os lábios completamente fechados e impenetráveis.
- Só um pouquinho amor, não é tão ruim. – Becky disse oferecendo a colher ao garoto que voltou a prestar atenção nos desenhos do cadeirão.
- Como pode desse tamanho ter vontade própria? – perguntei e minha mulher deu de ombros. – Tive uma idéia, pirulito. Ele adora pirulito. – Becky me olhou com uma cara de interrogação. – Não fui eu, foi Alíce. E eu lembro que tem um no armário. – fui em direção ao armário da cozinha e achei a pequena embalagem com o doce. – A gente oferece o pirulito e quando ele abrir a boca, nós damos a verdura.
- Nossa, você é tão malvada. – ela disse com uma mão no peito. – Mas eu adoro isso. – ela me puxou pra mais perto pelo cós da minha calça, Becky tem uma tara pelos cós de minhas calças. Retirei o plástico e ofereci o pirulito para Noah, assim que ele viu o que era abriu a boca e tentou pegar o doce, até o deixei sentir o gostinho doce, mas quando tirei o pirulito de sua boca Becky levou uma colher de legumes bem amassados. O garoto fez uma careta, mas por incrível que pareça não recusou e apenas engoliu. – Viu, não é tão ruim assim. – ela disse e o garoto fez uma cara que tenho certeza que ele disse que era por que não era Becky que estava comendo. E assim foi o almoço todo, tadinho do meu filho, foi enganado durante treze colheradas, mas no final eu entreguei o pirulito pra ele. Noah não pode aproveitar muito sua sobremesa por que Becky me deixou na tarefa de dar banho nele e logo depois o fazer tirar um cochilo por que ela pediria nosso almoço. Perdemos quase uma hora na tarefa de alimentar nosso pequeno, e o relógio já marcava uma da tarde, provavelmente Becky estava com fome demais pra cozinhar. Peguei o garoto no meu colo que grudou o pirulito em meu rosto.
- Noah, mamãe não quer tomar banho. – o garoto achou graça e começou a bater os bracinhos enquanto ria abertamente, sem dentes. – Adoro como você nunca acha o que eu digo sem graça. – beijei seu pequeno nariz. O levei até seu quarto e entramos no banheiro, liguei a torneira de água quente que tinha sido instalada estrategicamente pra encher a banheira rapidamente. O levei de volta até o trocador e tirei todas as suas roupas. Quando retornamos ao banheiro eu desliguei a banheira, que faltava pouco para que transbordasse. – Sua mãe tá meio estressada com o trabalho, não sei se você percebeu ou foi só impressão minha. – falei com o garoto que me encarava com atenção. – Então não podemos dar trabalho pra ela, tudo bem pra você? Eu sei que você odeia a mamadeira, mas eu tenho que trabalhar, e a tia Beth não tem leite pra te dar. – Beth é a babá dele. Que só trabalha na parte da manhã, por que Becky conseguiu transferir todas as suas aulas pra parte da manhã, e eu ainda não sei como ela fez isso. É engraçado que com Becky o pequeno aceita a mamadeira, mas com a Beth, nada feito. – E seria bem legal se você pudesse esperar até colocarmos a sua fralda pra fazer xixi, ela está chateada em ter que lavar vários lençóis seus durante todo o dia. – mesmo tendo bastante dinheiro, Becky não dispensa as tarefas domésticas. Ela sempre diz a mesma coisa "Eu tenho tempo o suficiente pra cuidar do meu filho, da minha esposa e da minha casa." nem muda o vocabulário. O garoto ainda me olhava com atenção enquanto eu lavava seu corpinho roliço. – Ou então, você poderia ser menos espaçoso quando dormir com a gente? Filho, nós temos uma king size e parece que dormimos em uma cama de solteiro quando você dorme com a gente.
- Vocês dois são espaçosos. – ouvi a voz de Becky atrás de mim e nós dois olhamos em direção a porta, como magnetismo. – Quando você dorme fica igual ele, e eu fico em um espaço mínimo entre os dois. – ela disse e encarei Noah que me olhou como se tivesse entendo todo o assunto. Becky se aproximou e beijou meu rosto. – Hm, você está docinha. – ela disse e eu lembrei do pirulito que anteriormente estava grudado em meu rosto. Apontei para o pequeno e Becky limpou meu rosto com um lenço umedecido de Noah. – Eu pedi comida brasileira para o nosso almoço. – tínhamos descoberto a algumas semanas um restaurante brasileiro a três quadras da nossa casa, e durante o tempo de descoberta, nós pedimos comida lá onze vezes que eu me lembre. Talvez estejamos viciadas? Talvez. Isso importa? Nem um pouco, pelo menos não pra nós. Tirei Noah da banheira e Becky ficou pra jogar a água fora. Pousei o garoto em seu trocador e sequei suas partes intimas antes de pegar a fralda. Estiquei meu braço pra pegar a fralda e quando a abrir e coloquei na parte inferior de seu corpinho ele começou a urinar. Deu tempo de pousar a fralda sobre ele pra que não vazasse.
- Quando você sai do banho você relaxa e faz xixi ou é pra sacanear mesmo? – perguntei e o garoto riu gostosamente e colocou a mão na boca. Terminei de fechar a fralda e o vesti com um body e uma bermuda com tecido como de moletom. A campainha tocou e Becky pediu que eu fosse atender. Desci as escadas com o pequeno no braço esquerdo. Abrir a porta e a primeira coisa que eu vi foram os pacotes de papel brancos com uma bandeira do Brasil no centro, abrir logo o sorriso e finalmente olhei para o entregador. – Quanto deu? – perguntei indo até a mesinha ali do centro encontrando minha carteira.
- Vinte dólares, senhora. – ele disse e eu peguei trinta dólares, entreguei e ele agradeceu pela gorjeta. Levei os dois pacotes para cozinhas e os abrir rapidamente.
- Vamos ver se é tão bom como a feijoada que experimentamos semana passada. – Becky disse entrando na cozinha. Enquanto ela prendia os cabelos em um coque com fios rebeldes, se ela soubesse como eu a acho sexy dessa maneira, ela evitaria fazer isso, pelo menos na frente do nosso filho, por que eu não consigo evitar o olhar faminto sobre o corpo.
- O que você pediu? – perguntei tentando desviar os olhos das coxas descobertas, apenas com um short que deveria ser menor do que alguma das cuecas boxer que eu uso.
- Empadão de frango e arroz de carne seca, achei interessante isso de carne seca, por isso pedi. E pra sobremesa, brigadeiro. – ela disse e deslizou a língua sobre os lábios carnudos. Eu conseguir sentir o gosto de sua língua na minha boca naquele instante e meu corpo se arrepiar, fui até a geladeira e peguei uma garrafinha de água gelada a bebendo de uma vez.
- Não estou nem um pouco surpresa pelo brigadeiro. – nas onze vezes que pedimos comida lá, ela pediu brigadeiro de sobremesa em nove vezes, apenas uma ela pediu pavê e outra vez ela pediu bolinho de chuva, por que eu quase implorei, querendo saber como seria um bolinho feito de chuva, foi a melhor coisa que eu experimentei na vida, mas Becky disse que ficaria perfeito com um pouco de brigadeiro. Becky nos serviu por que eu ainda segurava Noah em meus braços, o cheiro da comida tão bem temperada deixava meu estômago até alegre. Começamos a comer lado a lado, sem muito o que falar e muito para mastigar.
- Amor. – minha esposa chamou e depois que respondi com um som nasala, ela apontou com seu garfo na direção de Noah que tinha pegado um pedaço do empadão, do meu prato, em sua mãozinha gorda e agora chupava com vontade.
- Isso você come, não é pestinha? – falei e o garoto balbuciou algo incompreensível e continuou se deliciando, fazendo Becky e eu rimos de sua esperteza. Becky me chamou com seu dedo indicador e quando eu me aproximei ela selou nossos lábios em um selinho demorado, antes de nós três voltamos a almoçar.
![](https://img.wattpad.com/cover/360464569-288-k241354.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Sweet Delirium - FreenBecky
RomanceFreen Sarocha, uma aluna da faculdade de fisioterapia, que pra não se dar mal em uma matéria resolve dar em cima da professora. Rebecca Patrícia Armstrong, a nova professora de filosofia, que está em um noivado de seis anos, tem um novo desafio, sup...