🐻 Rebecca POV
Quando meu pai falou daquela maneira sobre Freen, eu já sabia que enfrentaria qualquer pessoa pra estar ao lado dela, já havíamos passado por muita coisa pra nessa altura do campeonato eu deixar falarem assim de nós. Se meus pais não aceitam, eu sinto muito, não vou deixar nada nos separar. Nem meus próprios pais. Mas confesso que tenho medo deles tirarem Sofia de mim. Isso eu não posso deixar. Não falei disso pra Freen por não querer preocupa-la, mas tenho medo. Retornamos a Miami na manhã seguinte ao dia que conversamos com meu pai. Quando chegamos a casa dos Sarocha eu vi minha irmã dormindo na sala com a pequena Eliza deitada em seu busto. Taylor estava perto das duas e as olhando com um sorriso bobo. Realmente as duas são fofas juntas. Freen e eu não fizemos barulho. Taylor avisou que a Senhora Roberts, o Senhor Sarocha e o Chris tinham ido passear. E nós fomos até o quarto da Freen. Assim que entramos, ela me pegou no colo e me jogou na cama com seu corpo em cima do meu.
- Oi, você vem sempre por aqui? – perguntou e nós rimos. – Essa nunca cola, não é? – perguntou e eu selei nossos lábios.
- Nunca. Vai me dizer que já deu certo pra você? – perguntei acariciando seus cabelos. Ela parou um pouco pra pensar e logo negou com a cabeça. – E quais cantadas você usa e que dão algum resultado? – perguntei e ela mordeu meu lábio inferior.
- Normalmente eu não uso cantadas, só meus olhos e meu sorriso de lado. Que eu sei que você gosta. – ela sorriu de lado e é claro que eu gosto.
- Saro. – chamei e ela incentivou que eu continuasse com um som nasal. – Eu amo você. – encostei nossos lábios e iniciamos um beijo apaixonado. Demonstrando todo nosso carinho, afeto, ternura e amor.
- Eu te amo mais. – ela disse quando separamos nossos lábios e colamos nossas testas.
- Dúvido muito disso. – beijei seu rosto, a abracei e ela encostou seu rosto em meu busto. Ficamos assim durante um bom tempo até eu ouvir sua barriga roncar. – Tá com fome? – perguntei já sabendo a resposta. Ela assentiu com a cabeça e eu vi seu rosto ruborizado. - Vamos descer, eu faço alguma coisa pra você.
- Você sabe cozinhar sozinha? – perguntou com uma grande dúvida.
- É claro que sim. Você tá achando o que? Sei cozinhar e muito bem. – ela ficou com uma cara de dúvida e eu puxei seus braços pra me abraçar e descemos em meio a carícias. Olhei no relógio da cozinha e vi que já eram onze horas da manhã. Resolvi fazer o almoço e coloquei a Freen pra me ajudar. Mesmo reclamando ela ajudou. Começou a cortas os temperos, enquanto eu coloquei a massa pra cozinhar. Fazer uma lasanha pra não ter perigo de errar, até por que é impossível errar quando se trata de lasanha.
- Ai. – Freen disse e largou a faca. Olhei pra ela que estava com um bico maior do que o da Eliza quando vai chorar. Ela mostrou o dedo pra mim e eu vi um corte com cerca de um centímetro. – Eu cortei o dedo. – ela ficou tão manhosa que eu já estava achando fofa.
- Oh, meu amor. – me aproximei e peguei um papel toalha pra cobrir o pequeno corte. Dei um beijinho em seu dedo e ela continuava com o bico enorme. – Não fica assim bebê. Pode deixar que eu termino aqui. – lhe dei um selinho longo. Deixa-me mimar ela um pouquinho.
- Vou sentar aqui. – ela disse e foi pegar uma cadeira, se sentou perto do balcão. E assim perto de mim. Freen tinha um sorriso tão lindo, e parecia uma criança esperando o momento certo pra aprontar. Dei de ombros e voltei a preparação da lasanha. Até sentir os braços firmes circularem minha cintura.
- Freen. – chamei, abaixei meus olhos e vi sua mão direita espalmada sobre meu ventre e a mão esquerda na minha cintura.
- Você fica tão sexy com esse ar de dona de casa. – ela disse próxima a minha orelha, deixou um beijo ali e logo mordeu o lóbulo da minha orelha. – Sempre tive um fetiche de transar com alguém na cozinha. – ela disse e meu corpo estremeceu. Inferno de voz rouca sussurrada ao pé da minha orelha. Eu pousei minhas mãos nas laterais do fogão pra não ter perigo de cair no chão.
- Bunny... – chamei quase como um gemido e me praguejei por ser tão fraca. Vi ela desligar as chamas ainda acesas. Ela planeja mesmo fazer isso. – A Tay e a Sofi. – falei com o último resquício de consciência que ainda se encontrava no meu corpo mole e quente de desejo.
- Elas não vão vir aqui. Sofia e Eliza estão dormindo e Taylor tá babando nas duas. – ela disse e beijou minha nuca. Eu nunca tive fetiche de transar em uma cozinha como ela, mas no momento era o meu maior desejo. Freen levou sua mão esquerda até meus cabelos e apertou o rabo de cavalo. Virou meu rosto e beijou meus lábios, mesmo ainda estando atrás de mim. Ela apenas se colocou melhor pra alcançar meus lábios. Sua boca tão macia e tão exigente fez o calor do meu centro aumentar. Senti a mão direita dela abrir o botão da minha calça e eu a segurei.
- Saro. – a repreendi e ela mordeu meu lábio inferior o puxando pra ela.
- Juro que vou ser rápida. – ela disse com os olhos negros. Eu já estava na merda mesmo, além de muito molhada e me deixei ser levada. Ela soltou meus cabelos e com a minha mão ainda sobre a sua ela abriu o zíper. Eu queria acompanha-la, pra não deixa-la me torturar e foi o que eu fiz. Ela levou a mão pra dentro da minha calcinha e eu ainda estava com a mão sobre a dela. Freen começou a beijar meu pescoço e eu deixei minha cabeça cair pra trás e encostar em seu ombro. Eu apertei sua mão sobre meu sexo e a ouvi dar uma risadinha. Freen logo começou a movimentar seus dedos sobre meu clitóris e eu a gemer. Deixei sua mão trabalhar sozinha e levei minha mão esquerda até meu seio e a mão direita até o pescoço da Freen. Seus dedos desceram até minha entrada e eu ansiei por senti-la dentro de mim. E foi o que ela fez a seguir. Deslizou dois dedos pra dentro de mim com uma facilidade e eu tentei controlar meu gemido mordendo meu lábio. Seus movimentos se tornaram intensos e fortes. Ela circulou os dedos dentro de mim e eu revirei os olhos com tanto prazer. Freen pousou seu dedão sobre meu clitóris e fez uma pressão sobre ele. Agora além de se movimentar dentro de mim, beijar meu pescoço, ainda massageia meu clitóris. Eu abri mais as pernas dando mais espaço pra ela que se aproveitou disso pra enterrar seus dedos com tudo dentro de mim. Eu acabei gemendo um pouco mais alto do que deveria e fiquei torcendo para que as meninas não viessem até a cozinha. Não demorou muito pra que eu me derramasse nos dedos dela. O corpo ainda tremulando e suando deixava claro o que havia acabado de acontecer. Freen se retirou de dentro de mim e eu senti falta de seus dedos. Ainda com as pernas bambas e segurando nas bordas do fogão eu vi como meus dedos estavam brancos pela força que eu usei para apertar o fogão. Freen ajeitou minha calcinha e subiu o zíper da minha calça com lentidão. Minha respiração ainda desregular e o corpo quente colado no meu me deixou com vontade de continuar.
- O que vocês estão fazendo? – ouvimos uma voz e Freen se separou de mim em um milésimo de segundo parando do outro lado da cozinha, batendo na geladeira e quase derrubando a mesma no chão. Abotoei minha calça e virei meu rosto totalmente ruborizado pra trás pra encontrar Chris nos olhando com curiosidade.
- O almoço, lindinho. – eu disse tentando soar o mais normal possível.
- Que bom, eu to com fome. E o que vai ser? – ele perguntou com um jeito inocente. Ainda bem que ele não entrou dois minutos antes.
- Lasanha. – Freen respondeu e eu olhei pra ela que tinha o rosto vermelho e os olhos arregalados e estava encostada na geladeira.
- Oba, vou brincar lá fora. Quando estiver pronto me chamem. – ele disse e saiu da cozinha. Freen e eu nos encaramos por alguns segundos antes de cairmos na gargalhada. Quase fomos pegas e esse perigo foi o que deixou tudo mais gostoso. Freen me olhou com aquele sorriso malicioso e colocou na boca os dedos que antes estavam dentro de mim. Se aproximou colando seu corpo ao meu.
- Experimenta. – ela disse e abriu a boca deixando a língua pra fora. Eu suguei sua língua pra dentro da minha boca e logo iniciamos um beijo. – Deliciosa. – ela apertou minha bunda e saiu da cozinha. E eu estou fervendo.
- Oi, Becky. – Senhora Roberts entrou na cozinha. – Quer ajuda pra terminar a lasanha? – ela ofereceu.
- Por favor. – até por que minhas pernas ainda estão bambas.
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Quase pegas 😁 sorte delas que foi o Chris!
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My Sweet Delirium - FreenBecky
RomanceFreen Sarocha, uma aluna da faculdade de fisioterapia, que pra não se dar mal em uma matéria resolve dar em cima da professora. Rebecca Patrícia Armstrong, a nova professora de filosofia, que está em um noivado de seis anos, tem um novo desafio, sup...