A calça extremamente larga de Christine arrastava no chão frio, enquanto sua camisa de uma banda de rock lhe aquecia naquele frio noturno de Londres.
A adolescente, sozinha e estranhamente calma depois do que aconteceu, caminhava até a cozinha com pequenos saltos até chegar à geladeira, abrir e não encontrar o que estava tanto desejando comer: chocolate ou algo doce.
- Preciso fazer compras.
O som da porta se fechando ecoa baixo, mas ela se mantém na cozinha olhando ao redor em busca de um plano B para sua vontade, mas nada vinha em seu campo de visão.
A campainha ecoa e ela segue em direção a porta sem medo algum, mesmo que horas antes alguém tentasse lhe matar, e assim que a abre encontra William sorrindo e erguendo uma caixa de bombom, algo que ele não deveria estar fazendo por ordens de Kate.
O Príncipe de Gales percebeu a estranheza nos olhos de sua filha, que segundos depois saiu para olhar ao redor em busca de algo, como se estivesse procurando Kate devido a rara presença dele.
Um riso se formou nos lábios do homem que entrou e continuou vendo Christine buscando alguém:
- Sua mãe não está, Christine.
- Você veio sozinho? - o olha extremamente surpresa - Aconteceu alguma coisa com ela? Ela tá bem? Você nunca aparece aqui sozinho.
- São muitas perguntas para apenas uma visita do seu pai adotivo, não acha? - ri.
- Perguntas importantes para alguém que mal vem à minha casa, ainda mais sozinho - ri, fechando a porta e agarrando a mesma caixa com doces - A Kate brigou com você?
- Christine? Para!
A risada ecoa dos lábios de William, que senta no sofá com sua roupa informal e simples, enquanto a menina continuava o olhando em busca de respostas.
- Tudo bem! A Kate disse que vinha dormir com você, porque ela não iria conseguir dormir sabendo que você está aqui sozinha, mas eu me candidatei a essa tarefa, porque é mais seguro, ela está no Palácio e eu estou aqui com você.
- Ah, você vai empunhar uma espada quando o invasor chegar?
- Tenho uma arma e sei lutar, serve?
- Dá para alguma coisa.
- Só você mesmo, Christine.
Ambos começaram a rir e era tão linda a forma como tudo estava começando a se encaixar para que a adolescente entendesse como era ter um pai preocupado com seu bem estar e sua saúde, que ela sentou ao lado do Príncipe de Gales e alguém que jamais imaginaria estar sozinha, e ergueu a mesma embalagem para que juntos comecem, mas ele recusou e falou:
- Me fale um pouco sobre sua mãe biológica.
Christine o olhou e sorriu com muito orgulho do que iria falar e de quem.
- O que você quer saber?
- Não sei! O que a Kate não sabe? - ri, fazendo Chris também rir.
- Acho que a Kate sabe tudo, mas lhe contarei. - olha para frente - Minha mãe me criou sozinha, assim como fundou essa livraria. Ela era gentil, educada e carinhosa com qualquer pessoa. Era admiradora da sua família enquanto eu odiava.
- Você não gosta da Realeza?
- Não e ainda gosto de ler sobre como acabar com a Monarquia.
William a olhou incrédulo, mas acabou rindo, porque era tão surreal e insano que rir era a única solução para tais palavras vindas de uma menina que era, literalmente, uma Princesa da Inglaterra mas detestava a Monarquia.
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SMILE - Vol. 2
אקראי*Vol. 2 de A Vendedora de Livros* O sorriso nos lábios da Princesa de Gales, Kate Middleton, exaltava a liberdade de ser uma mulher comum acima da Coroa Britânica, e só existiu graças a uma adolescente de 15 anos, que mudou sua vida em 360 graus. So...