Meu amoresss, postei história nova, vou finalizar essa daqui primeiro antes de começar a outra, mas sou meio doidinha, então quando der vontade vou atualizar a outra também, espero que gostem.
POV ALICE.
Hoje é domingo de preguiça, não queria sair da cama pra nada, o motorista meu pai levou, dei folga pra Neide, a governanta aqui de casa, e os seguranças não vejo a cara deles desde que meu pai viajou, melhor assim, me sinto mais livre.
Levanto, tomo um banho, visto um biquíni e uma saída de praia, acho que vou ficar na piscina tomando uns drinkes, e quem sabe, penso em ir na praia. Penso em chamar a Malu ou o Luca, mas quero curtir um momento só meu.
Antes de encher o cu de gin, tomo um café da manhã reforçado, como Neide não está aqui, tive que improvisar, apesar de eu não precisar cozinhar, eu amo, sei fazer várias coisinhas, e modéstia parte, eu cozinho bem.
Após o café, limpo a cozinha e deixo tudo organizado, amanhã quando Neide voltar não vai ter trabalho. Pego um livro na biblioteca do escritório e desço pra piscina, peço pro moço que cuida do barzinho da piscina me fazer um drink. Escolho uma cadeira com guarda-sol e deixo minhas coisas, aproveito para dar um mergulho. Fiz marquinha esses dias, e está bom do jeito que está, vou passar só um protetor mesmo e está ótimo.
Hoje o dia está perfeito, sol do jeito que eu gosto, dia bonito, dei uns mergulhos, já tomei incontáveis drinks e já estou na metade de um livro que fala sobre a desigualdade social, me sinto péssima a cada página, como pode eu estar aqui no bem bom, enquanto tem pessoas passando por coisas inimagináveis ao meu redor?
Peço mais um drink e me afundo no livro, logo o moço me entrega outro e saí, ele é um querido demais. Acho que o álcool no meu organismo já está fazendo efeito, tem uns meninos aqui do prédio na piscina e toda vez que me olham eu dou um sorriso, eles são fofos. Um eu já conheço, vivia dando encima de mim, mas como nunca dei atenção, ele parou, o outro não sei quem é, mas é bem gatinho, e faz muito o meu tipo.
- Alice? - Levo um susto com o moço da piscina me chamando.
- Oi? - Pergunto confusa.
- O porteiro pediu para te avisar que tem uma moça alta lá na portaria, está tentando entrar, disse que te conhece. - Ele fala e fico confusa, será que é Malu?
- Ela disse o nome? - Pergunta mais uma vez.
- Santo, Sent, Santa...- Diz tentando se lembrar, e meu sangue foje do corpo, não é possível.
- Sant? - Pergunto.
- Isso, isso ai filha, você conhece? - Pergunta me analisando, me recomponho.
- Sim, pode deixar ela entrar, se puder trazer ela aqui, por favor. - Ele confirma e saí.
Me levanto e coloca a saída de praia, saída a qual só tampa da cintura pra baixo, não sei porquê estou tão nervosa, ela não estava em Angra? Que saco, coloco o óculos e finjo estar lendo, já li a mesma página duas vezes, não consigo me concentrar, cadê ela?.
E como se lesse meus pensamentos, um poste surge na minha frente, demoro uns 5 segundos para levantar o rosto para olhar pra ela, ainda estou de óculos, o que agradeço, ela está sorrindo muito lindo, que ódio, quero agarrar ela e beijar ela bem aqui, posso fazer isso e culpar o álcool né?
- O quê você tá fazendo aqui? - Pergunto olhando para ela sem tirar o óculos.
- Perde essa marra nunca. - Resmunga e sem pedir senta na mesma espreguiçadeira que eu.
- Você é muito abusada, você não acha? - Falo implicando, ela está com duas bolsas de lado, que isso.
- Você brinca muito po, qual foi doidona, tira esse óculos ai, tá sugando a onda já. - Fala cruzando os braços, bufo e reviro os olhos.
- Como pode você ser chata desse jeito. - Reclamo e tiro o óculos. - O quê tem nessas bolsas ai? Não me diga que vai se mudar pra cá, eu não aguentaria tanta tortura.
- Ih doidona, teu sonho morar comigo, fala tu. - Fala sorrindo, morde o lábio inferior, e essa boca ganhar minha atenção.
- Coitada, você é muito iludida. - Responde ignorando sua boca convidativa.
- Trouxe o dinheiro pra tu ai do hopsital, e vim te levar pra dar um pião po. - Fala me olhando sério, o que ela disse?
- Você é maluca? - Pergunta incrédula.
- Fico devendo ninguém não, dinheiro ta ai - Joga as duas bolsas encima de mim e se levanta. - Bora po levanta ai, bora dar um role. - Fala como se não fosse nada. Abro uma das bolsas e me assusto com a quantidade de dinheiro que tem aqui dentro.
Essa mulher é sem noção, qual o problema dela, se meu pai souber de uma merda dessa vai me matar, levanto puta, e jogo as bolsas encima dela, ela abre a poca para falar, mas dou uma olhada pra ela mortal, e ela entende, ótimo.
Pego minhas coisas e saio puxando ela, entramos no elavador e eu digito o código da cobertura, respiro fundo várias e várias vezes, sou capaz de matar ela aqui dentro, sinto meu corpo queimar, tenho certeza que ela está me encarando. Entro em casa e já saio puxando ela pro meu quarto, se os seguranças ou meu pai chegar de surpresa estou ferrada.
- Qual a porra do seu problema Sant? Você chega aqui do nada, com duas bolsas cheia de dinheiro, você tem noção disso? - Explodo, estou muito irritada, e nem sei o porquê, ela está sentada na minha cama me olhando enquanto ando de uma lado pro outro passando a mão no cabelo.
- Calma mina, tá surtando atoa, vim só acertar nossas contas, te dei o papo que ia te pagar, sou caloteira não. - Fala cruzando os braços, a cara fechada, cachorra vira lata.
- Você não me deve nada Sant, a conta do hospital foi cara sim, mas já está tudo certo, as doações que minha família faz todos os anos, compensou todos os custos. - Explico tentando me acalmar.
- Caro quanto? - Pergunta, é sério isso?
- Caro Sant, caro, não quero seu dinheiro, pega essas bolsas e some daqui. - Falo cruzando os braços.
- Não vou levar de volta, pega essa porra e doa pro hospital então, tomar no cu tio, querendo tirar bandida. - Fala toda bravinha e sou obrigada a segurar o riso.
- Olha o palavreado na minha casa, no meu quarto, pega você esse dinheiro e doa, quem levou o tiro foi você. - Falo ainda me braços cruzados olhando pra ela que bufa, revira os olhos e se joga pra trás na cama.
- Caralho mano, você é impossível, papo reto, impossível. - Ela fala ainda deitada, dou um sorriso, não sei se é o álcool no meu organismo mas minha vontade é de agarrar essa mulher bem aqui e agora.
- Será que agora você pode sair da minha casa? - Pergunto, se ela ficar aqui não vou responder por mim.
- Precisa me expulsar igual cachorro não mano, vamo sair ainda, vai lá tomar um banho cascão. - Implica comigo.
- E quem disse que quero sair com você? - Provoco.
- Vem dá de maluca não, tu falou que ia sair quando eu voltasse, to aqui, vai logo se arrumar ou vai assim mermo, tu que sabe. - Fala se levantando.
- Você é muito chata, meu deus, que perturbação, vou ir tomar banho, me espera aqui. - Falo e vou pro closet pegar uma roupa.
- Não é pra demorar não tio, to cheia de fome já. - Alerta, onde desliga?
- Sant, cala a boca um pouquinho, se você me irritar mais, eu não vou pra canto nenhum. - Falo saindo do closet.
- Diaba. - Resmunga baixo, mas escuto.
- Disse alguma coisa benzinho? - Pergunto cínica.
- Viaja não. - Fala e se senta na cama de novo.
Quero provocá-la, eu sei que já bebi alguns drinks, mas estou bem consciente dos meus atos, e eu quero ela hoje, e vai ser antes da gente sair, e certamente amanhã não vou me arrepender disso.
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E SAIU A NOTÍCIA QUE O MUNDO NÃO ACREDITOU, ALICE FINALMENTE VAI SENTAR NESSA MULHER 🚀🚀
Próximo capítulo vai ser babadoo, 50 comentários e eu volto.
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Tudo Por Você
RomanceAlice Cooper é uma jovem de 17 anos, que se viu perdida quando seu pai a mandou para um novo colégio. George Cooper é um renomado advogado, que tem tendências controladoras e sempre controla tudo e todos ao seu lado. Maitê Santos, ou mais conhecida...