Capítulo 72

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Meus amores, sentiram saudades? Sumi por motivos de: Comecei a ler um livro novo no Kindle, eu não nego que fiquei obcecada no livro, então o tempo livre que usava para escrever, esta lendo, ok mereço uma bronca.

Mas fiquem tranquilos, não vou parar a história até finaliza- lá, ok? Não sei quando vou terminar ela, mas adianto que estamos próximos de fim. Muita coisa ainda vai acontecer, muita coisa ainda vai ser esclarecida no decorrer da história.

Ademais, fiquem com o capítulo. Beijinhos amores.

POV ALICE

- Você? - Meus olhos ardem, não sei se é uma miragem, ou se realmente estou vendo aquela que um dia se diz ter sido minha mãe, não é possível, é ela?.

- Oi meu amor, sim, sou eu, a mamãe. - Ela fala e vejo seus olhos lacrimejarem igualmente ao meu.

Antes que ela pudesse chegar até mim, a Machado entrou na frente, e já colocou a mão na arma que está em sua cintura, o quê ela vai fazer? E porquê ela tem uma arma? Aliás como deixaram ela entrar com uma arma aqui dentro? Minha cabeça está dando um nó.

- Calma ae tia, o bagulho não é assim bagunçado não, moro? Tu aparece do nada ai dizendo que é mãe da mina? A mãe dela sumiu a mó cota ai, evaporou, sem nem deixar o cheiro, ai uma pá de ano depois tu brota do nada assim dizendo que é mãe da garota? Tá mandado isso ai, como eu vou saber que não é o aquele filha da puta que te mandou aqui? - a Machado fala toda autoritária, nunca tinha visto ela assim, chamo por ela. - Fica mec ai mina, deixa que eu resolvo o bagulho aqui. - Ela fala me olhando rápido e volta a atenção para a minha mãe, quer dizer, eu acho que é a minha mãe.

- Você é a Machado, é isso? - A minha mãe, ou sla que ela seja, pergunta, a Machado não responde. - Olha, acredite, ninguém quer mais a cabeça do genitor dela, do que eu - Ela faz uma pausa e tenta me olhar, a Machado tempa a visão dela, e eu reviro os olhos mas acho graça. - Isso ai atrás de você é uma arma? Você sabe que aqui é proibido né? e que se eu chamar a segurança você sai daqui presa? - A Mulher fala com uma calmaria, como se nem estivesse com medo da Machado, eu teria.

- Ala, vem dar de esperta pra cima de mim não tia, a lei quem faz é nós mermo, tenta a sorte ai, pode chamar quem tu quiser, passa nada, adianta ai e fala teu papo, tem 2 minutos pra falar ou mete o pé - A Machado fala carrancuda.

- Machado, tá tudo bem, deixa ela falar, por favor. - Me esforço para falar, e a Machado me olha com olhar diferente do que olhava para a mulher, ela vem até mim e fica do meu lado, parece com cão de guarda, seguro a vontade de rir.

- Não se lembra de mim, amorinha? - Ela pergunta em tom carinho e meu coração aperta, minha mãe me chamava assim.

- Esse apelido, minha...minha mãe me chava assim quando eu era pequena - Eu falo com certa dificuldade.

- Eu sei meu amor, foi eu que te dei esse apelido, você ama amoras. - Ela fala simplesmente, uma filha deveria reconher a mãe, não deveria? Mas é que faz tanto tempo, ela está muito diferente, mas tem os traços dela.

- Isso ai qualquer um poderia saber tia, não sei se me convenceu não, e seu tempo está acabando. - A Machado fala e a mulher ignora ela.

- Eu sei que tenho muito a te explicar, mas sou eu Alice, sua mãe, eu sei que fiquei muito tempo longe, e que vc me procurou por todos esses anos, mas eu não podia voltar, eu vou te contar tudo, te prometo, mas agora, eu só quero cuidar de você, te abraçar, e dizer que vai ficar tudo bem, aquele homem nunca mais vai chegar perto de você meu amor, eu vou acabar com ele. - Ela fala e não consegue conter as lágrimas, estou igual, mas ainda sim, não sei se confio, antes que eu abra a boca para responder, a porta é aberta e Neide adrenta a quarto.

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