Capítulo 20

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Pov Sant

Nunca senti tanto ódio, papo reto, aquela cena fica se repetindo na minha cabeça, Alice chegando de mão dada com aquele merdinha, eles se beijando, ela dançado toda linda, gostosa pra caralho e ele babando, e nem pude dar um tiro nesse vacilao do caralho.

Tô ligada que to no erro também, quando ela chegou viu a Sara no meu colo, porra Malu disse que ela nem vinha cara, se foder, namoral. Mas já logo dei jeito de mandar a Sara sair fora, to na intenção mermo da patricinha, to nem ai se ela tá com esse playboy de merda não.

Fiquei de longe só vigiando ela, toda vez que ela dançava e a porra do vestido preto coladinho que ela está usando subia, eu sentia vontade de matar um, porra to maluca já, papo é esse, mas Deus é muito bom, vi quando a mandada saiu para ir no banheiro, marquei um 5 e fui logo atrás.

Entrei no banheiro no sapatinho, tranquei a porta e guardei a chave no bolso, só vai sair depois que nois conversar, fico encostada perto de uma cabine esperando ela sair, começo a ficar preocupada porquê ela tá a mó cota já dentro da cabine, quando eu estava quase batendo na porta ela sai, deve estar bêbada, nem me viu aqui. Fico seguindo ela com o olhar, ela vai na pia lava a mão, e se assusta me vendo olhar pra ela através do espelho.

- Sant!?.

- Eu mermo po, tá parecendo que viu um fantasma tu. - Faço graça, mas sem rir, quero manter a postura.

- Levei um susto né garota, você aparece do nada. - Ela diz secando a mão, mal me olha, e vai pra porta, ela até tenta abrir, mas tá trancada, fico no meu lugar fingindo que nem to vendo. - Me diz que você não trancou a merda dessa porta. - Diz já me olhando puta da vida, papo reto, to me segurando pra não rir.

- ih qual foi? e se eu tiver trancado, vai fazer o que você? - Pergunto debochando.

- Sant, não me faz perde a cabeça, destranca logo a porra dessa porta. - Ela tá puta pra caralho.

- Você tá toda estressadinha ai né po, relaxa ai mina, só aceito tu perde a cabeça se for igual aquele dia na tua casa, nós se pegou gostozinho, fala tu. - Digo e me lembro como ela estava toda mole nos meus braços, gemendo, quase fodi com ela ali mesmo, lembrar disso já faz meu corpo esquentar, mordo e lábio com força e olha pra ela.

- Larga de ser ridícula, não vamos ficar de novo, se é isso que está querendo, desiste. - Ela diz e cruza os braços boladinha, gata pra caralho parça.

- Tá tirando bandido po? Eu lá tenho cara de quem desiste de alguma fita? ainda mais de tu po, desisto nada, sei que tu me quer também. - Olho pra ela, aquele dia na casa dela foi fora do normal, ninguém nunca me deixou tão excitada só com beijo não, fora que não paro de pensar nessa diaba.

- Sant, só por favor, abre essa porta, Luca deve estar me procurando. - Ela fala e vou andando pra perto dela, eu lá quero saber de porra de Luca o caralho, to nem ai pra nada não.

- To nem ai pra esse comédia não, me dá um beijo e eu abro. - Digo bem pertinho dela, me controlando pra caralho pra não agarrar ela aqui mesmo.

- Não vou te beijar. - Diz fazendo bico e com os braços cruzados ainda.

- Gata marrenta, eu gosto, gosto pra caralho, um beijo só po, não paro de pensar em você, no seu beijo desde aquele dia, papo reto mermo. - Falo pra ela, e chego mais perto, encosto ela na porta, e fico pressionando ela ali, com as mãos na sua cintura, ela ainda fica de braços cruzados.

- Sant, você é uma sem noção, não viu que eu estou acompanhada? e aliás, até onde vi, você também está, vai pedir beijo pra ela, e abre essa porta agora. - Porra.

- Eu não estou com ninguém não mano, to na tua intenção po, só na tua mermo, só um beijo po, eu quero, e tu quer, não dá nada não. - Eu preciso beijar essa mulher, não aguento mais, vou aproximando minha boca da dela, elas soltou os braços, aproveitei a oportunidade pra passar a mão por aquele corpo que estou doida para conhecer melhor, subo uma mão pra sua nunca e puxo alguns fios de cabelo ali, e ergo sua cabeça pra cima.

Quando estou prestes a sentir o gosto dela de novo, algum filha da puta que logo irei matar bate na porta com força.
" Alice, você está ai!?", Escuto o desgraçado chamar ela, juro que vou estourar esse moleque.

- Oi Luca, já estou saindo, só um segundo por favor - Ela grita de volta. - Sant abre essa merda. - Ela diz e me empurra pra sair de perto dela. Ela vira de costas e aproveito e me aproximo dela de novo, fodase.

- Tá vendo como você me deixa porra, é sério Alice, to na tua intenção, bora conversar melhor, por favor. - Pressiono ela na porta ainda de costa e destranco, dou um passo pra trás dando a oportunidade dela ir ou ficar.

- A gente conversa outro dia, tchau Sant. - Ela abre a porta e sai.

Fico ali no banheiro tentando entender o que aconteceu, e como pode essa garota me deixar maluca desse jeito, nunca quis alguém tanto assim não. Pensei que depois que a gente ficasse esse fogo ia passar, mas esse mês ai que fiquei no outro morro, fiquei pensando nela, não vou negar não, fiquei com outras mulheres lá, mas não parava de pensar nela, bagulho tilt.

Saio do banheiro e volto pra mesa e fico ali de marola com os crias, não vi ela mais até o final do baile, fiquei de boa o resto do baile só bebendo e fumando mesmo, a Sara ficou jogando pra mim, rebolando no meu colo e porra a carne é fraca pra caralho. Fui embora com ela, e essa puta queria me dar em qualquer beco, fomos pra casa dela, e já começamos a tirar a roupa, Sara é marmita de traficante mas é gostosa pra caralho.

- Quero te dar muito hoje Sant, estava com saudades. - Ela diz se ajoelhando na minha frente e abaixando minha calça junto com a cueca.

- Vai ser minha puta hoje, cadela. - Dou um tapa na cara dela e ela ri.

Dali pra frente foi só pra trás, ficamos a noite toda só naquelas coisas mais pra frente, quando fui pra casa o dia já tinha amanhecido, passei na padaria tomei café guiei pra casa, porra adianta o quê ficar com outras, se quando eu chego em casa é naquela diaba que eu penso.

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