POV ALICEAcordo sentindo meu rosto arder, abro o olho e fecho imediatamente, merda, dormimos no deck, ontem bebemos 3 garrafas de whisky, e vimos o sol nascer na praia, estávamos muito bêbados. Abro os olhos lentamente, me costumo com a claridade e me levanto, dormir praticamente encima do Luca e to cheia de dor, imagina ele .
Levo um tempo para acordar o Luca, ele está apagado, acho que ele não está acostumado a beber. A gente se levanta e volta para a casa, a gente tem o desprazer de encontrar o meu pai e o pai do Luca sentados a mesa tomando café da manhã.
- Posso saber onde os pombinhos estavam que ainda estão com a roupa da festa de ontem? - Meu pai pergunta e sinto vontade de revirar os olhos, minha cabeça dói, minha boca tá seca, uma sensação de mal estar, não estou pronta para lidar com esses dois, acho que vou vomitar.
- Estávamos no Deck pai, perdemos a hora e acabamos dormindo lá. - Explico, meu pai e o pai do Luca sorri largo.
- Só conversando? - O pai dele pergunta em tom de malícia, que nojo desse cara. Antes que eu fale qualquer coisa o Luca aperta minha mão como se pedisse para eu ficar quieta.
-Senta aqui com a gente vocês, vamos tomar café, estão com uma cara péssima. - Meu pai fala. Tento protestar mas Luca me puxa e sentamos lado a lado.
Começamos a comer em silêncio, meu pai e o do Luca não param de falar, pego só um suco de laranja para tomar, realmente tô muito enjoada.
- Só vai tomar isso Alice? Você precisa comer algo minha filha. - Ele fala e fico sem entender esse papel de bom moço.
- To sem fome pai, estou meio enjoada, no almoço eu como melhor. - Falo e termino de tomar meu suco.
- Olha Albuquerque, se eu filho engravidar minha filha eu acho que mato os dois. - Fala e ri, o pai do Luca também ri.
- PAI. - Reprendo.
- Você sempre tão radical Cooper, no máximo a gente casa esses dois. - O Sr.Albuquerque diz.
- Esses dois já estão na idade mesmo de se casar, eu mesmo me casei tinha 18 anos. - Meu pai fala e não me contenho.
- Graças a Deus as coisas mudam né, o tempo passa e as coisas evoluem. - Digo e pego mais suco.
- Que isso meu amor? Então você não quer se casar comigo? Acho que nossos pais estão certos. - Lucas fala pegando na minha mão e beijando, olho pra ele sem entender, ele me olha como se dissesse "entra na onda".
- Claro que quero meu amor, só não quero ninguém dando pitaco na nossa relação, na hora certa a gente oficializa isso. - Respondo e faço um carinho no rosto dele, a gente dá um selinho e seguro o riso.
- Tá vendo como estão apaixonados? Daqui a pouco a gente tá na mesma família hein Cooper. - Albuquerque fala e meu pai ri, não suporto mais esse teatrinho.
- Se me dão licença, vou subir pro meu quarto. - Falo e me levanto da mesa.
- Vamos amor, eu subo com você. - Luca diz e pega na minha mão.
- Alice, depois eu quero falar com você, e quero a porta do seu quarto aberta, se forem ficar no mesmo quarto. - Meu pai diz.
- Sim senhor.
- Deixa os dois Cooper, vão lá crianças. - Albuquerque diz.
Ignoro os dois e subimos, vou pro meu quarto e Luca pro dele, tomo um banho e visto uma roupa confortável, Luca atensioso como sempre, me trouxe um remédio para a ressaca e um garrafa d'água. Tomo o remédio Luca deita comigo e apagamos.
POV SANT
Na moral eu não aguento mais esse caralho de hospital, Malu tá mantendo o que prometeu, ela não saí do meu lado, hoje é domingo, fiz de tudo pra ela ir pra casa, quem disse que a maluca foi? Liguei pro BG, ele até teve aqui escondido, tentou levar a Malu embora, mas tu foi? porquê ela não.
No fundo eu gosto, não quero ficar sozinha não, se não fosse a Malu correndo por mim, o bagulho ia ser doido. Outra fita que tá tirando minha paz é o fato de mutante ter sumido, não sei se ele tá vivo, preso ou morto, o cara desapareceu, quando eu voltar pro morro vou atrás dele nem que seja no inferno.
O médico teve aqui de madrugada e disse que tô melhorando, já logo dei o papo que amanhã vou meter o pé, o Dr disse que não posso ir ainda, mas to nem ai não, porra preciso resolver um monte de bagulho, to papo de uma semana já longe do morro, quero vê quem me prende nessa porra.
BG trouxe meu celular e vi que tá lotado de mensagem, não tem nenhuma da patricinha, fico querendo mandar mensagem, mas to muito cadela dessa mina, vou dar um tempo, papo só, fico pensando nela, uns bagulho doido, tá maluco, sou bicho solto, não aceito me prender a alguém não. Levo um susto quando Malu abre a porta do quarto do nada, tá doido.
- Porra Malu, como que tu entra no bagulho assim? - Reclamo e boto a mão no peito, levei um susto e começou a doer um pouco.
- Tá devendo é? abri a porta normal, eu hein. - Ela responde e fico só o ódio.
- Papo reto, não vejo a hora de meter o pé daqui, vou ficar um mês sem olhar pra tua cara. - Falo e fecho a cara.
- Haha vai sonhando Sant, vai sonhando, não vou sair da tua cola, vou colar em você igual chiclete. - Ela responde me olhando com deboche.
- Vai sim, confia po, vou passar a visão pro BG te trancar no teu apartamento. - Falo com ela, preciso de babá não porra.
- Aham, acho engraçado você achando que BG manda em algo, se eu mandar ele late pra mim Maitê, se toca. - Ela fala meu nome e olho pra ela puta, porra sabe que eu não gosto.
- Ai namoral, BG é muito mole mano, escravoceta do caralho. - Falo e ela ri.
- Aiai Sant, seu teto é de vidro, viu? tu gosta de gastar os outros, se acha a bandidona, mas no final ainda vai arrumar uma que vai te fazer de gato e sapato, isso se já não arrumou. - Olho pra ela sem entender qual é a dela.
- Ixe se toca, eu não me acho não filhona, a mãe é, tá ligada né - Falo rindo e mordo o lábio, ela me olha e ri.
- Você só fala merda, namoral, não sei como eu te aguento ainda. Aqui, daqui a pouco a enfermeira vai vim aqui te dar banho. - Agora ela tem a minha atenção.
- A loira gostosa? - Pergunto.
- Toma vergonha nessa sua cara. - Ela fala puta.
- An mano, qual foi? to doente não to morta não filhona, ela é gostosa mermo e tá dando condição, eu lá nego fogo? - Falo e ela reviro os olhos, não entendo não, papo reto.
- Acho melhor você se aquietar, não está nem se aguentando em pé. - Tá me tirando mermo.
- Ainda bem que posso ficar deitada e ela faz todo o trabalho. - Falo e faço cara de safada como se imaginasse a cena.
- Ai que nojo, você é muito depravada, vou acabar com essa sua animação agora, vou atrás da enfermeira que ficou te tarando, tenho certeza que ela vai amar te dá banho. - Falo e lembro da enfermeira velha que vem aqui no quarto, ela vem trocar meu curativo, e fica me tarando mano, velha safada do caralho, se vê o tamanho do menino vai enfartar.
- Tu não é maluca não mano, paga de doida não Maria, na moral. - Falo já nervosa, ela não vai fazer uma merda dessa não, vai?. Ela me olha com deboche e sai do quarto. - Malu? MARIA LUIZA? MALUU. - Grito mas quem disse que ela voltou, filha da mãe, ai na moral se ela trazer aquela velha aqui, eu me recuso a tomar banho.
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Tudo Por Você
Roman d'amourAlice Cooper é uma jovem de 17 anos, que se viu perdida quando seu pai a mandou para um novo colégio. George Cooper é um renomado advogado, que tem tendências controladoras e sempre controla tudo e todos ao seu lado. Maitê Santos, ou mais conhecida...