Capítulo 15

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POV: SANT

Não consigo tirar o sorrisinho da cara não, achei que a mandada nem ia me deixar subir, mas agora a gente tá no elevador, mó bagulho de gente rica, tá maluco.

- Pode ir tirando esse sorrisinho bobo da cara. - Ela diz meio bravinha, oq me faz rir mais ainda.

- Eu não consigo.

- Não se anima muito não, não vai rolar nada, tá ouvindo, não sei nem porque você está aqui. - Ela diz de braços cruzados batendo o pé, linda pra caralho.

- An po, to aqui porquê queria te ver, quem disse que vai rolar algo? fica mec ai malucona, tu disse que estava cansada, vou fazer uma massagem em tu, a gente vê um filme e é isso mermo.

Ela revira os olhos e não diz mais nada, fico encarando ela, porra ela é muito gata, as porta do elevador abre, a gente já entra numa sala, papo de lugar gigante, só essa sala aqui dá 3 da minha casa, tá maluco.

Ela vai andando até as escadas e vou atrás, no primeiro degrau ela já para e vira com tudo, a gente quase se tromba.

- A gente vai pro meu quarto, não faça barulho, não toque em nada, e não pense que vai rolar nada. - Ela diz me olhando.

- Você é neurótica né, já disse que não vou fazer nada contigo não porra, vamos logos, também to cansada. - Falo revirando os olhos.

Ela começa a subir as escadas e vou atrás parecendo uma cachorrinha, e caralho que visão da bunda dela, Deus me perdoe mas não tem como não olhar, vontade me dar um tapão. A gente para em frente a uma porta branca, ela abre entra e deixa eu entrar.

O quarto dela é bem chique, tem bastante coisa rosa e branca, tem umas coisas pretas também, o quarto é gigante, essa tem mais dinheiro que tudo, onde eu fui me meter, começo a me sentir incomodada, fui muito na emoção, essa porra aqui é pra mim não.

- Ei - ela chama minha atenção - Pode ficar a vontade, ok? - Faço um joinha com a mão, mas continuo no mesmo lugar perto da porta. - É sério Sant, senta ai, eu vou tomar um banho rapidinho e já venho, escolhe um filme pra gente, e eu vou cobrar a minha massagem hein. - Deu uma piscadinha e saiu rebolando aquela bunda gostosa do caralho.

- Diaba - Falo alto e escuto ela rindo.

Tiro o sapato, fico pensando se tiro a blusa ou não, mas odeio ficar deitada de roupa, só não vou tirar o short em respeito, tiro a blusa e deixo de canto, já que ela disse que posso ficar a vontade, já entro embaixo das cobertas, frio dá porra aqui dentro desse quarto, nem parece que estamos no RJ.

Lembrei que ela falou pra colocar um filme, mas não tem Tv no quarto, essa aí e maluca, só gosto dessas, como pode né, começo a reparar no quarto, e vejo um controle do lado do computador, fico com preguiça de pegar mas mesmo assim vou, vi que lá na sala tem tv, vai ver ela quis dizer pra colocar o filme lá, mas porra aqui tá confortável pra caralho.

Sem querer acabo derrubando o controle, e do nada começa a fazer um barulho no quarto, se louco, vou pra cabeceira e já pego minha arma que tinha deixado ali, escuto a mandada perguntar se está tudo bem, e digo que sim, do nada o barulho fica mais alto, e tento procurar de onde vem, já com o cano engatilhado, maluco vai se foder, quase atirei na tv, a porra da televisão saiu do teto, que merda é essa.

Fico de cara, porra, do teto viado, eu achei que era alguém tentando entrar ou sei lá, um drone rondando, mas não, é a porra da tv, vai se foder. Me sento na cama de novo, e ligo a tv, coloco um filme, e nada dessa garota sair do banheiro. Bato lá na porta.

- Ou, qual foi, tá se arrumando pra casar desgraça. - Pergunto batendo na porta.

- Vai se ferrar Sant, já vou sair, já colocou o filme? - Ela pergunta.

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