34. Confessar ⚓

2.1K 117 127
                                    

━━ 𝐊𝐈𝐀𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐈

Parei ao lado de Matteo, esperando a porta da casa abrir, para podermos entrar. Estávamos na frente da casa de Emilio, onde estou conhecendo pela primeira vez e aproveito para apreciar o pequeno jardim que tem na frente, sendo muito bem cuidado. As portas de entrada se abrem e é Emilio quem faz isso, sorrindo alegre ao nos ver. Devolvo o sorriso, coisa que Matteo não faz e em seguida entramos na casa.

— Que bom que vieram. Fico feliz com a presença de vocês. — Emilio diz, agradecido, pedindo para irmos com ele até onde todos se encontravam.

A família de Matteo, de Emilio, e o restante da máfia se encontravam na sala, com taças de vinho e champanhe nas mãos, estando em uma roda em pé, onde parecia que conversavam. Cumprimentei a todos com um sorriso gentil no rosto, causando boa impressão às pessoas que não conhecia. Queria que pensassem que a noiva de Matteo era simpática, além de bonita. Emilio havia nos convidado para comemorarmos seu aniversário de casamento e fez questão da nossa presença.

— Kiara, como ainda não conhece, esta é minha filha Pietra e meu filho Otavio. — Emilio nos apresenta e então eu descubro quem são, quando disse a primeira vez esses nomes, na última festa que estivemos juntos.

— Um prazer te conhecer. Meu pai já falou de você e disse como é linda. E ele está super certo! — Pietra, uma loira, diz para mim, logo depois de me cumprimentar e eu agradeço o elogio.

— Teve bom gosto, Matteo. — elogia Otavio, tocando no braço de Matteo, sorrindo para ele. Matteo não responde, apenas balança a cabeça.

Emilio aparece perto de nós com duas taças cheias, servindo champanhe. Aceitando a taça, agradeço a gentileza e dou um gole no champanhe, experimentando a nova marca da bebida. Eu já havia tomado tantas marcas chiques de bebidas, que eu nunca pensei em tomar algum dia, mesmo não sendo muito chegada a esse tipo de bebida. Olho para Matteo, resmungando e aprovando o champanhe. Emilio fez uma boa escolha.

Certo tempo se passa, quando mais uma pessoa chega e novamente, ela me surpreende ao aparecer. Rico aparece, abrindo um sorriso gentil a todos ali presentes e eu penso o motivo de não ter me contado que também viria a comemoração do aniversário de casamento de Emilio. Rico cumprimenta todos ali com um aceno de cabeça, mas sou eu quem ele abraça de lado e beija minha cabeça. Vou para seu lado, me afastando um pouco de Matteo, querendo aproveitar da companhia de Rico.

— Por que não me contou que também vinha? — belisco seu braço, repreendendo-o. Ele dá uma risada fraca, achando graça da minha repreensão.

— Vim de última hora. Deixei Amalia na casa dela e depois vim para cá.

— Por que não trouxe ela?

— Busquei ela na faculdade. Ela estava cansada e precisava terminar um trabalho, então preferiu não vir. — resmungo em concordância. — Estão a quanto tempo aqui? — questiona, indicando eu e Matteo.

— Uma meia hora talvez.

A conversa é interrompida, quando me fazem uma pergunta e eu respondo, logo em seguida outra e depois mais outra. Algumas pessoas estão curiosas em relação a mim, por não me conhecerem e por em breve eu me tornar uma mulher importante no meio da máfia, sendo esposa de Matteo. Após receber uma lista de perguntas, consigo tomar meu champanhe por inteiro, decidindo me servir de mais, assim como Rico.

— Vamos sair daqui? O centro das atenções não é mais você e sim negócios. — Rico cochicha ao meu lado, onde eu vejo todos os homens ali presentes discutindo sobre negócios, tendo Matteo no meio também falando.

— Vamos.

Rico pega minha mão, me puxando para não sei onde, até que fomos parar ao lado de fora da casa de Emilio, onde tem um jardim lindo e iluminado com postes de luz. Greta deve gostar de flores, pois tem muitas no jardim, de diferentes cores e modelos. Nos afastando da casa, seguimos o caminho de pedregulho do jardim, onde tomo cuidado para no cair, por conta do salto. Rico me ajuda, até que chegamos perto de um banco de madeira, onde nos sentamos, ficando somente nós dois no meio do jardim da casa de Emilio, com postes de luz nos iluminando.

𝐍𝐎𝐒 𝐁𝐑𝐀Ç𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐎𝐒𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora