43. Carta ⚓

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━━ 𝐌𝐀𝐓𝐓𝐄𝐎 𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐋𝐈𝐍𝐈

Dou um sorriso satisfeito, ao ver Kiara dar pulinhos de alegria e soltar pequenos gritos de felicidade, a cada presente que abre, não imaginando o que tinha dentro deles. Fiquei uma semana fora, resolvendo diversos negócios e quando tinha tempo sobrando, meus pensamentos eram inteiros dedicados a ela, então para isso fazer mais sentido, decidi comprar alguns presentes a ela, que rotulei como uma surpresa de um mês de casados, assim como fez com aquela lingerie, que no momento, havia se tornado apenas pedaços de pano jogados no chão.

Não sabia quantos presentes havia comprado a ela, muito menos me lembrava o que tinha dentro de cada sacola, que agora, estavam jogadas pelo chão do nosso quarto. Sou burro o bastante em comprar diversas coisas a ela, só para encher mais ainda sua coleção de roupas e diminuir mais ainda o espaço dos armários. Mas pouco me importava, se fosse preciso, eu mandaria construir mais um closet, só para ela e sua diversidade de roupas, sapatos, bolsas e jóias. Eu estava começando a mimar demais essa mulher. Tudo o que queria, ela tinha na hora que queria, da melhor maneira que merecia. Mas pouco me importa, eu daria o mundo pra essa mulher, se fosse preciso. O que são mais alguns números para sua coleção?

Vejo ela sorrir contente, fazendo-me ter a certeza de que essa escolha foi a melhor ideia que tive, enquanto tinha um tempo livre. O tempo pareceu passar rápido demais, porque quando fui perceber, eram quase dez horas da manhã de um sábado e eu ainda me encontrava na cama. Em que momento da minha vida eu imaginaria isso? É um absurdo. A essa hora, era para eu estar solucionando meu sétimo ou oitavo problema do dia. Mas se não fosse uma mulher, pela qual eu era louco, estaria fora da cama antes do sol nascer.

— Eu amei essa! Vai combinar com meu vestido azul que comprei esses dias. — ela diz, sorrindo alegre para a bolsa de cor branca com alguns detalhes em azul.

— Acabou? — me refiro aos presentes.

— Sim. Era o último. — ela faz bico, parecendo chateada e sobe em cima da cama, engatinhando até mim, sentando em cima do meu colo em seguida.

— Gostou dos seus presentes? — abraço sua cintura, trazendo ela para mais perto. Nossos rostos ficam colados um no outro e eu resisto ao ter sua boca próxima da minha.

— Amei. — abraça meu pescoço, rebolando seu quadril em cima do meu, me provocando. — Você é o melhor marido de todos.

— Sou? — sorrio de canto, convencido. Ela era ganha com presentes, já percebi isso.

— É. — nossos lábios quase se colam. — Me faz gozar três vezes em uma noite e ainda me dá presentes. Isso são para poucos. — brinca, me tirando um sorriso de canto, logo uma risada curta e abafada.

Sem ela esperar, giro nossos corpos na cama, ficando nu em cima dela, que havia roubado minha camisa da noite passada, por conta da lingerie estar estraçalhada no chão e ela usando minhas roupas, eram a coisa mais linda, sexy e perfeita de todo o mundo. Minha mulher era simplesmente sensacional em tudo que usava, porque tudo caía lindamente em seu corpo, fazendo eu ter cada vez mais a certeza que era absurdamente louco por ela e isso me provava que eu poderia fazer qualquer coisa por essa mulher, que não sai da minha cabeça por um segundo sequer.

Eu beijo sua boca, não me controlando mais com a distância que estávamos e sinto meu pau começar a endurecer, só de escutar seu gemido manhoso contra minha boca. Eu comeria ela com todo prazer agora, se eu não tivesse que me levantar da cama e ir trabalhar, por conseguir imaginar a tremenda lista de afazeres do dia que preciso concluir. Antes que eu criasse um cenário erótico com ela agora, me afasto, deixando um último beijo meu em sua boca cernuda, que chupei por horas na noite anterior.
Ela resmunga em negação, não querendo que eu me afastasse, mas era o certo a se fazer. Já era um absurdo termos pulado o café da manhã para ficarmos na cama, mesmo eu dispensando esse momento quase todos os dias.

𝐍𝐎𝐒 𝐁𝐑𝐀Ç𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐎𝐒𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora