44. Alvo ⚓

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━━ 𝐌𝐀𝐓𝐓𝐄𝐎 𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐋𝐈𝐍𝐈

— Nossa porcentagem de ganhos aumentou. Junto de encomendas de portes de arma e droga. Devo ficar satisfeito com o trabalho de vocês. — Louis disse, a quem seria nosso diretor financeiro, onde suas participações nas reuniões do conselho eram pouco frequentes.

Reuniões onde todos se reuniam e discutam sobre tudo, aconteciam poucas vezes durante os meses.

— Minha mulher e eu estamos fazendo perfeitamente nosso trabalho. — eu digo, antes que rebata qualquer coisa que use para nos provocar ou atacar Kiara, fazendo isso de vez em quando, assim como todos que tinham algo contra ela.

— Uma tremenda sorte. — Marco se intromete no meio, depois de Louis dizer sobre nossa porcentagem de ganhos. — Não sei como ainda não falimos ou fomos descobertos, tendo uma garota imatura no meio. — parece não resistir de ficar de boca fechada, sem nos provocar.

— Quer mesmo entrar nesse assunto? — eu falo, soando sarcástico mas ao mesmo tempo de forma entediante, cansado ouvir qualquer coisa que saia da sua boca.

Marco arregala um pouco os olhos, sentindo medo e apreensão de repente, quando pego a arma, sendo uma Taurus PT100, sobre a mesa, onde deixei bem ciente e claro a todos, que independente de qualquer um que falasse merda referente a minha mulher, ou que insultasse ela de alguma forma, pagaria caro por isso. Era nossa primeira reunião com o conselho da máfia, todos reunidos em volta de uma mesa, tendo Kiara como uma nova membra e como minha esposa. Eu não viria indefeso, muito menos aceitaria qualquer coisa que fosse desrespeito a ela, por isso deixei bem claro a todos presentes ali, assim que cheguei, que eu não estava para brincadeira, muito menos com paciência.

Dessa vez, alguém poderia sair sem vida dessa sala e sem crânio.

Sendo meu primeiro e único sinal de alerta para Marco, assim como todos, eu destravo a arma, onde deixei ela bem carregada, com bala para matar praticamente todos aqui. Kiara disse que isso era desnecessário, que não era preciso, mas não dei ouvidos a ela. Acordei louco para estourar o crânio de alguém.

— Fale mais uma palavra sequer sobre minha esposa, que te levo conhecer o inferno na mesma hora. — ameaço, com sangue frio, mas sedento para matá-lo, coisa que anseio para fazer há tempos.

Marco engole em seco, se calando.

Kiara me lança um olhar de repreensão, mas eu ignoro totalmente, por saber o que está pensando e no que me falaria. Estou pouco me fodendo para tudo hoje. Minha cabeça está me atormentando referente aquela maldita carta, coisa que me tirou o sono essa noite e me fez levantar antes do sol nascer. Era cedo demais quando deixei Kiara dormindo na cama e desci para o escritório, querendo trabalhar para resolver esse assunto. Eu precisava me preparar para qualquer coisa.

— Continuando. — Louis volta a dizer. — Os ganhos estão excelentes. Todas as empresas estão indo bem, ganhos altos, nenhuma expectativa baixa de renda. Tudo conforme esperado. — elogia.

— Devo ressaltar aqui — Peter diz. —, que recentemente foi fechado um acordo de negócios, que deve entrar em vigor no início do próximo mês, referente ao empresário francês Oscar Fournier. O contrato assinado é de extrema importância, onde nos trás diversos benefícios, mas também onde corremos o maior risco de sermos descobertos, por ser um contrato, onde existe perigo a nós, mas contendo também, um valor alto de ganhos. Posso afirmar isso? O contrato foi realmente estabelecido? — ele quer confirmar, depois de passar a todos as informações necessárias para a eles, que não necessariamente precisavam saber dos contratos assinados e selados por mim, mas que de alguma forma, tinham que ter o conhecimento.

𝐍𝐎𝐒 𝐁𝐑𝐀Ç𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐎𝐒𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora