51. Conquista ⚓

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━━ 𝐌𝐀𝐓𝐓𝐄𝐎 𝐁𝐄𝐑𝐓𝐎𝐋𝐈𝐍𝐈

Aperto meu próprio punho com força, observando de longe o armazém, querendo matar de uma vez aqueles dois seguranças da porta, que vigiam quem entra e quem sai do local. O carro está posicionando há alguns longos metros de distância, onde Enrico e eu conseguimos observar perfeitamente o posicionando da cada indivíduo. Caio tem eles na mira, estando em um lugar na qual não consegue ser visto, muito menos encontrado. Estamos há cerca de meia hora aqui, estudando e analisando tudo, antes que agirmos.

Ao que tudo indica, Viktor chegou no armazém faz pouco tempo, estando sozinho e esse maldito teve a sorte de eu não tê-lo encontrado antes. Estou em ligação com Caio, que me passa as demais cordenadas dos demais capos, que estão cercando todo o armazém. Se Kiara tentasse fugir, certamente seria pega. Penso que teve a chance de conseguir fugir, mas certamente não teve sucesso. Devem ter pego ela no mesmo instante.

A chamada com Caio é interrompida de repente. Abaixo a cabeça, tirando minha atenção do portão do armazém, vendo quem atrapalha minha ligação. O número desconhecido, na qual me lembro se ser de Viktor, que usou o mesmo número na última vez, me liga, me deixando ansioso para o que tem a me dizer. Penso em como conseguiu o número de Rico, pelo fato do meu celular estar espatifado no chão. Atendo a sua chamada, sentindo a raiva passar por minhas veias, pensando em que merda iria me dizer agora.

— O que você quer? — atendo grosseiro.

- Matteo? Pensei que tinha ligado para Enrico. — faz voz de engano.

— Fale logo o que você quer.

- Tentei te ligar mas não consegui, então liguei para Enrico.

— Fale de uma vez o que você quer, seu filho de uma puta! — me exalto.

- Não quer ter notícias da sua esposa e do seu filho, Matteo? — provoca, sabendo que conseguiria tirar qualquer coisa de mim para ter notícias de Kiara e do nosso bebê.

— O que você fez com eles?

- Eu? Nada. Não seria capaz de machucar nem uma mosca sequer. — seu tom irônico é evidente.

— Se você machucou Kiara, eu juro fazer o dobro com você. — ameaço.

- Sua esposa está em um sono profundo aqui. Não quer acordar de jeito nenhum. Acho que está sonhando com o dia que virá salvar ela, que inclusive, está demorando muito. — zomba, mal sabendo que estou a poucos metros de tirar ela desse inferno.

— Eu ainda vou pegar você e acabar com a sua vida. — juro, dando ele a entender que ainda não sei onde está se metendo, quando na verdade, estamos próximos um do outro e mal sabe.

- Não se preocupe, acabarei com a sua primeiro.

— Onde ela está!? — grito, querendo saber mais sobre qualquer outra notícia de Kiara.

- Já falei, está dormindo. Estou cuidando bem dela e do bebê, não se preocupe.

— Quando eu te encontrar, eu vou acabar com você com a minhas próximas mãos.

- Acho bom continuar tentando me achar então. — dá risada.

— Seu fim está próximo, Viktor. — alerto.

- Vamos ver o fim de quem está mais próximo.

E ele desliga. Jogo o celular de qualquer jeito para Enrico, não suportando mais esperar e dando por encerrada a parte de espionar e estudar qualquer outra coisa que ainda precisasse ser analisada com calma. Saio carro, carregando minha arma, dando a entender que iríamos avançar e atacar. Mando Rico dar sinal para Caio, que vamos entrar naquele armazém em poucos minutos e que era para ir eliminando cada homem que cuidava do local e ao seu redor. Entro na mata, caminhando em direção ao armazém, com passos calmos, mas ao mesmo tempo apressados, querendo ter melhor visão e menos distância dos homens que cuidavam da entrada.

𝐍𝐎𝐒 𝐁𝐑𝐀Ç𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐎𝐒𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora