Em um mundo devastado pela doença conhecida como "Fulgor", Hazel se vê no centro de uma luta pela sobrevivência e pelo recomeço. Após anos de combate e desafios, Hazel, uma das líderes mais respeitadas do BRAÇO-DIREITI, carrega o peso de proteger nã...
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'
Gally e Hazel continuaram sentados no gramado da clareira, afastados dos outros. Hazel ficou aninhada nos braços de Gally, buscando conforto em seu abraço firme. O coração de Hazel, que batia freneticamente, começou a voltar ao seu ritmo normal, e as crises de ansiedade que ameaçavam sufocá-la começaram a se dissipar. Gally sempre tinha esse efeito sobre ela; ele a acalmava e cuidava dela, mesmo nos momentos mais difíceis.
Gally passou a mão suavemente pelos cabelos de Hazel, tentando oferecer qualquer conforto que pudesse. Ele então segurou o rosto dela com ambas as mãos, fazendo com que ela olhasse diretamente em seus olhos.
── Ei, olha pra mim ── ele disse, a voz suave mas firme. ── Você vai ficar bem. Nós vamos passar por isso juntos, como sempre fizemos.
Hazel assentiu levemente, os olhos ainda brilhando com lágrimas. ── Eu só... eu me sinto tão culpada, Gally. Sinto que poderia ter feito algo.
Gally balançou a cabeça, segurando o rosto dela com mais firmeza. ── Você não é responsável por isso, Hazel. Todos nós estamos fazendo o nosso melhor aqui. E você é uma das pessoas mais fortes que conheço. Nós vamos superar isso, um dia de cada vez.
Ela respirou fundo, sentindo a calma se espalhar por seu corpo com as palavras dele. ── Obrigada, Gally. Eu não sei o que faria sem você. ── confessou
Ele sorriu ligeiramente, os olhos cheios de ternura. ── Você nunca vai precisar descobrir. Eu estou aqui, e sempre estarei.
Hazel fechou os olhos por um momento, deixando as palavras de Gally afundarem profundamente em seu coração. Ela sabia que, independentemente dos desafios que enfrentassem, Gally sempre estaria lá para ela, como uma âncora em meio à tempestade.
Hazel olhou para Gally, a angústia ainda presente em seus olhos. ── Gally, eu não quero assistir Ben ser jogado no labirinto. Eu não posso.
Gally entendeu imediatamente, a compreensão se refletindo em seu olhar. Ele se levantou devagar e estendeu a mão para ela. ── Eu entendo, Hazel. Vamos sair daqui.
Hazel segurou a mão de Gally e se levantou com a sua ajuda. Ele apertou sua mão gentilmente e disse. ── Vamos para a sede. Podemos ficar lá até que os outros garotos façam o que precisa ser feito.
Hazel assentiu, agradecida pela compreensão dele. Ela entrelaçou seus dedos nos de Gally, buscando conforto no simples toque. Eles começaram a caminhar juntos em direção à sede, deixando para trás a tensão e o medo que envolvia a clareira.
A sede da clareira era uma estrutura simples, feita de madeira e alguns materiais improvisados. Era robusta o suficiente para proporcionar abrigo e conforto, mas ainda rudimentar, refletindo a vida básica e improvisada que todos levavam ali. As paredes eram construídas com tábuas de madeira e partes de metal reaproveitado, enquanto o telhado era coberto com folhas grossas e galhos entrelaçados para oferecer proteção contra a chuva.
