𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍

737 45 12
                                    

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'


O dia já amanhecia quando Hazel despertou em sua rede. A luz do sol invadia o dormitório improvisado na Clareira, trazendo consigo a promessa de mais um dia cheio de desafios. Hazel se lembrava vagamente da noite passada, quando, após algumas horas conversando e desabafando no bosque, ela e Gally finalmente decidiram voltar ao dormitório para descansar. O sorriso fraco que surgiu em seu rosto ao lembrar do beijo e do apoio de Gally foi suficiente para lhe dar forças para se levantar.

Ela já estava vestida com seu colete de corredora, pronta para enfrentar mais um dia no labirinto. Seus olhos se voltaram para a entrada do labirinto, onde as portas ainda estavam seladas, mas que em alguns minutos se abririam. Hazel observou todos os garotos ainda dormindo, exceto Minho, que já estava em pé, preparando-se para a corrida do dia.

Hazel calçou suas botas e se espreguiçou, sentindo seus músculos se alongarem. Caminhou em direção a Minho, que parecia perdido em seus próprios pensamentos.

── Vamos entrar no labirinto hoje? ── questionou Hazel, quebrando o silêncio.

Minho a olhou com um semblante sério.  ── Se depender de Thomas, sim ── respondeu ele.

── Então vamos buscá-lo de uma vez ── disse Hazel, determinada.

Minho acenou com a cabeça e juntos, saíram do dormitório e caminharam até o amansadouro, onde Thomas havia passado a noite. O amansadouro era uma estrutura simples, feita de bambu, projetada para prender quem precisasse de um tempo para se acalmar. Minho se agachou em frente à grade que servia como porta.

── Grande dia, fedelho! Tem certeza que não quer deixar pra lá? ── perguntou Minho com um sorriso malicioso.

De dentro do amansadouro, Thomas respondeu com um sorriso fraco, ── Qual é, cara? Me tira daqui.

Minho sorriu de volta e abriu a porta, permitindo que Thomas saísse. Hazel observou enquanto Thomas parecia se sentir mais aliviado ao estar livre novamente.

── Minho, entregue o colete pra ele. Vou pegar algo para comer antes de irmos e os espero na entrada do labirinto ── disse Hazel.

Minho assentiu, e Hazel, em passos rápidos, foi até a cozinha. Lá, pegou um pedaço de pão e uma garrafa de água. Comeu o que era necessário, evitando enrolar muito. Bebeu a água e estava saindo da cozinha enquanto terminava de comer o pão quando deu de cara com Gally.

Ela parou, surpresa, e Gally a empurrou sutilmente de volta para dentro da cozinha. Hazel terminou de mastigar e o questionou ── O que você está fazendo aqui?

Gally segurou o rosto de Hazel com delicadeza, seus olhos cheios de preocupação. ── Hazel, por favor, pela última vez, não vá. Você não precisa fazer isso.

Hazel suspirou, sentindo o peso da decisão que tinha tomado. ── Gally, eu preciso. Você sabe que eu preciso. É a única forma de tentar corrigir os erros.

𝐁𝐄𝐘𝐎𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 Onde histórias criam vida. Descubra agora