𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘-𝐒𝐈𝐗

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

Eu me apressei pelo prédio, seguindo os passos de Newt, minha mente fervilhando com preocupação. Ao chegar ao terraço, encontrei-o sentado na beira, olhando para o nada, perdido em pensamentos. A brisa suave do fim da tarde agitava seus cabelos, e o sol poente lançava um brilho dourado sobre ele, mas a tranquilidade da cena era uma ilusão.

Aproximei-me devagar, sentando-me ao seu lado. Newt se virou para mim, seus olhos carregados de tristeza e arrependimento. ── Desculpa ter explodido daquela forma. ── ele disse com a voz calma, mas carregada de culpa. ── Acho que eu não consigo mais esconder. ── continuou, levantando a manga da camisa.

Meu coração parou por um momento quando vi as veias negras marcando o braço do meu melhor amigo. Ele havia sido infectado. ── Newt, por que não me contou? ── perguntei, tentando controlar a tremedeira na minha voz.

── Achava que não fosse fazer diferença ── respondeu Newt, desviando o olhar.

── Faria toda a diferença ── repliquei, sentindo a dor da traição misturada com a preocupação. ── Você deveria ter me contado antes.

Newt suspirou, a resignação em sua voz quase palpável. ── Eu só sei que o CRUEL me botou no labirinto por algum motivo. Talvez tenha sido só pra saber diferenciar os imunes como você e gente como eu. ── ele disse, tentando ignorar o surto interno que eu estava prestes a ter.

── Eu ainda posso te ajudar. ── insisti, minha voz cheia de determinação.

── Não se preocupa comigo ── ele respondeu, olhando-me nos olhos. Suas palavras eram calmas, mas eu via a luta interna em seu olhar.

Senti as lágrimas acumularem em meus olhos, uma mistura de desespero e tristeza. ── Você prometeu que nunca me deixaria, nunca. ── murmurei, minha voz falhando.

── Eu sei ── disse Newt, sua expressão suavizando por um momento. ── Mas agora você está em boas mãos.

Neguei com a cabeça, respirando fundo antes de entregar a caixinha preta em minhas mãos para ele. Newt a olhou sem entender, mas pegou-a.

── Eu desenvolvi uma cura ── comecei a explicar, a voz tremendo levemente. ── Não sei se realmente vai funcionar, mas é feita com o meu sangue. Eu quero que você use, Newt.

Ele abriu a caixinha, vendo as duas seringas ali. ── Deveria guardar para uma ocasião mais necessária. ── disse Newt, olhando-me novamente.

── Você é essa ocasião ── rebati, firme. ──Eu fiz isso pensando justamente se um de nós se machucasse. Por favor, use ou eu mesma aplico sem a sua permissão.

Newt hesitou, sua expressão carregada de dúvida. ── E se não der certo? ── ele questionou, a incerteza clara em sua voz.

Fechei os olhos, deixando que as lágrimas finalmente escorressem pelo meu rosto. ── Por favor. ── implorei, olhando para ele. ── Pare de me questionar. Eu não quero viver em um mundo sem você, meu melhor amigo.

𝐁𝐄𝐘𝐎𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 Onde histórias criam vida. Descubra agora