𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘-𝐒𝐈𝐗

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── Lanterna! Acende a lanterna ── disse Thomas exasperado

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── Lanterna! Acende a lanterna ── disse Thomas exasperado. Todos acenderam suas lanternas com pressa, iluminando Minho deitado no chão, ainda inconsciente.

── MINHO! ── gritou Thomas, sacudindo Minho na tentativa de fazê-lo acordar. ── Acorda, cara ── dizia Newt, preocupado.

Olhei a cena com o coração na mão, temendo perder mais alguém. Ajoelhei-me ao lado de Minho, juntando-me aos outros.

── Minho... ──chamei, segurando o rosto dele, tentando fazê-lo acordar. Os outros também o chamavam ── Acorda! ──pediam desesperados. Sacudi Minho, mas ele não se mexia. Um silêncio pesado caiu sobre nós. Então, um grunhido escapou dos lábios de Minho, causando um alívio imediato em todos. Comemoramos ao ver que ele ainda estava vivo.

── Isso! Você tá bem? ── perguntou Thomas, segurando o casaco de Minho.

Minho olhou para cada um de nós e para as palmas das mãos, um pouco confuso. ── O que rolou? ── perguntou.

── Um raio te atingiu ── respondeu Thomas. Minho sorriu, e todos riram baixo com a reação dele.

── Vem, levanta ── disse Newt. Os garotos ajudaram Minho a se levantar devagar. Levantei-me e me pus ao lado dele.

── Se você pensar em quase morrer de novo, eu mesma vou te colocar pra dormir. ── falei com um tom sarcástico, mas ameaçador.

Minho deu uma risada curta. ── Vou tentar evitar, prometo.

Sentia-me mais leve por ver que, desta vez, não tive que assistir mais um amigo morrer. Não sei se conseguiria aguentar perder mais alguém.

Enquanto verificávamos se Minho estava realmente bem, não prestamos atenção onde realmente estávamos. Recuamos rapidamente quando Teresa e os outros gritaram quase juntos ao ver um crank surgir da escuridão. Ele não nos alcançava, preso em algo.

── Atrás de você! ── Teresa avisou Thomas, que recuou imediatamente quando mais cranks surgiram, tentando nos alcançar. Ficamos quase colados uns nos outros, recuando à medida que mais cranks apareciam ao nosso redor. Eles estavam presos em correntes e não conseguiam nos alcançar realmente, mas um vacilo e seríamos puxados por suas mãos.

O som ensurdecedor dos cranks me fez xingar. ── Droga, estamos ferrados.

── Já se apresentaram pros cães de guarda ── uma voz feminina soou mais à frente, e uma luz se acendeu. Não consegui ver o rosto da garota ainda, mas ela veio andando, passando por entre os cranks. Um espaço quase mínimo, os cranks quase a tocavam, mas nunca o suficiente para realmente machucá-la.

── Quem é ela? ──perguntou Caçarola. Todos ficaram atentos, desconfiados.

── Fica aí! ── gritou Minho para a garota, mas ela não ouviu e se aproximou do mesmo jeito até estar parada na nossa frente. Observei-a melhor, vendo seu rosto. Ela era jovem, com um semblante determinado e um sorriso sarcástico.

𝐁𝐄𝐘𝐎𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 Onde histórias criam vida. Descubra agora