𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'

Minho olhou para Thomas, sua expressão cansada e frustrada. ── Bom trabalho, você acabou de se matar ── disse ele com um tom de sarcasmo amargo.

Thomas, parecendo não entender ainda a gravidade da situação, franziu a testa. ── Peraí, o quê? ── questionou, claramente perdido.

Naquele momento, Hazel sentiu uma raiva inesperada pela inocência de Thomas. Soltou uma risada incrédula, balançando a cabeça em negação. Olhou para Minho, e trocaram um olhar significativo, carregado de exaustão e compreensão mútua.

Thomas se aproximou de Alby, que estava deitado no chão, desmaiado ao lado de Hazel e Minho. Ele se agachou, examinando o machucado na cabeça de Alby, um galo sangrando se formando na região atingida pelo golpe de Hazel. ── O que aconteceu com ele? ── perguntou Thomas, visivelmente preocupado.

── O que parece que aconteceu? Ele foi picado ── respondeu Minho, a obviedade da situação refletida em sua voz.

Thomas insistiu, apontando para a cabeça ferida de Alby. ── E o que aconteceu com a cabeça dele?

Desta vez, foi Hazel quem respondeu, sua voz firme, mas com um olhar distante. ── Eu fiz o que precisava fazer.

Thomas encarou Hazel por alguns segundos, mas, para a surpresa dela, não a julgou nem fez mais perguntas. Ele parecia compreender, pelo menos em parte, a gravidade das ações que a situação exigia.

O silêncio entre eles durou pouco. Um grito alto e estridente ecoou pelo labirinto, um som que enviou um arrepio pela espinha de Hazel. A noite estava chegando rapidamente, e com ela, as criaturas do labirinto viriam atrás deles.

── Vem, me ajudem a levantar ele ── pediu Thomas, seu tom urgente. ── Temos que ir, o labirinto já está mudando ── falou Minho, se levantando.

Minho estendeu a mão para Hazel, e ela a pegou, levantando-se com a ajuda dele. Ignoraram Thomas momentaneamente, concentrando-se na urgência da situação.

── Ei, Minho! Hazel! Não podemos deixar ele aqui ── Thomas falou mais alto, sua voz carregada de desespero. Hazel e Minho se viraram para encará-lo, sentindo o peso da responsabilidade e do tempo se esgotando.

Hazel respirou fundo, seu olhar fixo em Thomas. ── Nós não vamos deixá-lo aqui ── disse ela, sua voz firme, mas com uma ponta de cansaço. ── Mas precisamos ser rápidos. Essas criaturas não vão esperar por ninguém.

Minho assentiu, concordando com Hazel. ── Vamos, a gente não tem tempo

Thomas se ajoelhou ao lado de Alby novamente, sua determinação evidente. ── Vamos levá-lo juntos. Não podemos deixá-lo para trás.

Com um esforço conjunto, Hazel, Minho e Thomas levantaram Alby, dividindo o peso entre eles. Minho e Thomas seguravam Alby com firmeza, enquanto Hazel guiava o caminho por entre os corredores. Com as portas fechadas, não havia meio de voltar à Clareira. O único recurso seria sobreviver até o amanhecer.

𝐁𝐄𝐘𝐎𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 Onde histórias criam vida. Descubra agora