𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘-𝐎𝐍𝐄

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Ao sairmos do duto, o pânico estava estampado em nossos rostos

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Ao sairmos do duto, o pânico estava estampado em nossos rostos. Os garotos nos olharam assustados, incapazes de entender o motivo de nossa correria desesperada. Aris ficou em pé, parado, imóvel como se estivesse em choque com o que havia visto.

── Thomas! ── Minho nos olhou com preocupação.

── Vamos embora! Temos que sair daqui agora! ── Thomas disse com urgência, indo até a porta e sondando pelo vidro.

Caminhei pelo dormitório, arrancando os lençóis das camas. ── Do que você está falando? ── Perguntou Minho, confuso. ── Como assim vamos embora? ── Questionou Newt, também olhando nosso desespero.

── Eles estão vindo. Temos que sair ── Thomas repetiu, ignorando as perguntas e indo até as beliches, arrancando os colchões. ── Vamos! Estão vindo nos pegar ── disse ele, colocando um colchão contra a porta.

── O que aconteceu lá? ── Perguntou Caçarola, seus olhos arregalados.

Entreguei os lençóis a Thomas, ajudando-o a amarrar na porta, prendendo o colchão junto para atrasar Janson. ── Dá pra se acalmarem e contar o que está acontecendo? ──Perguntou Newt, tentando chamar nossa atenção.

Estávamos focados apenas em sair dali antes de sermos pegos. ── Ela ainda está viva ── disse Thomas enquanto ajudava a amarrar com força os lençóis.

── Quem está viva? ── Perguntaram os meninos, incrédulos.

── Ava, é Ava ── respondi, entretida em ajudar Thomas com as barricadas de colchão na porta.

── O quê? Conta isso direito. ── Newt disse, insistindo.

Thomas se virou com tudo, encarando-os. ── É CRUEL! ── gritou Thomas. ── Ainda o CRUEL, sempre foi o CRUEL ── disse mais calmo, se afastando da porta e pegando mais um colchão.

Enquanto Thomas prendia o colchão na porta, eu observava a expressão de cada um dos garotos diante dessa revelação. Balançando a cabeça, dei a ordem para todos entrarem no duto, pois Janson estava vindo. ── Thomas, o que você viu lá? ── Perguntou Newt, olhando nos olhos de Thomas.

Eu o cortei, insistindo que entrassem logo no duto, pois não tínhamos mais tempo. Eles assentiram e, com pressa, cada um começou a entrar no duto. Um por um, todos entraram, e eu fui a última a entrar.

Deslizávamos pelos dutos com pressa e urgência, o coração batendo acelerado. Aris liderava o caminho, que era diferente do de antes. O caminho nos levaria para um dos corredores do complexo. Conforme nos aproximávamos, o espaço da tubulação ficou mais espaçoso, permitindo que andássemos agachados. Havia uma grande grade à frente; empurramos a grade e saímos do duto, nossos olhares atentos para todos os lados, prontos para qualquer coisa que viesse pela frente.

── Rápido! Anda! ──dizia Thomas, a voz carregada de urgência enquanto olhava em volta, atento a qualquer sinal de perigo. ── Vão na frente, tenho algo a fazer ── disse Aris, parando abruptamente.

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