𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘-𝐎𝐍𝐄

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

Assim que o cofre se abriu, Gally rapidamente pegou um saco preto de tecido e começou a encher com os soros do CRUEL. Ele trabalhava com eficiência, colocando cada frasco dentro do saco como se a vida dependesse disso - e, de certa forma, dependia. Quando terminou, fechou o cofre com um movimento rápido, mas antes que pudéssemos respirar aliviados, um alarme ensurdecedor ecoou por todo o prédio, mergulhando-nos em um estado de alerta absoluto.

Gally correu até mim, a tensão evidente em seus olhos.

── Terminei ── disse ele, a urgência em sua voz impossível de ignorar.

── Tá bom, temos que sair daqui agora ── respondi, meu coração batendo acelerado.

Gally pegou sua arma sobre a bancada e, juntos, nos viramos para os jovens que aguardavam ansiosos.

── Fiquem perto de mim e da Hazel. Fiquem juntos ── ordenou ele, a autoridade em seu tom clara. Antes de seguir, ele entregou o saco para um dos adolescentes, fixando o olhar sério no garoto. ── Você, proteja isso como se sua vida dependesse disso. Entendeu?

O garoto assentiu vigorosamente, o medo e a determinação em seus olhos refletindo o peso da responsabilidade que agora carregava.

── Vamos ── disse eu, engatilhando minha arma. Gally fez o mesmo, e juntos, nos viramos, correndo na frente com os outros adolescentes logo atrás de nós.

O prédio estava em caos com o alarme, e fizemos o mesmo percurso de volta, nossos passos rápidos e silenciosos. Quando alcançamos o estacionamento, Gally e eu saímos primeiro, checando o lugar. Aproveitamos que os guardas não estavam por perto e sinalizamos para os adolescentes nos seguirem. Nos abaixávamos em alguns momentos, nos escondendo quando víamos soldados passando, os corações disparados com a adrenalina.

Finalmente, passamos pelos guardas sorrateiramente, movendo-nos como sombras na noite. Gally pegou o rádio, sua voz soando urgente.

── Brenda, cadê você? Já estamos aqui.

Não tivemos que esperar muito. Antes que ele pudesse repetir a pergunta, um ônibus surgiu à nossa frente, pilotado por ninguém menos que Brenda, Matteo estava ao seu lado com um sorriso radiante. Paramos abruptamente, olhando a cena com surpresa e alívio. Brenda nos acenou, um sorriso determinado no rosto.

── Entrem, rápido! ── ela gritou, e não hesitamos.

Corremos em direção ao ônibus, os adolescentes entrando em fila, um por um com a ajuda de Matteo. Gally e eu fomos ficamos do lado de fora com Brenda na porta do ônibus, depois que os adolescentes entraram. Seu semblante denunciava a sua preocupação.

── Perai, cadê o Thomas? ── Perguntou Brenda, olhando para Gally e eu com preocupação evidente em seu rosto.

── O que? Eu pensei que ele já estivesse com você ── Gally respondeu, sua expressão mudando para uma de confusão e pânico.

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