𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL 'PAIGE'




A noite na Clareira foi implacável para Hazel. O sono, fugaz e inquieto, era assombrado por pesadelos. Ben, seu rosto contorcido de dor e medo, aparecia em cada visão distorcida. Ela se via correndo ao lado dele, desesperada, enquanto o labirinto se fechava ao redor deles. As paredes de pedra pareciam se mover, como se tivessem vida própria, e os Verdugos os perseguiam implacavelmente.

Hazel sentia o ar rarefeito, o cheiro de terra e suor, como se estivesse realmente lá. Ben tropeçava, suas mãos sangrando, e ela o puxava, mas nunca rápido o suficiente. Os gritos ecoavam, e o labirinto parecia se estender infinitamente. Ela sabia que não havia saída.

E então, o momento mais terrível: Ben era arrastado para a escuridão. Ele gritava por socorro, seus olhos suplicantes fixos nos dela. Mas ela não podia fazer nada. A culpa a paralisava, e o labirinto engolia Ben como se ele nunca tivesse existido.

Hazel acordou de supetão, o coração martelando no peito. Sua blusa estava encharcada de suor, e o dormitório estava mergulhado na escuridão. Ela se sentou na rede, os cabelos grudados na testa, e respirou fundo. O pesadelo ainda a assombrava, e a lembrança daquele momento na entrada do labirinto era insuportável.

Ben estava perdido, e Hazel sabia que não havia como voltar atrás.

O dia começava a clarear quando Hazel despertou. O céu estava encoberto, como se a chuva estivesse prestes a cair. Ela se sentou na rede, os olhos ainda pesados de sono, e sua atenção foi imediatamente desviada para as portas do labirinto. Elas haviam se aberto, e Minho e Alby entraram, seus rostos sérios e determinados.

O coração de Hazel acelerou. O medo, sempre presente, parecia se intensificar naquele momento. Ela passou a mão pelo rosto, tentando afastar os pensamentos sombrios. Levantou-se e caminhou até a cozinha improvisada. Bebeu água diretamente da torneira e lavou o rosto, como se pudesse reorganizar seus sentimentos junto com as gotas que escorriam pelo seu rosto. O que aconteceria a seguir? Ela não sabia, mas estava decidida a enfrentar o dia com coragem, mesmo que seu coração ainda estivesse em pedaços.

Hazel saiu da cozinha e deu de cara com Newt. Os olhares deles se encontraram, carregados de cumplicidade e preocupação. Newt quebrou o silêncio, como sempre fazia.

── Como você está, Hazel? ── ele perguntou, sua voz suave e reconfortante.

Hazel tentou esconder o turbilhão de emoções que a consumia, mas Newt a conhecia melhor do que ninguém. Ela suspirou e respondeu:

── Estou tentando lidar com tudo, Newt. Mas é difícil.

Ele assentiu, colocando uma mão em seu ombro.

── Nós vamos ficar bem. ── afirmou, mas Hazel não sabia se acreditava tão bem nisso.

Hazel olhou para Newt, seus olhos carregados de preocupação. Ela não conseguia evitar o pensamento sobre Alby e Minho, os dois garotos que haviam entrado no labirinto. A incerteza pairava no ar, e ela precisava de alguma resposta.

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