𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘-𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

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Corríamos com todas as nossas forças, o medo crescendo no meu peito a cada passo

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Corríamos com todas as nossas forças, o medo crescendo no meu peito a cada passo. Olhar para trás e ver aquela horda de Cranks nos perseguindo só aumentava a sensação de pânico. O som das criaturas era ensurdecedor, seus gritos misturados com o eco de nossos próprios passos. O medo de sermos alcançados era sufocante, mas não podíamos parar.

── Rápido, por aqui! ── gritou Minho, apontando para uma escada rolante dupla desativada à nossa frente.

Subimos com pressa e urgência, cada degrau uma luta contra a gravidade e o terror. Minhas pernas queimavam, mas eu não podia me dar ao luxo de diminuir o ritmo. Alcancei o segundo piso, sentindo o alívio momentâneo de termos ganhado alguma distância dos Cranks. Mas sabíamos que não duraria.

Corremos pelo segundo andar, mas paramos bruscamente quando um Crank apareceu logo à frente, vindo em nossa direção. Antes que pudéssemos reagir, Aris pegou uma barra de ferro e correu na direção do Crank, acertando-o com toda a força nas pernas. O crank caiu no chão com um grunhido, mas Aris continuou não continuou a bater.

── VÃO, VÃO! ── gritou ele, incitando-nos a continuar.

Teresa e Thomas subiram a outra escada rolante, mas o restante de nós não conseguiu passar. O Crank que estava ao chão se moveu rapidamente, bloqueando o caminho e tentando alcançar Teresa.

── Vamos pela outra escada! ── gritei, apontando para a escada rolante ao lado. Hazel e os outros começaram a subir, a adrenalina nos impulsionando. Mais Cranks vinham atrás de nós, seus gritos ficando cada vez mais altos.

Alcancei o topo e olhei para trás, vendo Teresa e Thomas tentando se livrar dos Cranks que insistiam em ir atrás deles. Teresa usava uma barra de metal para afastar as criaturas, eles foram ágeis se livrando dos Cranks e conseguiram subir o topo da escada se juntando ao restante do grupo.

Quando alcançamos o terceiro andar, não paramos de correr. O corredor parecia interminável, com lojas abandonadas de um lado e um parapeito do outro, garantindo que ninguém caísse de uma altura de metros até o primeiro andar. Meus pés se moviam quase por instinto, meu corpo implorando por descanso, mas o medo me impulsionava adiante.

De repente, ouvi o som de vidro quebrando. Olhei por cima dos ombros e meus pés frearam instantaneamente ao ver um Crank derrubar Newt no chão, ficando em cima dele enquanto ele lutava desesperadamente contra a criatura.

── NEWT! ── Gritei, ecoando o clamor dos outros. ── Thomas! Me ajuda ── Newt gritou, sua voz carregada de pânico.

Thomas e eu fomos os primeiros a reagir, e com um impulso conjunto, chutamos o Crank de cima de Newt, fazendo a criatura atravessar o vidro do parapeito e despencar para o andar de baixo. Thomas ajudou Newt a se levantar rapidamente, e sem perder tempo, voltamos a correr. Os Cranks não desistiam, perseguindo-nos implacavelmente.

Minho parou abruptamente em frente a um corredor estreito. ── Por aqui! Rápido! ── gritou, entrando à frente. Seguimos atrás dele, o espaço apertado aumentando a sensação de claustrofobia. Corremos até pararmos em frente a uma porta, tentando desesperadamente abri-la.

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