𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘-𝐅𝐎𝐔𝐑

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤHAZEL PAIGE

Depois que Gally saiu, eu fiquei na cobertura do prédio por mais alguns minutos, tentando processar tudo o que havia acontecido. O vento frio batia no meu rosto, bagunçando meus cabelos platinados enquanto eu olhava para o horizonte, tentando encontrar algum sentido em meio ao caos dos meus pensamentos.

Finalmente, decidi que era hora de voltar para as acomodações. Desci lentamente, cada passo ecoando nos corredores silenciosos. Quando cheguei ao pátio, a sensação de alívio que eu esperava sentir foi rapidamente substituída por um instinto de alerta. Algo não estava certo. Foi então que o vi: um Crank, seus olhos vazios e famintos fixados em mim.

Meu corpo reagiu antes que minha mente pudesse registrar o perigo. Eu me agachei e peguei um pedaço de metal pontiagudo que estava próximo a um dos pilares. O Crank avançou com um rugido animalesco, e eu me joguei para o lado, sentindo o ar ser cortado pelo movimento dele. Meus instintos de sobrevivência estavam em alerta máximo, cada fibra do meu ser focada em repelir a ameaça.

Com um grito de pura adrenalina, me lancei contra ele, fincando o metal na sua cabeça com toda a força que consegui reunir. O sangue preto espirrou, uma mistura de cheiro metálico e podre enchendo o ar. O Crank caiu ao chão, mas continuou se debatendo, sua resistência feroz me obrigando a continuar atacando, golpe após golpe, até que ele parou de se mover.

Em um momento de descuido, ele conseguiu agarrar meu braço, suas unhas afiadas rasgando minha pele. A dor foi intensa, um grito escapou dos meus lábios enquanto o sangue escorria pelo meu braço. A adrenalina me empurrou a continuar, ignorando a dor latejante. Finalmente, com um último golpe desesperado, o Crank parou de se mover.

Eu fiquei ali, ajoelhada ao lado do corpo inerte, ofegante. Minha mente estava um borrão, o choque da situação ainda me impedindo de processar totalmente o que havia acabado de acontecer. Senti o sangue quente do Crank no meu rosto, minhas mãos manchadas e trêmulas segurando o metal ensanguentado.

Levantei-me lentamente, o mundo ao meu redor voltando ao foco. Foi quando percebi que não estava sozinha. Havia várias pessoas ao redor do pátio, seus olhares fixos em mim. Vi Gally, parado, uma expressão de choque e algo mais talvez preocupação? estampada no rosto. Liz, Newt, Thomas, Matteo e outros do grupo estavam ali também, suas reações variando entre surpresa e alarme.

Olhei para baixo, notando pela primeira vez o corte no meu braço. O sangue estava escorrendo, misturando-se com o preto do Crank. A dor começou a se registrar, uma pontada aguda que subia pelo meu braço. Newt e Matteo se aproximaram rapidamente, suas vozes preocupadas ecoando ao meu redor enquanto me examinavam.

Tudo parecia acontecer em câmera lenta. Eu estava em um estado de choque, incapaz de processar completamente a situação. Os homens de Lawrence começaram a arrastar o corpo do Crank para fora do pátio, limpando a área. Minha mente estava uma confusão de pensamentos e emoções, o peso do que havia acontecido começando a se abater sobre mim.

𝐁𝐄𝐘𝐎𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐀𝐁𝐘𝐑𝐈𝐍𝐓𝐇 Onde histórias criam vida. Descubra agora