Capítulo 15

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Nicolas me seguiu durante toda a aula igual a um cão de guarda, com certeza foi Loran que mandou já que não respondi nenhuma de suas mensagens e muito menos atendi suas ligações.

É a hora do almoço estou sentada com Nicolas ao meu lado e Julia e Ryder na minha frente à mesa, Thomas está do outro lado do refeitório com o time de basquete, de vez em quando ele me olha, como agora que ele está digitando uma mensagem e me encarando.

Meu celular vibra, o pego no bolso da jaqueta e abro a mensagem.

Thomas: prova você sem camisinha ontem é como sair da maconha para cocaína.

Levanto a cabeça, olho para Thomas e começo a digitar.

Eu: ???

Espero por sua resposta ansiosa olhando em direção ao celular escondido embaixo da mesa.

Thomas: altamente viciante.

Começo a digitar, mas ele é mais rápido.

Thomas: preciso de você de novo.

Cruzo minhas pernas, aperto meus lábios e digito:

Eu: eu também.

Ergo meu olhar, Thomas aponta o corredor que dá para o banheiro com a cabeça, tento conter o sorriso e assinto levemente com a cabeça.

Coloco o celular no bolso da jaqueta de novo, olho para Julia, ela aponta Nicolas com os olhos e depois Thomas que passa ao nosso lado nesse instante, dou de ombros, olho para Nicolas e digo:

— vocês já conhecem o Nicolas não é? — Olho para Julia e depois para Ryder.

— claro. — Ryder responde — é o capitão do time de futebol.

— e modelo na agência que trabalho. — Sorrio e olho para Nicolas.

Nicolas me olha com espanto, chuto sua perna por baixo da mesa e ele força um sorriso ao mesmo que assente com a cabeça.

— e o Thomas? Vocês não estavam namorando? — Julia pergunta séria.

Não tive muito tempo para falar com Julia dias esses dias, também o que eu diria para ela? Oi Julia, eu sou uma vampira, não sinto mais nada e Thomas é o único que me faz sentir alguma coisa, mas o cara que me transformou em uma vampira me mandou terminar com ele e por isso Nicolas que é um lobisomem está do meu lado, porque está me vigiando.

— terminamos.

— mas, vocês começaram a namorar só tem alguns dias. — Ryder diz e levanta o lábio superior.

— pois é, nem todos vivem um romance como nos filmes. — Encaro Ryder e faço careta.

Nicolas me olha de canto, parece convencido, apoio as mãos na mesa, me levanto e digo:

— licença, vou no banheiro. — Começo a andar e acelero minha caminha quando alcanço o corredor.

Entro no banheiro feminino primeiro, algumas meninas estão se maquiando, outras saindo das cabines, Thomas não está aqui. Saio, entro no banheiro masculino, um garoto fechando o zíper grita ao me ver, o ignoro e sorrio quando vejo Thomas perto da última cabine.

Caminho depressa até ele, Thomas segura minha mão quando me aproximo, me puxa para dentro da cabine, fecha a porta, segura em meu rosto com as duas mãos e sem cerimônia me beija.

Viva, estou me sentindo viva de novo com seus lábios no meus e sua língua percorrendo o céu da minha boca.

Me encosto na parede da cabine, as mãos de Thomas descem até minha bunda, a apertam e o seu beijo fica rápido, molhado e gostoso, muito gostoso.

IsabelliOnde histórias criam vida. Descubra agora