Sábado, cheguei ontem à noite em Nova York e estou em um hotel a alguns metros do Central Park. Na realidade Rafe reservou o hotel inteiro e o desfile acontecerá no hotel.
Passei o dia no spa e apesar disso não me sinto bonita e muito menos confiante.
Em frente ao espelho do banheiro a poucas horas do desfile olho para minhas olheiras e meu cabelo opaco. Ficar sem me alimentar me deixa horrível.
Sei que Loran está no quarto ao lado, os corredores estão muito movimentados, pessoas correndo de um lado para o outro a todo instante e nunca sei quando uma dessas pessoas é alguém enviado por Rafe para me viajar.
Saio do quarto só de roupão, recebo os olhares das três pessoas que passam pelo corredor, uma delas é uma das modelos, os outros dois pela roupa engomadinha devem fazer parte da produção do desfile. Espero o corredor ficar vazio e bato à porta do quarto do lado.
Duas batidas depois a porta se abre, os olhos de Loran se arregalam ao me ver, ele segura meu pulso e me puxa para dentro.
— enlouqueceu? O que eu disse de Rafe não nos ver juntos? — Fecha a porta.
Olha ao redor do seu quarto, muito parecido com o meu, logo que se entra uma cama de casal centralizada na parede a esquerda e ao seu lado uma abertura em arco que dá no banheiro. Em frente a cama duas cadeiras almofadas de frente as janelas com uma mesinha no meio, um móvel em frente a cama fica embaixo da televisão, outra passagem em formato de arco ao lado direito dá em uma pequena cozinha e a única diferença é que a decoração do meu quarto é em amarelo e o de Loran é em azul.
Me viro em sua direção depois de olhar ao redor e digo:
— eu preciso...
— não! — me interrompe ao mesmo tempo que levanta o dedo indicador — Rafe precisa acreditar que você está controlada.
Dou um passo em sua direção.
— por isso mesmo... — Caminho até ele — se ele me ver assim nunca vai acreditar que estou controlada — Paro em sua frente.
Loran vira o rosto na direção contrária, o ouço suspirar, ele me olha, desabotoa a manga da camisa, a enrola até o cotovelo, ergue seu pulso a frente do meu rosto e diz:
— um pouco, para testar seu autocontrole.
Sorrio e passo a língua nos lábios antes deixar minhas presas aparecerem e as encravo no pulso de Loran que murmura quando começo sugar seu sangue.
O olho enquanto seu sangue molha minha garganta, ele aperta os olhos, preciso parar, mas isso é tão bom e acabo aprofundando mais minhas presas em seus pulsos.
Loran puxa seu pulso o que faz minhas presas rasgarem sua pele, ele se afasta, sangue cai no carpete cinza, ele me olha, eu olho para o seu pulso já cicatrizado, passo a língua nos lábios limpando os vestígios de sangue, ele caminha até o banheiro, ouço o barulho de água em seguida ele está em minha frente fechando o botão da manga da sua camisa.
— você não consegue se controlar.
Arquei o lábio superior e o encaro.
— você disse que sempre que eu quisesse estaria aqui. — o lembro.
— a situação é diferente.
— não muda o fato de eu continuar precisando de você.
Loran me encara por alguns segundos, milésimos de segundos depois ele está perto da porta a abrindo e eu nem preciso que ele diga algo, simplesmente saio com as minhas forças renovadas.
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Isabelli
VampirosTudo o que você sabe sobre vampiros está errado! Mordidas que transformam, a estaca de madeira no coração, o sol que queima, os morcegos... tudo isso está errado, menos uma coisa, a sede por sangue. Uma sede insaciável, só não mais que a ambição h...