Capítulo 56

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Volto para o quarto, Nicky está me esperando sentado encostado na cabeceira da cama, olho através das janelas, ainda está chovendo e os pingos de chuva estão escorrendo por ela. Olho para Nicolas, sorrio e me sento ao seu lado.

Movimento meu pescoço de um lado para o outro, percebo os olhos de Nicolas sobre mim e ele diz:

— parece estressada.

— Lucio me deixa estressada. — o olho.

— você vai se sair bem! Agora deita ai.

Continuo o olhando.

— deita, vou fazer uma massagem em você.

Rio, mas obedeço e me deito de costas para ele.

Nicolas sobe por cima de mim apoiando os joelhos no colchão e reviro os olhos no instante que suas mãos começam a massagear meus ombros.

— o que está pensando em fazer para matar o filho do prefeito?

— não sei, pensei em mordê-lo e deixa uma seringa com droga ao lado do corpo.

— overdose é uma ótima escolha. — suas mãos descem até a bainha da minha camiseta a levantando e depois sobem até minhas costas e a pressão dos seus movimentos são precisas.

Murmúrio com a sensação de relaxamento, fecho os olhos e pergunto:

— onde aprendeu isso?

— Fernando, ele já foi massagista.

— sente a falta dele? — Permaneço com os olhos fechados.

— a gente de divertia. — Continua com seus movimentos.

— gostava dele?

— não o suficiente para me abalar quando ele se foi.

— vocês pareciam felizes juntos.

— ele é um vampiro.

Me sinto ofendida e tento me virar de frente para ele, mas Nicolas usa sua força me impedindo.

— você é diferente. — Desço movimentando suas mãos até meu quadril — é a vampira mais sentimental que já conheci e gosto disso.

— já ouvi isso antes.

— sente a falta dele? — Nicolas sabe exatamente a quem estou me referindo.

— estou começando a me acostumar com o fato que a minha vida vai ser uma eterna despedida.

— vai ser uma pena quando chegar a minha vez de se despedir.

Sorrio, pois vai mesmo, adoro a companhia dele.

— sim. — Concordo e meus olhos começam a ficar pesados.

Tento permanecer com os olhos abertos, mas quanto mais Nicolas movimenta suas mãos, mais meu olhar pesa e não sei que horas pego no sono.

Sinto dedos deslizando pela minha coxa, abro os olhos e os fecho de novo, o quarto está escuro, mas não me lembro de ter apagado a luz. Começo a virar meu corpo na direção contrária de que estou deitada, mas no instante que faço isso sinto um corpo quente atrás do meu e mais do que isso, sinto algo rígido roçando na minha bunda.

— Nicolas!

Seus dedos continuam percorrendo minha coxa, ouço seu risinho e ele diz:

— ereção matinal. — sua voz grossa está baixa e abafada.

Rio.

— e seus dedos percorrendo meu corpo é?

A mão de Nicolas adentra minha camiseta e começa a alisar a minha barriga, sinto sua respiração em minha nuca, roço meu corpo no dele e suspiro.

IsabelliOnde histórias criam vida. Descubra agora