Volto para o quarto, Nicky está me esperando sentado encostado na cabeceira da cama, olho através das janelas, ainda está chovendo e os pingos de chuva estão escorrendo por ela. Olho para Nicolas, sorrio e me sento ao seu lado.
Movimento meu pescoço de um lado para o outro, percebo os olhos de Nicolas sobre mim e ele diz:
— parece estressada.
— Lucio me deixa estressada. — o olho.
— você vai se sair bem! Agora deita ai.
Continuo o olhando.
— deita, vou fazer uma massagem em você.
Rio, mas obedeço e me deito de costas para ele.
Nicolas sobe por cima de mim apoiando os joelhos no colchão e reviro os olhos no instante que suas mãos começam a massagear meus ombros.
— o que está pensando em fazer para matar o filho do prefeito?
— não sei, pensei em mordê-lo e deixa uma seringa com droga ao lado do corpo.
— overdose é uma ótima escolha. — suas mãos descem até a bainha da minha camiseta a levantando e depois sobem até minhas costas e a pressão dos seus movimentos são precisas.
Murmúrio com a sensação de relaxamento, fecho os olhos e pergunto:
— onde aprendeu isso?
— Fernando, ele já foi massagista.
— sente a falta dele? — Permaneço com os olhos fechados.
— a gente de divertia. — Continua com seus movimentos.
— gostava dele?
— não o suficiente para me abalar quando ele se foi.
— vocês pareciam felizes juntos.
— ele é um vampiro.
Me sinto ofendida e tento me virar de frente para ele, mas Nicolas usa sua força me impedindo.
— você é diferente. — Desço movimentando suas mãos até meu quadril — é a vampira mais sentimental que já conheci e gosto disso.
— já ouvi isso antes.
— sente a falta dele? — Nicolas sabe exatamente a quem estou me referindo.
— estou começando a me acostumar com o fato que a minha vida vai ser uma eterna despedida.
— vai ser uma pena quando chegar a minha vez de se despedir.
Sorrio, pois vai mesmo, adoro a companhia dele.
— sim. — Concordo e meus olhos começam a ficar pesados.
Tento permanecer com os olhos abertos, mas quanto mais Nicolas movimenta suas mãos, mais meu olhar pesa e não sei que horas pego no sono.
Sinto dedos deslizando pela minha coxa, abro os olhos e os fecho de novo, o quarto está escuro, mas não me lembro de ter apagado a luz. Começo a virar meu corpo na direção contrária de que estou deitada, mas no instante que faço isso sinto um corpo quente atrás do meu e mais do que isso, sinto algo rígido roçando na minha bunda.
— Nicolas!
Seus dedos continuam percorrendo minha coxa, ouço seu risinho e ele diz:
— ereção matinal. — sua voz grossa está baixa e abafada.
Rio.
— e seus dedos percorrendo meu corpo é?
A mão de Nicolas adentra minha camiseta e começa a alisar a minha barriga, sinto sua respiração em minha nuca, roço meu corpo no dele e suspiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Isabelli
VampireTudo o que você sabe sobre vampiros está errado! Mordidas que transformam, a estaca de madeira no coração, o sol que queima, os morcegos... tudo isso está errado, menos uma coisa, a sede por sangue. Uma sede insaciável, só não mais que a ambição h...