Chego primeiro no hotel, digo para recepcionista avisar Thomas quando chegasse que estou o esperando no mesmo quarto de antes e começo a andar de um lado para o outro impaciente enquanto espero, usei minha velocidade para chegar aqui, cheguei muito antes dele.
Estou esfregando as mãos umas nas outras quando ouço as batidas na porta, em um piscar de olhos estou com a mão no trinco, preciso me acalmar, só de pensar em Thomas sou estimulada, fecho os olhos, respiro fundo e abro a porta.
Assim que abro a porta seu perfume invadi minhas narinas, respiro fundo, seu cabelo está arrumado, e ele sempre o deixa bagunçado, não está com uma camiseta dois números maiores que ele usa e sim com uma camiseta mais justa ao corpo que me faz me arrepender de ter vindo aqui.
Ele me dá um selinho assim que me vê com um sorriso lindo no rosto, seus olhos estão brilhando, por favor coopera comigo, estou querendo terminar com você.
Fecho a porta, começo a brincar com as miçangas da minha pulseira, Thomas está parado na minha frente, também está com a sua pulseira no pulso, e ainda está sorrindo quando diz:
— sentiu minha falta?
Solto a pulseira, coloco uma mecha de cabelo para trás e digo:
— você não faz ideia.
Seu sorriso se alarga, ele dá um passo em minha direção, sua mão alcança minha cintura me puxando para perto dele, apoio os antebraços em seus ombros, o olho o mais séria que consigo e digo:
— precisamos conversar.
Sua outra mão começa subir pelas minhas costas e alcança minha nuca.
— agora?
Meus olhos querem se fechar com seu toque, principalmente quando seus dedos enroscam nos fios do meu cabelo, mas tento manter o foco e digo:
— agora.
Sua mão em minha cintura desce até minha bunda, a aperta, seus lábios se aproximam dos meus, ele me encara e diz:
— tem certeza?
Não, no momento não tenho certeza de nada, mas não digo isso para ele.
— Thommy... — Apoio minhas mãos em seu peitoral — é sério. — Mordo o lábio inferior.
Suas mãos deixam meu corpo, ele se afasta, caminha até a cama, se senta e me olha.
Caminho até ele, paro alguns passos antes de me aproximar demais, respiro fundo e digo:
— precisamos terminar.
Ele ri, passa a mão no cabelo e me encara.
— não, não precisamos.
Cerro as mãos.
— Thomas, é sério, isso... — Aponto para ele e depois para mim— não vai dar certo.
Ele se apoia nos antebraços deixando seu corpo um pouco deitado, não consigo não reparar nos seus músculos das coxas que esticam o tecido da calça, subo meu olhar para o dele, seu semblante está calmo e ele diz:
— vai me contar o que está acontecendo? — Se senta de novo — é o seu pai?
— não! — Suspiro e me viro de costas, não consigo olhar para ele — Thommy, é melhor assim. — Começo a brincar com a pulseira de novo.
Alguns segundos se passam até eu sentir os dedos de Thomas deslizando pelo meu braço e sua mão encontrar a minha me virando em sua direção.
— me conta o que está acontecendo? — Encaixa a mão no meu rosto e me encara.
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Isabelli
VampirosTudo o que você sabe sobre vampiros está errado! Mordidas que transformam, a estaca de madeira no coração, o sol que queima, os morcegos... tudo isso está errado, menos uma coisa, a sede por sangue. Uma sede insaciável, só não mais que a ambição h...