Acordo passando a mão na cama, não sinto o corpo de Nicky e me levanto imediatamente respirando fundo quando o vejo saindo do banheiro terminando de fechar o ultimo botão da camisa.
Sorrio, sei que está na hora de ele ir.
Nicky trouxe até suas malas que estão na camionete para não precisar passar em casa, se despediu dos pais ontem e acho que agora é a minha vez.
Enquanto ele coloca o calçado eu pego uma roupa na mala de mão que trouxe e sigo para o banheiro onde tomo um banho rápido e me troco.
Saio do banheiro, Nicky me olha com pesar e corro até ele quando ele abre os braços.
Me aconchego em seus braços enquanto ele me abraça forte, em seguida me afasto para o olhar e ele segura em minha cintura me dando um beijo lento e quente igual de ontem à noite.
Me perco em seu beijo por um tempo, coloco as mãos em sua nuca trazendo-o para mais perto de mim e mordo seu lábio inferior antes de afastar nossos lábios, lhe dar um selinho e dizer:
— se cuida.
Ele ri.
— eu quem tenho que falar isso para você! Vê se fica longe de confusão.
Assinto com a cabeça.
— mandei o contato do ômega que trabalha no hospital por mensagem. — suas mãos deixam minha cintura, ele pega sua mochila no chão, a coloca nas costas, começa a caminhar até a porta e eu o sigo — quando precisar de sangue fala que foi o Nicolas Stuart que passou o contato. — Abre a porta do quarto e depois que a fecha começamos a caminhar pelo corredor do hotel.
— ok. — Paramos em frente a porta do elevador.
— tenha cuidado tá? Ele sabe que se você o procurar é porque está precisando de sangue e vai tentar tirar vantagem disso.
— ok. — é tudo o que consigo dizer enquanto entramos no elevador.
A porta do elevador se fecha, olho de canto para Nicolas, ele está me encarando e odeio o pesar em seus olhos.
O vejo olhar para cima, parece estar procurando algo, depois me olha e diz:
— foda-se se tiver câmera.
Sua mão adentra minha nuca e ele me puxa para perto de si grudando os lábios nos meus.
Meu ar é roubado no instante que nossos lábios se encontram, seguro seu rosto, sua outra mão segura minha cintura me encostando contra o espelho atrás de mim e começa a deslizar pele exposta da minha barriga por causa do cropped que estou usando.
Seu beijo não está calmo como no quarto, mas não deixa de ser bom, ao contrário é maravilhoso.
Ficamos nos beijando até a porta do elevador se abrir no térreo e só então nos afastamos e saímos do elevador com olhares julgadores sobre nós.
O acompanho até o estacionamento subterrâneo, Nicky abre a camionete colocando sua mochila do lado do passageiro. O observo fechar a porta, caminhar até o lado do motorista, onde estou, mas para em minha frente ao invés de entrar.
— vou sentir sua falta.
— eu também Nicky. — Forço um sorriso.
Ele me puxa em um abraço apertado, envolvo as mãos ao redor do seu corpo, inspiro seu perfume fresco, ele se afasta, segura meu rosto, me dá um selinho e voltamos a nos beijar.
Por que isso está sendo mais difícil do que pensei?
Suspiro em meu ao beijo, seguro as duas mãos de Nicky sobre meu rosto e me afasto para o olhar.
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Isabelli
Про вампировTudo o que você sabe sobre vampiros está errado! Mordidas que transformam, a estaca de madeira no coração, o sol que queima, os morcegos... tudo isso está errado, menos uma coisa, a sede por sangue. Uma sede insaciável, só não mais que a ambição h...