O Beijo

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A boate estava muito animada e Yamtcha estava me fazendo sentir muito bem, apesar de as vezes ficar desconfortável quando ele se aproximava muito, coisa que estava sempre fazendo. Yamtcha era muito gentil e estava sempre puxando assunto comigo, até mesmo quando sentia que eu estava um pouco retraída. Ele encontrou com uns amigos e conversou um pouco com eles, me apresentou como uma amiga e eu gostei da descrição, acho que não passaria disso com ele essa noite.

Uma outra música bem animada começou a tocar, era David Guetta ft. Snoop Dogg - Sweat, eu estava comendo um espetinho de frutas quando Yamtcha disse no meu ouvido.

_ Vamos dançar! - ele gritou e quase não deu tempo de comer as frutinhas no palito e ele já me puxava pela mão para o meio da pista, começamos a dançar e ele me fazia rir com seus passos de dança completamente dessincronizados, eu dançava ondulando o meu corpo de acordo com a batida da música, hora ou outra passava a mão pelo meu corpo subindo e descendo de olhos fechados e quando tornava abrir Yamtcha estava olhando para mim. Caramba, seus olhos castanhos estavam escuros...

***

Entrei na boate completamente puto da vida procurando por Bulma, aquela mulher vai me deixar louco, com certeza, eu já nem sei mais o que estou fazendo. Mais cedo ela me viu na academia e viu quando Marron me deu um beijo eu fiquei sem reação e não soube o que dizer, mas sabia que precisava conversar com ela e tentar explicar o que aconteceu, ou pelo menos tentar. Foda, esses sentimentos estranhos estão me matando, porque nunca tive a necessidade de explicar nada a ninguém, porque nunca me interessou esse tipo de coisa. Sabia que ela jamais iria querer olhar na minha cara quando soubesse a verdade, mas o que eu posso fazer se ela está me deixando maluco? Se eu não paro de pensar nela um só minuto? Bulma não era como as garotas que eu conheci durante a minha vida ela era diferente, não era como as outras que viam apenas o dinheiro da minha família, mas eu precisava dela, nem que seja por uma noite, talvez depois que eu a ter em meus braços essa obsessão passe.

Eu fui a sua casa para poder conversar com ela e a vi saindo toda arrumada, e estava tão linda, e ela não quis me dizer para onde ia, mas tenho certeza que iria sair com alguém, ela me dispensou e me deixou louco, o que ela tem de atrevida tem de gostosa, me deixou louco de tesão apenas ao vê-la com aquele vestido colado no corpo.

Entrei no meu carro e a observei de longe e quase enfartei ao vê-la entrando dentro do carro do Yamtcha. Eu vou matar aquele filho da puta do Yamtcha, que não perdeu tempo em se jogar pra cima dela. O seguir vendo que ele a levava para uma boate no centro, eu não estou acreditando que ela marcou um encontro com esse bosta, estou a ponto de arrancar os cabelos da cabeça, nunca me senti assim antes na vida, nunca senti tanto desejo e tanto ciúme de uma mulher que eu apenas dei alguns beijos. Estou com o imbecil do meu irmão, ele chegou hoje de viagem e tinha prometido levar ele pra sair, está cheio de mulheres aqui que hora ou outra passa se insinuando pra gente, mas eu não dou bola, a única mulher que quero essa noite é uma certa azulada atrevida que vai acabar me matando.

***

Ainda estava dançando com Yamtcha na pista. Mas comecei a sentir vontade de fazer xixi, era sempre assim, o álcool tinha uma conexão com a minha bexiga, era só começar a beber que me dá vontade de ir ao banheiro.

_ Vou ao banheiro, já volto. - gritei no ouvido dele, ele assentiu com a cabeça e disse que iria me esperar no bar, concordei e fui para os fundos do salão procurando o banheiro feminino, após andar entre as pessoas consegui encontrar o banheiro e para minha sorte tinha apenas uma pessoa na fila.

Apenas por força do hábito liguei meu celular novamente, mas não tinha nenhuma outra chamada, ótimo, acho que ele entendeu o recado. Logo a moça que estava na minha frente entrou no banheiro, mas não demorou muito e já era minha vez. Entrei no pequeno cubículo e tranquei a porta, ainda bem que tem papel higiênico, mas sempre andava com algumas folhas de papel toalha na bolsa, afinal, uma mulher precavida vale por duas. Fiz xixi sentindo um extremo alívio, ao sair lavei as mãos na pequena pia, abrir a porta do banheiro de uma vez para passar, mas esbarrei em algo grande e duro que quase me fez cair, mas segurei na soleira da porta para ganhar equilíbrio e não estabacar no chão e sentir quando uma mão segurou o meu braço, olhei para ver quem segurava e claro só poderia ser ele. Vegeta Scott.

Nas garras do seu DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora