Sorvete Napolitano

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Acordei, mas ainda estava com sono bocejei e me espreguicei na cama. Já era dia e o sol parecia arder lá fora. Novamente me vi sozinha e nem sinal de Vegeta em lugar nenhum, peguei meu celular vendo à hora no visor eram 10h30 da manhã. Nossa, fazia muito tempo que tinha dormido tanto assim, mas também pudera né, desde que cheguei aqui a única coisa que tenho feito é trepar com Vegeta Scott. O que não fiz em 21 anos estou fazendo em dois dias. O homem é insaciável e estava me deixando do mesmo jeito. Mas estava me sentindo bem, descansada e posso dizer até que estava feliz. Nossa, nem parece à mesma Bulma que surtou ontem por causa de uma fotografia falando, mas lá vai, estava vivendo algo que nunca imaginei na vida e mesmo estando com tantas dúvidas e com tantas inseguranças quando eu estava com ele tudo isso parecia desaparecer, ele me disse que a foto foi parar lá por engano que não era a mesma praia e eu preferi acreditar nele.

Levantei-me da cama com preguiça e vestir um biquíni azul claro com um short e uma camiseta olhei pela janela do quarto e fazia muito calor lá fora, como eu imaginei. Fui procurar Vegeta meu advogado delicioso, nossa, minha deusa interior acordou com tudo hoje.

Ao começar a descer as escadas sentir um delicioso cheiro de café que abriu instantaneamente o meu apetite, cheguei à cozinha e me deparei com ele, estava fazendo ovos mexidos no fogão usando apenas uma calça preta de treinos, o corpo estava suado, acho que ele estava treinando. Aproximei-me dele e passei as mãos em seus braços ele não se assustou com certeza já tinha percebido que eu estava ali.

_ Bom dia! – disse e ele virou a cabeça me dando um beijo na testa.

_ Bom dia Bulma. Dormiu bem?

_ Melhor impossível. - respondi e me sentei no banquinho em frente ao balcão de mármore preto.

_ Estou fazendo seu café. - ele me disse.

_ Que bom, estou faminta - Respondi. Já disse que estou adorando ser mimada? Ele terminou os ovos e dividiu em dois pratos rasos. E me serviu de café com leite, pães e alguns biscoitos, se sentou em minha frente e começamos a comer, eu estava faminta de comida, mas ao olhar para aquele homem suado em minha frente posso dizer que a fome se prolongou para algo mais.

_ Toma o seu café Bulma! - ele me repreendeu, talvez percebendo a forma que eu olhava para ele.

_ Ontem eu vi a sua sala de armas. – disse e ele me olhou.

_ Droga. Devia ter deixado aquela sala trancada.

_ Mas não se preocupe eu não toquei em nada.

_ Não se desculpe Bulma. Aquela sala sempre fica trancada, só abri para pegar algo dentro. – ele respondeu levando a xícara de café aos lábios.

_ Porque tem tantas armas ali? – perguntei curiosa.

_ São todas legalizadas se é isso que está pensando, eu tenho porte de arma, toda minha família tem. Sempre temos armas por perto para nos proteger. - Ele respondeu sério.

_ Você sempre anda com uma arma no bolso? - perguntei bem inocente.

_ Não é bem no bolso Bulma, mas sim, sempre ando com uma arma, nesse exato momento tem uma aqui. - puta merda, arregalei meus olhos enquanto comia os ovos, que estava uma delícia para variar. Não gostava de armas, armas não me remetia nada de bom e saber que tinha uma arma perto de mim não me agradou.

_ Não se preocupe Bulma não tenho a intenção de lhe fazer nenhum mal, está segura comigo e só usarei uma arma em sua frente se houver muita necessidade. – como se lesse meus pensamentos ele disse e estranhamente parei de tremer. Era incrível, com apenas uma frase daquele homem eu conseguia me acalmar.

Nas garras do seu DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora