Nas garras do seu Desejo

Mata-me com seu desejo

Assim que cheguei à mansão notei que a casa estava praticamente vazia, se não fosse pelos empregados, só havia o rapaz que fazia a manutenção das piscinas e o jardineiro. Gine tinha saído com a senhora Anna e os homens da família Scott estavam no escritório. Ainda não entendo o porquê de terem uma casa tão grande e luxuosa se ninguém fica aqui.

Depois que me troquei no apartamento de Gine - ela sempre deixava a chave debaixo de um jarro de flores pra mim - fui para a cozinha e Lunch me disse que Gine havia deixado instruções para mim anotada em um quadro branco que ficava na porta da lavanderia. Almocei junto com Lunch ali na cozinha e depois do almoço fui fazer os meus serviços.

Gine me pediu para tirar o pó dos móveis da sala de estar e depois limpar a prataria dos Scott que ficava guardada em cômodo nos fundos da cozinha, ela havia deixado uma lista das coisas que era para limpar. Comecei pela sala de estar, peguei o espanador e comecei a tirar o pó dos móveis, enquanto espanava tudo só pensava nele e não posso negar que não via a hora de vê-lo. Vocês sabem muito bem de quem estou falando, não é? Daquele homem lindo e louco que não sai da minha cabeça um só segundo, mas eu acho que meu desejo vai se realizar mais cedo do que eu pensava, pois depois que limpei o pó da enorme estante me virei e quem vem na minha direção? Ele! Estava usando uma camisa social branca de algodão com os primeiros botões abertos bem justa no corpo e uma calça preta também justa, esse homem era um pecado de tão bonito, deveria ser preso!

Andava em minha direção completamente decidido, sabendo exatamente o que queria, minha deusa interior começou a gritar. "É a mim que ele quer fofa" Me derreti todinha com aquele espanador na mão vendo aquele homem andando em minha direção com aqueles olhos negros cravados em mim. Ele estava muito perto e eu dei alguns passos para trás e bati as costas na estante atrás de mim e logo sentir sua mão percorrendo meu corpo me puxando de encontro ao seu rosto, se enfiou em meu pescoço cheirando minha pele, aí é que me arrepiei todinha dos pés à cabeça. Passou os lábios pelo meu rosto até encontrar minha boca e me beijou enfiando as mãos pelos meus cabelos e puxando minha nuca, me derreti toda em seus braços e não resisti, aquele homem era uma tentação, a minha tentação. Me beijava gemendo em minha boca sem nenhum pudor, se esfregando em mim, mostrando o quanto me queria, mas aí me lembrei de que estávamos na sala de estar de sua casa e havia câmeras ali, então juntando uma força que não sei de onde veio eu o empurrei.

_ Vegeta aqui não, tem câmeras aqui!

_ Não se preocupe, Nappa irá apagar todas as imagens assim que saímos.

_ Saímos pra onde? - perguntei com toda minha inocência e ele colocou uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.

_ A casa está vazia Bulma, não há ninguém aqui para nos atrapalhar.

_ E o que é que tem? - nossa ou eu sou inocente ou eu sou tonta.

_ Vamos para o meu quarto, estou louco para te beijar, mas em um lugar em que estejamos completamente sozinhos.

_ Vegeta você tá maluco? Eu estou no meu horário de trabalho. - retruquei já tremendo.

_ Mas não tem ninguém aqui Bulma, minha mãe não vai chegar por tão cedo e você está me deixando maluco.

_ Mas..., mas eu não me sinto à vontade em ficar aqui com você, na sua casa, seus pais podem voltar.

_ Eu sei que está fugindo de mim Bulma. Mas por quê? Porque você fica tão nervosa quando eu peço para ficarmos sozinhos? - ele me perguntou e eu travei, esse era o exato momento em que eu deveria dizer que estou desconfortável porque sou virgem, eu sei exatamente o que ele quer, mas eu travo toda vez que ele me olha desse jeito.