Casa de praia

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Acho que estávamos a estrada a umas 2 horas e meia eu acho, mas ai em um certo ponto da estrada os carros saíram da pista e entraram em uma estrada de chão, continuou seguindo por alguns km em uma estrada deserta, que só tinha mato e terra, seguiram mais adiante e entraram em outra estradinha apertada, eu não faço ideia de onde estou, tirei meus fones porque algo me dizia que já estávamos chegando. Pouco mais de 5 km depois ficamos de frente a um imenso portão de ferro cor chumbo, onde tinha uma plaquinha com o nome "residência privada" O portão foi aberto e os carros seguiram para dentro e já pude ver a areia do mar e o próprio mar adiante. Alguns metros depois avistei uma casa, casa não, uma verdadeira mansão de frente para praia, o local era todo cercado, o dono do mundo tinha um pedaço da praia só para ele, e não sei por que estou surpresa. Continuamos seguindo até onde parecia ser o estacionamento, onde vi o carro dele parado lá e o próprio Vegeta parado em frente ao carro me esperando. Meu coração começou a dar pulinhos só de vê aquele homem, todo lindo numa calça preta e camisa cinza. Nappa estacionou e ele fez questão de abrir a porta para mim.

_ Bom dia baby. – tem como não se desmanchar? Ele disse segurando minha mão e beijando o dorso, eu sorri para ele e nesse momento já me esqueci dos meus problemas. Seu sorriso se desmanchou ao se virar para Nappa.

_ A viagem foi tranquila?

_ Sim senhor Vegeta, tudo tranquilo. – Nappa respondeu também sério.

_ Pode ir Nappa, fique pelas redondezas, quando eu precisar te chamo.

_ Certo Senhor.

Vegeta segurou em minha mão me levando para dentro da casa que era excepcionalmente linda, toda de vidro, portas e janelas em puro vidro temperado Verde, blindex e porcelanato, era uma casa leve e muito arejada o que constatava com a leveza da praia, era tudo muito branco e limpo, era difícil imaginar que aquela casa era de Vegeta, pois os tons claros reinavam em todo lugar. Chegamos à varanda da casa onde tinha uma mesa farta com um café da manhã.

_ Mandei preparar esse café para você, depois eu te levo para conhecer os outros cômodos. – disse já puxando uma cadeira pra mim. Olhei para Vegeta e gostei de como ele estava, mesmo de roupa escura parecia mais leve.

_ Essa casa é sua? – perguntei enquanto ele me servia de café.

_ Sim, eu comprei há alguns anos, sempre venho aqui quando quero ficar sozinho.

_ Sua família vem para cá também?

_ Não, nunca trouxe ninguém para cá, você é a primeira pessoa que eu trago aqui, nem meus pais vieram aqui ainda.

Puta merda, fiquei de boca aberta com a revelação. Tomamos café, eu estava faminta, olhava tudo em volta, tinha uma piscina a minha esquerda e todo aquele mar enorme a minha frente.

Depois do café ele me levou para conhecer a casa por dentro, era um lugar enorme para apenas uma pessoa, tinha dois andares, na parte de baixo tinha uma enorme sala de estar, sala de TV, uma cozinha ampla, um escritório e uma sala de jogos, nem imaginava que Vegeta gostava de videogames. Na parte de cima tinha os quartos, dois quartos enormes com suítes e uns 2 cômodos que estavam trancados e não sei para que serviam. A casa era praticamente em vidro, deveria ser estranho morar em uma casa assim, toda exposta, mas também aquele pedaço da praia era toda isolada com um muro alto em volta e muitas câmeras de segurança. Toda a casa tinha um sistema de segurança, as portas e as janelas eram trancadas por um código de acesso, cada cômodo tinha um pequeno painel, e na sala principal tinha um painel maior que se podia controlar à casa inteira por ele, desde o fechamento de portas, luzes, ar condicionado, até o funcionamento de geladeira e fornos. Depois que ele me mostrou os cômodos no andar de cima eu perguntei com toda a minha inocência.

Nas garras do seu DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora