RIVERDALE

CHAPTER 63: SHADOW OF A DOUBT

Jughead (On)

Após a partida de Deucalion e do meu irmão da cidade, além do fim dos terríveis sacrifícios, a cidade parecia começar a retomar sua normalidade. No entanto, a tensão ainda pairava no ar. Estava se aproximando a noite do importante debate para a prefeitura, e Archie estava se dedicando intensamente à campanha do seu pai, indo de porta em porta para conquistar votos. Apesar de seus esforços, ele evitava cuidadosamente qualquer menção ao trágico assassinato de sua colega, Midge Klump.

Enquanto muitos acreditavam que Midge havia sido morta por outra pessoa, Archie não compartilhava dessa opinião. Ele tinha certeza absoluta, sem a menor dúvida, de que o responsável pelo crime era o Gorro Negro. Essa convicção o consumia, mesmo que outros não estivessem tão convencidos.

Betty Cooper, sua vizinha e amiga, também partilhava dessa suspeita. Ela havia visto o Gorro Negro com seus próprios olhos e estava convencida de que ele estava muito mais próximo do que todos imaginavam.

Era mais uma manhã típica na casa dos Cooper, com o aroma do café recém-passado se espalhando pela cozinha. A família estava reunida à mesa para o café da manhã, mas algo estava diferente naquele dia. Betty, geralmente atenta e participativa, parecia distante, perdida em seus próprios pensamentos. Ela mexia na comida, sem realmente comer, e seus olhos fitavam um ponto distante, sem foco.

Seu pai notou a sua inquietação. Ele a observou por alguns minutos, esperando que ela voltasse a si, mas a expressão de Betty continuava carregada de preocupações. Não conseguindo mais conter sua curiosidade, ele decidiu quebrar o silêncio.

CASA DA BETTY

Sr. Cooper: Betty, no que você está pensando? — perguntou ele, com a voz suave, mas cheia de preocupação

Betty piscou, se trazendo de volta à realidade, mas o peso de suas lembranças ainda estava presente em seus olhos. Ela tentava afastar as imagens que lhe assombravam: a noite em que entregou Chic ao Gorro Negro e sua mãe foi levada ao Nemeton. Esses momentos estavam gravados em sua mente, impossíveis de esquecer.
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FLASHBACK (On)

CASA DA BETTY

Betty: Mãe? Pai? — ao chegar em casa, ela chamou por seus pais, mas não obteve nenhuma resposta

A casa estava silenciosa, um silêncio que parecia envolver tudo como uma camada sufocante. Ela se dirigiu para a cozinha, esperando encontrar alguma pista sobre o paradeiro de seus pais.

Betty: Mãe? — no entanto, a cozinha estava vazia

Subindo as escadas para o segundo andar, Betty verificou cada quarto, mas cada porta aberta revelava apenas um vazio e silêncio. Frustrada e assustada, Betty desceu novamente para a sala de estar. Foi então que seu olhar caiu sobre uma lista assustadora fixada na parede, algo que não estava ali quando ela saiu de casa.

Se aproximando lentamente, sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver os nomes escritos em letras grandes e vermelhas: Argent, Cooper, Andrews, Lodge e Jones. Dois nomes estavam riscados: "Argent" e "Cooper". A visão daqueles nomes riscados fez com que o coração de Betty quase parasse.

Sr. Cooper: Betty? — sua voz ecoou pela sala atraindo a atenção de Betty — Onde está a sua mãe?

Betty: Eu não sei, acabei de chegar em casa. Onde você estava, pai?

Sr. Cooper: Estava procurando você.

Betty: O quê?

Sr. Cooper: Você não estava no seu quarto e em nenhum lugar da casa.