CHAPTER 71: RIDDLES

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Scott (On)

Estava deitado em minha cama, meus olhos fixos no teto. Os pensamentos em minha mente rodopiavam sem descanso, uma inquietação que não conseguia identificar completamente. O quarto estava silencioso, exceto pelo som suave da brisa do lado de fora.

De repente, o silêncio foi quebrado pelo som vibrante do meu celular no criado-mudo. Estendi a mão automaticamente, pegando o aparelho. Ao ver o nome na tela, meu peito apertou um pouco: Stiles. Deslizei o dedo pela tela e levei o celular ao ouvido.

CASA DO SCOTT

Scott: E aí, cara, o que foi? — perguntei casualmente, esperando a resposta imediata e frenética de Stiles, como de costume. Mas tudo o que ouvi foi um silêncio pesado na outra linha — Stiles? Stiles, você está aí? — o tom de preocupação começava a se infiltrar em minha voz

Depois de alguns segundos angustiantes, a voz de Stiles finalmente veio, mas estava estranhamente abafada, com um toque de desespero que eu não estava acostumado a ouvir.

“Scott... — Stiles”

Scott: Oi, eu tô aqui. Tá tudo bem? Consegue me ouvir? — me sentei rapidamente na cama, o coração acelerando

“Scott, eu... Eu não sei onde estou e não faço ideia de como cheguei aqui. Acho que eu estava sonâmbulo — Stiles”

Scott: Consegue ver alguma coisa? Me fala o que está vendo?

“Está escuro. É difícil de ver. Acho que tem algo errado com o meu... — Stiles”

A voz de Stiles se dissipou na estática, e a ligação caiu subitamente.

Scott: Stiles? — falei mais alto, apertando o celular contra o ouvido — Stiles?! — olhei para a tela. A ligação havia caído. Com uma frustração crescente, tentei ligar de volta — Droga! — murmurei, apertando o botão para chamar Stiles novamente

“Oi…”

Scott: Stiles!

“... Aqui é o Stiles e eu não estou. Deixe o recado…”

Eu tentei mais uma vez, mas só fui direcionado para a caixa postal. Estava começando a ficar realmente preocupado. Meu coração batia forte no peito, e sentia a urgência crescendo. Minutos passaram em um turbilhão de tentativas falhas até que, finalmente, o celular vibrou em minhas mãos. Era Stiles de novo.

Scott: Stiles? — atendi rapidamente

“Scott... Acho que não consigo sair daqui. Não consigo me mexer — Stiles”

Sua respiração era ofegante do outro lado.

Scott: Onde você está?

“Eu não sei, está muito escuro. Não vejo nada direito e tem alguma coisa na minha perna... Está presa em alguma coisa... Acho que está sangrando — Stiles”

Scott: Stiles, como está o ferimento? — espero uma resposta — Stiles, você está aí? Consegue me ouvir?

“Tem algum cheiro aqui. Tem alguma coisa com cheiro ruim... Meus olhos estão lacrimejando — Stiles”

Scott: Certo, escuta, vou chamar o seu pai.

“Não, não, não! — Stiles”

Sua voz ficou ainda mais desesperada.

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