RIVERDALE

CHAPTER 50: NEW STUDENTS

Jughead (On)

Você já notou como existem cidades onde coisas ruins sempre acontecem? Pois bem, Riverdale se tornou uma dessas cidades. O horror mais recente? O zelador da escola era, na verdade, um serial killer, mas o eliminamos tão rapidamente quanto retiramos as decorações de Natal. Voltamos, então, às típicas intrigas de uma cidade pequena. Encontros secretos e coisas do tipo eram comuns em Riverdale.

PEMBROOKE

Sra. Lodge: Veronica, você tem um minuto?

Sr. Lodge: Queríamos saber como você está. Como está se sentindo?

Veronica: Querem saber se estou seguindo o nosso "plano"? Não se preocupem.

Sra. Lodge: Você vai estar no centro de tudo.

Sr. Lodge: No olho do furacão.

Veronica: Foi o que vocês disseram quando eu fiz compras durante o Ocupe Wall Street. Pai, mãe, confiem em mim. Vou impedir que meus amigos se revoltem. Eles nem vão perceber.

COLÉGIO RIVERDALE

"Enviamos um e-mail sobre isso a seus pais. A partir de agora, o Colégio Southside será fechado. Os estudantes de lá serão transferidos para outras escolas, incluindo o Colégio Riverdale. A declaração que estamos enviando vai esclarecer as dúvidas. Vocês já receberam em breve, sei que terão muitas perguntas, mas nem preciso dizer que os receberemos de cabeça, coração e braços abertos. Os horários não mudam, nem os armários. Isso é tudo, obrigado — Diretor Weatherbee"

Archie: Espera isso quer dizer que...

Betty: Que o Jughead está voltando.

Kevin: Betty, você está pronta pra isso?

Betty: Claro.

Archie: Mas por quê isso agora?

Veronica: Quem sabe? Provavelmente algum regulamento da cidade que não poderíamos entender. Enquanto isso, vamos receber os exilados como se fossem do nosso sangue.

O sol da tarde subia sobre o Colégio Southside, tingindo o céu com tons de laranja. O ar estava impregnado com o cheiro de asfalto quente misturado ao frescor da tarde que lentamente se revelava. Toni e eu estávamos encostados no meu carro, estacionado na frente da escola.

Toni segurava um dos capítulos do meu livro em mãos. Pude ver seus olhos focados nas palavras, absorvendo cada linha com uma intensidade quase palpável. Enquanto ela lia, eu observava seu rosto expressar uma série de emoções, um sorriso leve aqui, uma ruga de concentração ali, enquanto ela se perdia na narrativa que eu havia criado.

Enquanto isso, eu estava ao lado dela, com os olhos fixos no horizonte. O céu em mutação e as nuvens flutuando suavemente me traziam uma sensação de paz. Sentia uma calma serena, algo raro para alguém cuja mente está sempre fervilhando de ideias e histórias. Mas naquele momento, tudo parecia estar em perfeita harmonia.

O vento levantava suavemente os cabelos de Toni, e, ocasionalmente, ela desviava o olhar das páginas para compartilhar um sorriso ou uma palavra comigo. Entre nós, não havia necessidade de conversar incessantemente; a presença um do outro era suficiente, um entendimento silencioso compartilhado por amigos que passaram por muitos altos e baixos juntos.

Quando a tarde avançava, Toni finalmente ergueu os olhos do papel, ainda imersa no mundo que eu havia pintado com palavras.

SOUTH SIDE ( Colégio Southside )

Toni: Jughead, o crédito é todo seu. Essa história é bem lovecraftiana, tenho certeza que foi a intenção. Você usou uma máquina de escrever?

Jughead: É, eu queria entrar no clima de Lovecraft.