CHAPTER 57: AN UNFORGETTABLE NIGHT

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Jughead (On)

Estava no escritório do Blue and Gold, imerso na escrita de mais um capítulo do meu livro. Eu estava tão absorto na tela do computador que mal notei quando Kevin entrou na sala. O barulho suave dos seus passos foi praticamente ignorado por mim, permaneci concentrado, com minhas mãos se movendo rapidamente sobre o teclado.

Por um tempo, percebi que não estava mais sozinho, ainda assim mantive os olhos fixos no computador, tentando agarrar a inspiração passageira. Kevin, aproveitando o meu estado distraído, posicionou um tripé no meio da sala, ajustou uma câmera em minha direção e começou a gravar. Logo o silêncio da sala foi finalmente rompido por mim.

COLÉGIO RIVERDALE ( Blue and Gold )

Jughead: O que quer que esteja fazendo, pode parar — Kevin sorriu, meio que esperando essa minha reação

Kevin: Eu só vim pedir um favor.

Jughead: E pra me pedir um favor, precisa me filmar, Kevin? — perguntei, sem desviar os olhos do computador

Kevin: Não quero perder nenhum momento.

Jughead: Que momento?

Kevin: Como já deve saber, vou dirigir “Carrie: O Musical”. Estou planejando fazer um documentário sobre a produção. Vai ter um estilo retrô, ambientado nos anos 70, como o filme da Sissy Spacek. Gostaria que você fosse nosso cinegrafista.

Respirei fundo, finalmente levantando o olhar para encontrar o de Kevin. Considerei a proposta, depois de alguns segundos de reflexão, assenti lentamente.

Jughead: Tudo bem, Kevin. Eu topo.

Kevin: Ótimo.

No dia seguinte, o auditório do Colégio Riverdale estava imerso em uma atmosfera de entusiasmo e expectativa. Os ensaios para a apresentação de "Carrie: O Musical" estavam prestes a começar, e a ansiedade no ar era quase palpável. O amplo espaço do auditório, com suas fileiras de assentos de veludo vermelho e cortinas pesadas, estava pronto para abrigar o espetáculo. Luzes do palco, ainda apagadas, esperavam para dar vida aos personagens que os estudantes estavam ansiosos para interpretar.

Os atores e atrizes, já designados para seus respectivos papéis, chegavam em pequenos grupos, cada um trazendo consigo o nervosismo e a empolgação típicos do primeiro dia de ensaio. Alguns estavam com seus scripts na mão, sublinhados e marcados com anotações; outros murmuravam falas baixinho, praticando as entonações e expressões que dariam vida aos seus personagens. O palco, ainda vazio, logo se tornaria o centro das atenções, mas por agora, era um espaço cheio de promessas e possibilidades.

No canto direito do auditório, uma maquete dos cenários já havia sido montada em uma mesa, cercada por esboços e desenhos arquitetônicos. A Construtora Andrews, encarregada de construir os cenários, havia se superado na criação de um ambiente que evocava a estética dos anos 70, como desejado por Kevin. Mesmo com o Sr. Andrews envolvido em sua campanha eleitoral, ele encontrou tempo para supervisionar pessoalmente o design e a execução dos cenários, garantindo que tudo estivesse em sintonia com a visão artística do musical.

Ao fundo, um quadro branco estava preenchido com anotações sobre a ordem das cenas e detalhes sobre os efeitos especiais que seriam incorporados para intensificar os momentos chave da peça.

COLÉGIO RIVERDALE ( Auditório )

Kevin: Certo, pessoal! — chamou a atenção de todos, batendo palmas para silenciar a conversa crescente — Bem-vindos ao Carrie: O Musical. Vamos começar com as apresentações dos personagens e seus atores e atrizes.

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