CHAPTER 73: CHOICES

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Scott (On)

CASA EICHEN

Scott: Por quê não me falou antes? — cheguei na Casa Eichen antes que Stiles pudesse se internar

O Xerife Stilinski respirou fundo, como se soubesse que aquela pergunta viria mais cedo ou mais tarde, e respondeu com um tom grave.

Xerife Stilinski: Porque queríamos evitar que isso acontecesse... Evitar que chegasse a esse ponto.

Stiles: São só 72 horas, Scott — tentou intervir, sua voz era suave, mas havia uma tensão visível

Scott: Esse é o mesmo lugar de onde o Barrow veio, Stiles. O cara tinha um tumor cheio de moscas — meus olhos encontraram os do xerife — Você não sabe de tudo o que está acontecendo — Stilinski deu um passo à frente, sua expressão sombria e séria

Xerife Stilinski: Eu sei o bastante. Nogitsunes, Kitsunes, Oni... Ou sei lá como se chama essa coisa.

Stiles: Não, até que você acertou tudo.

Scott: Se sabe de tudo, então por quê está colocando ele aqui?

Stiles: Ele não está me colocando aqui, Scott — sua voz era firme, mas frágil — Foi decisão minha.

Scott: Stiles, nós não podemos ajudar você se ficar trancado aqui dentro.

Stiles: E eu não poderei machucar vocês se estiver aqui.

Scott: Deaton tem algumas ideias, Jughead viajou para falar com um especialista, Toni está vasculhando os Bestiários dos Hale, e o Argent está ligando para todas as suas conexões. Vamos achar alguma coisa. E se... — hesitei por um momento — Se não conseguirmos… — Stiles me interrompeu, sua voz carregada de uma resignação amarga

Stiles: Se vocês não conseguirem, Scott? — olhou diretamente para mim, seus olhos transmitindo uma seriedade fria — Se não conseguirem, você terá que fazer uma coisa por mim. Certo? — fez uma pausa, seus olhos encontrando os meus com uma intensidade devastadora — Garanta que eu nunca saia daqui — Xerife Stilinski desviou o olhar, incapaz de suportar a ideia do que Stiles estava pedindo

Xerife Stilinski: Vamos.

Enquanto entravam no edifício, a porta pesada rangia e as luzes frias e brancas do interior substituíram o tom amarelado do lado de fora. A enfermeira apareceu com uma prancheta na mão, sem perceber o clima pesado entre eles.

Enfermeira: Sr. Stilinski? Por aqui, por favor — começou a listar as regras de maneira prática e profissional — Sem celulares nas primeiras 72 horas, sem e-mails e sem visitas. Vamos começar com um exame físico, e pela manhã, ele será avaliado por uma equipe de psicólogos. Depois, terá uma sessão com uma assistente social e entrará em terapia em grupo.

Xerife Stilinski: Acho que estamos esquecendo alguma coisa… — a enfermeira, ainda ocupada com os papéis, entregou a Stiles um par de tênis sem cadarços

Enfermeira: Você vai precisar usar esses. Cordões não são permitidos — o analisou rapidamente — Não está com um cinto, está? E esvazie os bolsos — enquanto Stiles obedecia mecanicamente, o Xerife Stilinski de repente se lembrou

Xerife Stilinski: Seu travesseiro. Esquecemos o seu travesseiro.

Stiles: Pai, está tudo bem — suspirou, com um pequeno sorriso cansado

Xerife Stilinski: Não, você não vai conseguir dormir sem ele. Precisamos buscá-lo.

Stiles: Eu vou ficar bem. Não preciso dele — tentou tranquilizar o pai, mas a preocupação do xerife era evidente

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