Ele é um Ex coronel da BOTE
Ela uma enfermeira a procura de um emprego
um homem totalmente ferido peles pessoas que amava, começa a amar novamente. Mas será que irar aceitar esse novo amor.
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4 ANO DEPOIS .....
-- Liz? – Procuro pela minha filha, tentando a encontrar no meio daquela bagunça toda.
Olho para a piscina suspirando de alivio vendo que estava tampada e se não estivesse, matava o pai dessas crianças abençoadas que deus resolveu me dar. Sinto pequenas mãos batendo nas minhas pernas, logo em seguida um cachorro branco correndo em nossa direção quase nós derrubando.
Olho para baixo, vendo meu pequeno menino albino sorrindo olhando para o seu cachorro que faltava pouco para não o sair puxando pela casa. Nego esse comportamento e me abaixo devagar, o que me faz achar a minha menina e sorrio de lado com isso.
-- O que os dois estão aprontando? Posso saber? – Pergunto olhando para os dois.
-- O lu está me mordendo, mamãe. – Aponta para o animal, que late. – Fica quieto! – Manda mudando de humor totalmente.
-- Angel, o que já conversamos? – Arqueio a sobrancelha.
-- Ele é um animal. – Diz cruzando os braços.
-- Mesmo assim. Não devemos ficar tratando os outros, ou até mesmo os animais que são seres vivos também, assim. – Ele suspira e confirma, sorrindo.
-- Me desculpe, mamãe. Desculpe, Lu. – Abraça o animal que lambe seus lábios e nariz. – Já falei que isso não. É nojento! – Resmunga saindo para dentro, limpando o rosto.
Solto um suspiro me levantando, ainda olhando para onde ele estava indo. Angel com seus cinco anos, como podem ver, é um menino muito esperto para sua idade, tem uma dicção maravilhosa, melhor que a minha que tenho 34 anos.
O seu humor continua o mesmo, sempre mudando e isso o afeta muito, mas ele mesmo pequeno tenta mostrar que não, só que como mãe, digo ao contrário. Ele não sabe o que é ter amigos além dos irmãos, ninguém consegue na escolinha aguentar o temperamento dele, já conversamos, mas isso é dele, não tem muito o que fazer.
De canto de olho, vejo quando a menina dos cabelos lisos se aproxima lentamente, na ponta do pé e mãos erguidas, logo pulando na minha frente.
-- BUUU.... – Finjo pular de susto, dando dois passos para trás e mão no coração.
-- Meu deus! Que susto. Nunca mais faça isso menina. – Falo ainda assustada. – Onde você estava? Procurei você pelo lugar inteiro. – Me abaixo um pouco para ficar na sua altura.
-- Euzinha estava ali, mamãe. – Aponta para baixo da mesa, mostrando seu esconderijo maléfico. – Atutei a senhola. – Dá uma pequena risadinha.
-- Sim, assustou e muito. Quase morri do coração. – Seu sorriso diminui e seus olhos se enchem de lagrimas. – O que foi, meu amor? – Pergunto vendo começar a chorar.
-- Nau quelo que a mamãe mola. – Começa a chorar e corre para dentro de casa, vou indo atrás dela. – Papai? A mamãe vai morrer do coração. – Diz soluçando parando na sala, onde está o pai sentado mexendo no notebook trabalhando.
