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- Amor, você pode me ajudar aqui? - Mia ouviu o grito de Júlia vindo do box e caminhou até o mesmo. O corpo nu da garota não era novidade, ela já havia passado por todos os cantos do mesmo, mas, independente disso, era algo a ser observado pela jornalista.

- Diga, Linda. - Mia disse na porta do banheiro e viu a ruiva a chamar com a mão em uma pequena apertura do box, Mia se aproximou e sentiu sua cintura ser molhada pela mão da mulher que deixou seus dedos tomarem posse daquele local.

- Vem aqui tomar banho comigo? - Júlia disse fazendo bico com os lábios em seguida. - Você também tá suja de aeroporto. - Mia riu do argumento se beijou os lábios da mais nova, em seguida se separando da atleta, que observou cada movimento da menor. Mia tirando sua camiseta, em seguida sua calça jeans, por fim suas peças íntimas, que na opinião de Júlia, demoraram tempo demais para serem tiradas.

Mia abriu a porta de vidro e a fechou em seguida, agora estando no pequeno ambiente que Júlia estava. A morena sentiu as mãos molhadas novamente encontrarem sua cintura, seus olhos se fecharam por um instinto. Ela sentiu o nariz de Júlia percorrer todo seu ombro e os lábios trilharem beijos até sua bochecha.

- Eu te amo, sabe? - Bergmann disse com o corpo colado atrás de Mia, que, por sua vez, apenas  aproveitava o calor emanado pela jogadora.

- Ama? - A concordância veio em seguida. - Então, você pode me dar um beijo? - Mia disse virando levemente o rosto e encontrando o olhar de Júlia que concordou. A menor se virou rapidamente e envolveu o pescoço da ruiva, fazendo seus corpos se chocarem. Bergmann tinha o corpo quente, por conta da água, enquanto Mia tinha o corpo gelado, pois esperava a companheira sair das água para entrar. O inverno na Holanda estava ameno, porém frio o suficiente para as brasileiras.

O beijo era o mais quente do lugar, independente da água fervendo, ou do corpo de Júlia já aquecido. As mãos da jogadora tomavam posse da cintura de Mia, uma de suas partes favoritas no corpo da mesma, que em contra partida fez suas mãos deslizarem do pescoço da maior, passando por seus braços, indo até seu abdômen e voltando para seus seios. Mia amava ver Júlia entregue, gostava de sentir a respiração da garota contra a sua pele, de sentir as pequenas unhas sendo cravadas em si e de ver a movimentação pela dominância que Bergmann queria.

Os polegares de Mia brincavam com os mamilos da maior, sentindo-os enrijecimentos, o beija não era quebrado por nada, ou quase nada, já que as vezes a falta de ar as interrompia.

- Desliga essa porra dessa água. - Mia pediu um pouco irritada pelo som das gotas abafar os gemidos de sua mulher, que riu das palavras ditas.

- Vamos congelar.

- Eu te esquento, fecha. - Mia disse e viu o braço da maior ser esticado e fechar o chuveiro. Era ótimo sentir o poder, Mia amava quando conseguia isso. - Obrigada, Bergmann. - Júlia sorriu com o sobrenome saindo da boca da garota, o apelido inicial de ambas havia se transformado em algo extremamente sexual.

Júlia estava farta de não controlar a situação, em um movimento rápido as costas de Mia estavam contra a parede e Júlia distribuía beijos pelo corpo da garota, que dessa vez desistiu de comandar, ela deixou a ruiva fazer exatamente o que queria.

- Amor. - A voz rouca de Júlia ecoou pelo banheiro e Mia sentiu suas pernas fracas apenas com isso, mas a visão de Bergmann abaixada em sua frente contribuía para esse fato. Em seguida, Júlia bateu em seu ombro e Mia sabia exatamente o que isso significava, a garota ergueu uma de seus pernas e a colocou sobre o ombro da mais nova, que passou a distribuir beijos pela parte inteira da coxa da menor. - Boa garota, gosto quando não preciso explicar o que quero. - Júlia disse e ouviu a jornalista respirar fundo, enquanto buscava seus cabelos para ter um melhor apoio, Bergmann não podia negar, ela amava que Mia puxasse seus fios e tentasse controlar seus movimentos.

Mia ia falar algo para Bergmann, mas desistiu assim que sentiu o indicador da garota contra sua intimidade, o gemido que foi causado suprimiu qualquer tentativa de fala. Em seguida, a boca da atleta deixou com que apenas gemidos abafassem ocupassem o lugar, algumas frases de incentivo podiam ser ouvidas, mas raramente.

Júlia se levantou quando sentiu o gosto de sua mulher em seus lábios, selando-a  um beijo novamente. As mulheres pouco se importavam para o frio, por sorte delas Mia havia ligado o aquecedor no quarto, o que garantiu que mesmo molhadas ainda sentissem o calor delas acima de qualquer coisa. Os passos de água foram do box até a cama, onde Júlia se sentou e sobre ela Mia, que deixou que seus seios fossem tomados pra ruiva.

Enquanto isso, a mais direita de Mia deslizou entre as pernas da ruiva abaixo, que deixou um mordia assustada no peito da mulher ao sentir o primeiro dedo dentro dela. Porém, conforme o polegar de Mia estimulava a jogadora, mais dedos eram pedidos, Júlia segurava a coxa de Mia fortemente, tentando ir contra a vontade de gritar o nome da jornalista, porém ao sentir o orgasmo próximo a sua vontade foi maior do que tudo, assim deixando com que a Holanda ouvisse seu gemido final.

Mia sorriu satisfeita em vez o rosto avermelhado e suado da jogadora.

- Parece que você acabou de jogar cinco sets seguidos. - Mia disse tirando os cabelos de Júlia que cobriam seu rosto.

- Isso é bem mais prazeroso. - Júlia disse jogando Mia sobre a cama e descendo o pescoço dela com beijos.

- Amor. - Mia disse fazendo Júlia voltar para a altura de seu olhar. - Você já tá cansada? - Mia viu a mulher negar, a mais velha sorriu em direção da mesma. - Então, deixando realizar uma vontade que você já me contou. - Mia disse e Bergmann n precisou de explicação nenhuma, apenas subiu seu quadril até o rosto da jornalista e desfrutou da nova experiência sexual que estava vivendo.

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tenho vergonha dessas coisas, sou uma mulher pura. Mas, o que vocês não me pedem sorrindo que eu não faço chorando.

Chamego - Julia BergmannOnde histórias criam vida. Descubra agora