Capítulo 13

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Bangkok, Tailândia.

Na manhã de Domingo, Charlotte acordou após a noite de comemoração ao lado de seu pai, Sr. Austin. O homem mais velho estava tão feliz por cada vitória de sua filha, e também muito orgulhoso. Após deixar sua filha em casa e passar um pouco mais de tempo com ela. Ele retornou para sua casa em Chiang Mai, deixando seu coração e todos os cuidados de um pai protetor com sua filha.

Charlotte decidiu encontrar seus amigos naquela manhã de sol, Mew e Davikah esperavam por ela para um passeio, Aoom e Meena se encontrariam com eles a tarde. E, sem pensar duas vezes Mew havia chamado Benz para se juntar a eles. O que começou a fazer a presença de Benz mais frequente na vida de Charlotte e seus amigos.

— É muito bom estarmos todos juntos, reunidos novamente — disse Davikah, tomando um refresco, seu suco de laranja, enquanto caminhava ao lado do grupo.

— Devíamos ir ao museu, isso seria uma boa — disse Benz, olhando para todos com um sorriso gentil.

O grupo concordou, então Charlotte e seus amigos foram para o museu principal de Bangkok. O maior museu da Tailândia abriga uma vasta coleção de artefatos e arte tailandesa, desde antiguidades até exposições sobre a história do país. Benz adorava todas essas relíquias e sua histórias. Charlotte gostava de ouvir as histórias de Benz e seus conhecimentos através de estudos e pesquisas. O que fazia seus amigos achar tudo muito fofo e incentivar mais Charlotte se interessar por Benz.

Quando chegaram ao Museu, o grupo caminhava pelo o salão imenso admirando as artes e os artefatos expostos ali, enquanto Davikah e Mew pareciam curiosos ao olhar para um quadro em questão, Benz puxava sutilmente Charlotte para caminhar ao seu lado, mostrando os artefatos e suas histórias. Ao menos, o pouco que ele conhecia de cada coisa.

— Você gosta de livros de romances contemporâneos, gosta de músicas, cuidar de pessoas, e também de artes... O que mais? — perguntou Benz, olhando-a impressionado com ela, sorriso singelo.

— E ir ao Templo fazer méritos, você esqueceu esse detalhe — disse Charlotte, abrindo um sorriso encantador, olhando para ele.

— Ahhh, verdade. Quase me esqueci desse detalhe, é importante mencionar — disse Benz, sorridente para ela, — Você já conhece a história que ocorreu no Templo? Na verdade, é mais para uma lenda.

— Como assim? Há uma lenda sobre o Templo? — perguntou Charlotte, tendo sua curiosidade despertada.

— Ei, esperem por nós — disse Davikah, se aproximando com Mew ao seu lado, sorrindo para seus amigos a frente.

— Vocês já ouviram falar de alguma lenda no Templo? — perguntou Charlotte para Mew e Davikah, olhando curiosa, — Benz mencionou que há uma história que ocorreu lá.

— Uma história? Lenda? Eu não sei de nada — questionou Mew, curioso também.

— Então, conta pra nós o que você sabe, Benz. É um bom lugar pra lendas e histórias do Templo. Estamos no Museu — disse Davikah, abrindo um sorriso simpático.

Benz assentiu, caminhando com seus novos amigos pelo o museu, então ele parou por alguns instantes e sorriu.

— Há muitos séculos, nas colinas de Bangkok onde existe o Templo de Wat Phra Somdej. Nesse templo, duas jovens mulheres, "Niran e Kanya", se encontravam para fazer méritos juntas. Ambas eram dedicadas à espiritualidade e visitavam o templo regularmente, ajudando monges e oferecendo flores de lótus, símbolo da pureza e renascimento — começou Benz, olhando para seus amigos curiosos, — Com o tempo, Niran (Charlotte) e Kanya (Engfa) desenvolveram uma profunda amizade que logo evoluiu para um amor secreto. No contexto da antiga sociedade tailandesa, era impensável que duas mulheres pudessem amar-se abertamente, e por isso, elas mantinham seu amor escondido, encontrando consolo nos momentos que passavam juntas, em oração e meditação no templo.

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