Capítulo 16.

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Convencer Angel a me deixar levá-la pra casa foi um verdadeiro inferno

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Convencer Angel a me deixar levá-la pra casa foi um verdadeiro inferno. Ela insistia que suas pernas funcionavam muito bem, o que é uma ironia perfeita, já que foi exatamente o que eu disse quando Kie me pediu para dar uma carona a ela. Acho que está brava comigo, mas, pra ser honesto, ela sempre esteve. Já me acostumei, e até acho isso lindo de um jeito estranho.

Embora, claro, eu preferisse que ela fosse mais gentil e me deixasse chegar mais perto. Mas tudo bem, ela é teimosa. Vai demorar, mas eu vou encontrar um jeito de conquistá-la. Estou nessa há seis anos – não vai ser um bico ou uma cara amarrada que vai me fazer desistir agora.

Quando a deixei em casa e esperei que entrasse, não consegui evitar rir sozinho, lembrando do tapa que ela me deu. Porra, ela estava tremendo de frio, e eu só queria aquecê-la. Quando tentei abraçá-la, ela me empurrou e, sem hesitar, me deu um tapa. Fiquei meio em choque, mas, como tudo que vem dela, não pude deixar de gostar.

E então ela soltou: "Não ouse colocar suas mãos sujas em mim, você estava fodendo, isso é nojento!" Fodendo? Então ela sabe falar assim? Adorei como essa palavra soou na boca dela. E, pra ser sincero, ela estava certa. Era nojento. Eu nem pensei. Como o idiota que sou, só queria ajudá-la.

Pensei em estacionar o carro um pouco mais à frente, colocar o moletom e a máscara, e passar o resto da noite observando-a dormir. Mas ela não é burra, ligaria os pontos rapidinho: Damon sai, o Cara aparece. Então, segui direto pra minha casa.

Além disso, estou fedendo a cigarro, e esse cheiro... ela com certeza reconheceria. Não que eu me ache tão importante pra ela reconhecer o meu cheiro exato, mas dos cigarros? Isso com certeza ela lembra. Preciso parar de fumar antes de vê-la. Isso pode me entregar.

Quando finalmente cheguei em casa, tomei um banho bem quente e me joguei na cama, soltando um longo suspiro. Estava exausto, pra caralho. O jogo foi intenso, mas ganhamos pelo menos. Mesmo assim, se fosse por ela, eu ainda teria disposição. Tanto faz se fosse pra beijar cada pedacinho daquele corpo ou simplesmente ouvi-la me xingar por horas.

Qualquer coisa, desde que fosse com ela.

Fecho os olhos, e tudo o que vejo é ela se virando pra mim. Deus, ela é ainda mais bonita do que eu imaginava. Seus seios são... na medida certa, do tipo que caberia perfeitamente na minha mão. A cintura fina eu já havia notado, mas os quadris... mais largos do que pensei, as coxas aparentemente grossas, e porra, aquela bunda, levemente grande, nada exagerado, mas agora minha curiosidade só aumentou. Ela é perfeita, do jeito certinho pra mim.

Será que ela não percebe isso?

Meu pau já estava ficando dolorido dentro da cueca. É sempre assim, só preciso pensar um pouco demais nela e já fico pronto pra subir pelas paredes. Maldita Angel Miller. Me viro de bruços, frustrado, soltando um grunhido abafado no travesseiro. Dou um soco no colchão, só pra descontar a raiva, mas depois relaxo, soltando os músculos. Foda-se Angel Miller.

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