Capítulo 42.

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Descemos do carro e eu fiquei alguns segundos paralisada, observando a casa de Damon pela primeira vez

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Descemos do carro e eu fiquei alguns segundos paralisada, observando a casa de Damon pela primeira vez. Era totalmente diferente do estilo tradicional americano da minha própria casa. A casa era moderna, de dois andares, com uma fachada contemporânea. À esquerda, uma grande janela de vidro ia do chão ao teto, cercada por uma parede de pedra. No segundo andar, uma varanda com guarda-corpo de vidro se projetava sobre a área da garagem, e o caminho de pedras que levava à entrada estava cercado por pequenos arbustos decorativos e palmeiras. Era linda, e fazia sentido — a mãe dele era arquiteta, então não podia ser diferente.

Já estávamos na garagem, então entramos pela porta lateral, e logo me deparei com uma sala imensa. O pé direito se estendia até o segundo andar, e a luz natural entrava pelas janelas gigantes, iluminando os móveis impecavelmente dispostos. Tudo era de um bom gosto absurdo, com tons suaves de bege, cinza, branco e madeira. Fiquei encantada, observando cada detalhe. Era como se cada canto tivesse sido pensado milimetricamente.

— Ah! Oi! Filho, você não disse que traria... Hã... Não tem problema. — Ouvi a voz de Elizabeth, mãe de Damon, vinda de outra parte da casa.

Ela apareceu, e imediatamente senti uma mistura de nervosismo e timidez tomar conta de mim. Elizabeth me abraçou rapidamente, e logo em seguida, alisou meus cabelos com cuidado, como se já nos conhecêssemos há tempos.

— Tudo bem, querida? — ela perguntou, com um sorriso acolhedor. Eu sorri de volta, mas a sensação de não saber o que dizer me deixou um pouco sem jeito.

Ela era jovem e tão bonita. Sua pele morena brilhava como a de Damon, sempre parecendo bronzeada e saudável. Os cabelos negros e longos, com leves ondas, eram idênticos aos dele. O corpo dela era de uma elegância de matar, e o jeito como se movia transparecia confiança. Usava uma calça de alfaiataria preta e uma camisa de cetim branca impecável, combinada com saltos e acessórios de ouro e prata. Ela não usava maquiagem, mas parecia não precisar de nada.

— Está com fome? Estou preparando um lanchinho. O Damon sempre chega com uma fome de sete mendigos — brincou, acariciando meu ombro de leve.

Meu estômago estava embrulhado de nervosismo, então balancei a cabeça.

— Estou bem, obrigada — murmurei.

— Viemos terminar o trabalho, mãe — Damon interveio.

— Ah, claro, sem problemas. — Ela sorriu, e então me viu olhando ao redor. — Gostou da casa? — perguntou.

— É muito bonita — murmurei, ainda observando os detalhes.

Elizabeth riu, satisfeita.

— Que bom que gostou! Meu marido acha tudo um pouco exagerado, mas eu adoro.

Antes que eu pudesse responder, o olhar dela desviou, e sua voz firme cortou o ar.

— Ei! Ei! Ei! — chamou, olhando atrás de mim. Virei para ver Damon revirando os olhos. — Você não está pensando em sentar essa bunda suada no meu sofá, está? Vai tomar banho!

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